Dia de luto na Rússia

Um grupo terrorista, alegadamente, gente do estado islâmico, perpetrou na passada Sexta-Feira, um abominável ataque numa sala cheia de gente que assistia a um concerto de uma banda pop local.

Debaixo de uma saraivada de balas de armas automáticas, vulgo metralhadoras, 4 homens ceifaram a vida, a esmo, de 133 pessoas, causando ainda mais de uma centena de feridos, alguns em estado grave. Há ainda a salientar, que os grupos de socorristas procuram nos destroços do espaço, que ficou reduzido a um monte de escombros depois de os atacantes terem provocado um incêndio, por sobreviventes, já que há gente ainda  desaparecida.

Uma monstruosidade que ninguém merece sofrer, já que o ataque é feito sobre população civil, que não deveria ser responsabilizada desta forma tão terminal, pelos erros diplomáticos e políticos de meia dúzia de eleitos que mais não fazem senão erros crassos que levam a estas manobras de retaliação. Enfim, como sempre, é o cidadão anónimo e comum o primeiro a padecer destes horrores bélicos.

Era bom que Putin para além de homenagear os seus concidadãos mortos, se lembrasse da mortandandade e da debandada infligida ao vizinho Povo da Ucrânia, que parece não mais ter fim...

E Putin ganhou... Oh!...

Que inesperado, não é verdade? Mas afinal, quem é que duvidava que o cacique, que o ditador, que o autor de crimes perpetrados contra a Humanidade, não iria ganhar? Era uma vitória(?!) mais do que anunciada, mais do que esperada, uma vez que o poder tirano de Vladimir Putin sobre todo o seu Povo, é por demais evidente e ninguém neste Mundo o ignora.

Sem oposição, sem contestação, sem contraditório, sem chama, sem alma, sem a mais elementar liberdade, o Povo encarneirou naquilo que lhes disseram, sibilamente, que tinham que fazer, senão... Senão, haveria que aguardar por represálias, por detenções arbitrárias e sem acusação, haveria que esperar por torturas, por todo o género de malfeitorias, quiçá, a morte incluída...

E Putin ganhou, para desgraça de muitos milhares de seres humanos que vão pagar um preço demasiado alto, por tão alto, uma vez mais, o terem colocado!

Czar dos infernos...

Vladimir Putin vai ser "eleito"(?!) uma vez mais, Presidente da Federação Russa. E essa eleição tem amanhã, Domingo, o seu último dia. Depois, bem depois é só contar os votos e dizer ao Mundo que este Czar dos Infernos e autocrata dos tempos modernos, vai prolongar a sua liderança eivada de sangue, de muitas mortes e de muita tortura, à mistura.

Vai ser eleito... Quem elege esta personagem tão sinistra e tão usurpadora da liberdade e dos direitos fundamentais de todos os seus concidadãos? Será o Povo, na sua esmagadora maioria tão analfabeto que não vê o óbvio, ou por outro lado, o regime ditatorial, autocrático e que esmaga todos os que se lhe oponham, faz com que a população tema pela sua sobrevivência, e nessas condições apouca-se, acobarda-se, encolhe-se e não faz frente ao ditador?

Qualquer que seja a perspectiva com que olhemos o "amanhã" dos Russos, uma coisa é certa: o Mundo vai continuar a ter esta atmosfera arrepiante e medonha em que meia dúzia de poderosos ensombram o futuro da Humanidade, manipulando, usurpando, torturando a seu bel prazer... É que, infelizmente, não estamos tão diferentes quanto isso, se nos compararmos com os Visigodos ou os Celtiberos!

  

Dois anos..., faz hoje dois anos!

Faz hoje dois anos que a Rússia invadiu o vizinho Ucrânia. 

Faz hoje dois anos que o novo Czar dos tempos modernos ordenou a destruição e morte de forma indiscriminada. 

Faz hoje dois anos que Vladimir Putin deu ordens para que a hecatombe, a tragégia, o caos e os escombros passassem a fazer parte do quotidiano Ucraniano.

14 Milhões de deslocados, mais de meio milhão de vidas entre as perdas militares de ambos os lados, cerca de dez mil mortos civis, mais de sessenta mil feridos entre a população são números catastróficos que, infelizmente, vão continuar a crescer já que se não vislumbra um termo para o fim das hostilidades.

Putin a fazer história. Putin a ficar na história. Até quando, Putin?

Navalny foi apagado!...

Essa grande Nação sob a égide de um facínora, fez ontem mais uma das suas torpes tropelias... Fizeram calar para todo o sempre a "voz", o grito, a vontade indómita, o querer até mais não poder, o idealista, o Homem dono de uma acérrima convicção de que o futuro daquela Nação imensa passa, também, pelo direito a um futuro melhor, pela direito à liberdade, não só de movimentos e de geolocalização, mas, e sobretudo, o direito a ter opinião e a exprimi-la livremente-

Alexei Navalny terá por direito próprio, um lugar de eleição na História da Rússia. Pagou esse direito com a própria vida. Malvados sejam todos os autocratas, todos os ditadores, todos aqueles  que se acham bem acima de todos os outros. Ainda bem que a vida é justa e no seu acto final, a morte, nos trata a todos por igual. Acabam-se os motoristas, acabam-se as limusinas, acabam-se as mordomias e lá vão eles, tal como todos nós para debaixo de sete palmos de terra.

Cínico, déspota, desprezível

... "Todos nós compreendemos que é difícil utilizar equipamento pesado em zonas residenciais. 

Terá consequências graves para todas as partes. E, acima de tudo, as vítimas civis serão absolutamente inaceitáveis. Há quase 2 milhões de pessoas a viver ali", declarou Putin.

O texto acima é um excerto das declarações proferidas por Vladimir Putin, referindo-se à guerra entre Israel e o grupo terrorista Palestiniano do Hamas. É absolutamente confrangedora a sequência "...E, acima de tudo, as vítimas civis serão absolutamente inaceitáveis..."

Que miserável. Que desprezível. Que cínico. Que desavergonhado, que louco é este que governa os destinos de uma das maiores Nações do mundo? Como se este déspota, este autocrata, este ditador horripilante não carregasse já em cima dos seus ombros centenas de milhar de mortos quer entre os seus soldados, quer entre aqueles a quem declarou guerra. Como que é que esta hiena humanóide consegue conciliar o sono e dormir, como?

N.B.: sequência em itálico extraída do site da prestigiada Euronews.

Hipocrisia e cinismo!

O rocket que caiu sobre o Hospital, em Gaza, matando cerca de 500 inocentes continua a merecer investigação profunda, célere e assertiva no sentido de criminalizar os responsáveis de tão hediondo acto. É um imperativo de consciência, é uma necessidade que não pode escamotear, de maneira nenhuma, a procura incessante de quem foi o responsável último.

Não querendo alimentar nenhuma teoria que pode escapar à verdade, não vim a este espaço para extraír ilações, fazer suposições, ou sequer, alimentar guerras de espiões... Não, vim aqui por necessidade de expressar grande revolta e uma forte consternação, face ao cinismo, à hipocrisia e à demagogia de pacotilha de que Vladimir Putin é feito. 

Então o homem, de visita à China, comentou a explosão e morte no Hospital, em Gaza como uma atrocidade, um verdadeiro horror a merecer a condenação do mundo, em geral, e a apelar a um rápido cessar fogo entre as partes beligerantes. É preciso ter descaramento, é preciso ter memória curta, ou nem sequer a ter, é preciso ser muito mesquinho, muito cinico, muito louco para fazer de conta que ele, ele mesmo, é responsável por este mesmo tipo de crimes e numa quantidade avassaladora: Quantos hospitais, quantas maternidades, quantas escolas, quanto blocos residenciais, quantos teatros? E uma estação de comboios pejada de gente, com cerca 4.000 pessoas em fuga, tudo isso, ele mandou bombardear na Ucrânia... Como é que este homem se arroga falar e criticar o outro, quando ele próprio é uma fera alucinada do mesmo jaez?...

Mãos de guerra

Um artigo do jornal "I online" que pode consultar clicando aqui

Kim Jong-un, líder da Coreia do Norte, esteve de visita à Rússia durante 5 dias, tendo-se encontrado com Vladimir Putin numa das extremidades da Federação Russa, mais concretamente, na zona de Vladivostok.

Das conversas tidas nada transpirou para os meios de comunicação social, mas não custa muito inventariar qual a, ou as temáticas que ambos levaram para a mesa de reuniões.

Saliente-se que Kim Jong-un se fez transportar no seu comboio privado, todo ele blindado - de que, ou de quem tem medo este menino mimado? - e que trocou presentes, ditos de cortesia, com Putin que utilizou o governador regional de Primorie como seu mandatário. Quanto aos presentes, "tudo como dantes, nada de novo no quartel de Abrantes", ou seja, não foram além de artefactos bélicos: Putin foi presenteado com uma espingarda pelo seu homólogo, tendo este recebido em troca, 5 drones explosivos, 1 de reconhecimento, um colete à prova de bala (não vá o demónio tecê-las) bem como vestuário especial não dectetável por câmeras térmicas. Como se vê, homens de paz, de diplomacia, de consensos internacionais. E o Mundo, ou uma grande parte dele, está nas mãos desta gente: autoritária, ditadora, autocrata para me não alongar muito mais!

Ucrânia - e a dôr continua

Todos os dias, mesmo naqueles em que dela não falamos, por que  não queremos, por que achamos não ter o direito de a tornar banal, quando todos sabemos o quão violenta, quão brutal, quão bestial, quão horrenda é a dôr de todos aqueles que todos os dias estão sob uma saraivada de obuses, de rockets, de mísseis que tudo destroem, que tudo arrasam, que tantos matam... É isso, é demasiado dolorosa, é por demais sanguinária a luta que todos os dias se trava em território Ucraniano, só porque sim, só porque um louco depravado se acha com direito a tomar de assalto e a qualquer preço, o território de uma Nação independente e soberana, à luz do direito internacional.

Não concebo quem preconiza que a paz nesta guerra iniciada pela Rússia contra a Ucrânia, possa vir a ser alcançada por uma mesa de conversações com negociadores diplomáticos de, não importa, que quadrantes com vista ao restabelecimento daquilo que todos ambicionamos. Não, não se negoceia a paz com quem nos invadiu a casa, com quem nos roubou a vida de entes queridos, com quem ainda está naquilo que é nosso ameaçando-nos com uma arma e dizendo-nos: "só te resta ficar de joelhos"! Como é possível negociar, fazer acordos, estabelecer compromissos com quem nos rouba, com quem nos mata, com quem nos maltrata, com quem nos quer tirar não só o telhado, mas também o chão?

Zelensky tem razão. os Estados Unidos têm razão. A Europa tem razão. O Mundo livre tem razão. A paz na Ucrânia só se conseguirá quando o último soldado, o último tanque, o último carro de combate russo estiver na fronteira Russa. É lá que pertencem, ide pois para a vossa terra, que a seguir falar-se-á de paz!

Putin, "TPI" e Xi-Jinping

Os líderes da Rússia e China estiveram esta semana reunidos em Moscovo. A congeminar o quê? Isso, só lá mais para a frente se saberá, mas o que é certo, é que a mensagem pública de Xi Jinping deixou a Putin, não foi tão encomiástica quanto a que aquele esperaria. O Futuro próximo, no entanto, se encarregará de nos confirmar do alcance que tal aliança(?) poderá ter. A despeito de ter passado a "procurado", segundo o Tribunal Penal Internacional, Xi não viu nisso motivo suficiente postergar a visita à Rússia e ao consequente aperto de mão com tal personagem...

Enquanto isso, a Rússia bombardeou e destruiu mais um edifício onde funcionava uma Associação com fins Humanitários, não deixando mais que pedra sobre pedra. É indescritível e criminoso! É hediondo e de uma malignidade atroz isto de bombardear a esmo alvos civis, edifícios de apartamentos, estações de caminho de ferro, escolas e creches, paragens de autocarro, teatros e salas de arte e, agora, até uma edificação que mais não tinha, senão bens humanitários para ajuda àqueles que já nada têm para sobreviver, que não seja a coragem de quererem continuar vivos. Que chacina esta que Putin leva a cabo tendo por fim último nada mais que a anexação de território soberano, independente, que aquele sonha voltar a dominar a seu bel prazer. Que monstruosidade e que sofrimento aquele que o Povo Ucraniano tem vindo a sofrer às mãos deste facínora e dos seus correlegionários.

Um ano de horrores...

Estamos muito próximos, sómente a meia dúzia de horas do dia em que se assinalará a passagem de um ano sobre a bárbara invasão Russa em terras da vizinha Ucrânia.

Num primeiro impacto o Mundo ficou siderado, incrédulo, em verdadeiro estado de choque, pois não se acreditava que uma tal declaração de guerra passasse da mera especulação jornalística e diplomática para o campo de batalha. Infelizmente, não era um sonho mau, não era uma terrível insónia! Não, tratava-se da verdade nua e crua e de toda a brutalidade que a acompanhava...

Há cerca de 13 milhões de Ucranianos deslocados, que tiveram que abandonar tudo, deixar tudo para trás e fugir. E, há dôr, sofrimento e lágrimas de sangue pelos muitos milhares que, entretanto, já desapareceram fruto deste acto estúpido, cruel, arrogante e ganancioso de um déspota, de um ditador, de um autocrata miserável, que tudo o que mais ambiciona é ampliar as fronteiras do seu imenso território, anexando territórios vizinhos de Países soberanos e independentes, que mais não queriam, senão viver as suas vidas em paz e sossego.

Entretanto, não se vislumbra luz ao fundo do túnel que possa fazer antever um fim para toda a desgraça que se vive na Ucrânia, e um pouco por todo o lado, já que quer o queiramos, quer não, o que por lá se passa tem impacto pelos quatro cantos do mundo. Até quando, até onde, e, como se travará esta horrenda hecatombe?

Guerra, até quando?

Um dos seres mais odiados da actualidade - Vladimir Putin - continua a ordenar a chacina diária a que somos obrigados a assistir, via televisões do Mundo.

Hoje, foi em Kherson que a artilharia Russa, quer seja através de rockects, de mísseis, ou drones altamente letais, atingiu mais um hospital... Como se naquele edifício existissem armas ou um batalhão de soldados fortemente equipado que os Russos se propusessem eliminar. Nada os detém, nada os leva de uma vez para os quintos dos infernos, bem como, ao seu comandante supremo e todos os outros que lhe estão imediatamente adjacentes.

Os Ucranianos, independentemente, do número de baixas civis que deverá ser absolutamente avassalador, continuam a defender com unhas e dentes cada metro quadrado do seu território. E, não há argumentos para que os passamos criticar, pois limitam-se a defender o seu solo Pátrio da invasão e ataque devastador de um vizinho que está tornado num inimigo ganancioso e opressor.

Daqui a nada, esta malfadada guerra fará um ano desde que a Federação Russa invadiu pela força a Ucrânia. Não se vislumbra, para grande desgosto de uma grande parte da Humanidade, que esta explosão bélica possa terminar ainda durante o ano em curso. Infelizmente, nada aponta para que tal possa acontecer neste breu de uma noite fria... Até que tal amanheça, muitas vidas mais se perderão de ambos os lados da barricada, mas, tristemente, parece que nós não sabemos viver em comunidade sem nos guerrearmos constantemente... Somos assim, é da História!...

Opositores a Putin

O 1º.passo para uma nova era na Federação Russa

Está hoje reunido na Polónia, um grupo pró-democracia, composto por elementos opositores a Vladimir Putin, que visa preparar uma alternativa de governo norteada por principios de liberdade e democracia. Alguns, senão a maioria dos elementos que compôem este grupo, são ex-membros da governação Russa, pois ocupavam, até à sua fuga, cargos electivos na referida administração. São 51 membros, dos quais se espera, um primeiro passo rumo a novos dias para o Mundo.

O artigo é do prestigiado Sapo e consta do 'link' acima e, subscrevemos na íntegra o título que o seu autor lhe atribuiu: "É um momento histórico".

Sonhemos com um amanhã melhor, com um novo olhar de esperança no futuro.

"A vitória será nossa!" - que vitória???

Putin assinou hoje o "tratado de anexação" das 4 regiões Ucranianas que todo o mundo conhece, à Federação Russa. 

Em discurso à Nação, por entre vários considerandos que nem vale a pena citar, garantiu que "a vitória será nossa!" Mas, que vitória? Com que direito é que se outorgam ter passado a ser donos de solo Ucraniano, País soberano, independente, com integridade territorial reconhecida internacionalmente? Com que direito clamam por vitória, quando tudo o que conseguiram foi destruir, desmantelar, arruinar, matar, separar, expoliar?

Não se pode adivinhar o amanhã, mas cremos que o Povo Ucraniano, sofredor, heroico e indómito, não vai deixar que o vizinho usurpador fique sem resposta adequada.

Referendos Horribilis

Nas quatro regiões Ucranianas - Lugansk, Donetsk, Kherson e Japorijia - realizaram-se Referendos, entre 23 e 27 do corrente, que mais não são que crueis falsidades impostas aos habitantes Ucranianos. Putin já veio a terreiro declarar que, com percentagens do SIM avassaladoras, se prepara para assinar amanhã, com os respectivos chefes pró-Russos dos referidos territórios, o acordo(?!) de anexação à Federação Russa das ditas zonas.

Miserável mentira, desvirtualização da verdade tão vil e tão cínica, que é uma dor de alma imaginar que aquelas áreas pertencentes a um País independente e soberano desde há mais de 30 anos, possa ser possuído por um qualquer invasor, capitaneado por um déspota execrável, desprovido da mais elementar razoabilidade para entender que aquilo que intenta, jamais será conseguido. 

E, jamais o será, por que há um verdadeiro genocídio como pano de fundo, a manchar de sangue a memória de todos os Ucranianos que sobreviverem. Jamais esquecerão a morte, a tragédia da perda de muitos dos seus entes queridos, jamais esquecerão a destruíção, a ruína em que o invasor lhes transformou a terra, as suas cidades e vilas, mas, também, as suas próprias vidas. São dores, são mágoas, são ressentimentos que vão estar sempre lá, nos seus corações por uma data de gerações que ainda estão no porvir.

Putin estará sempre presente, como a cabeça maléfica que um dia, lhes mudou - e não só a deles - todas as suas vidas!...  

Putin discursará às 6h da manhã...

Anuncia-se um discurso à Nação.

A hora é cerca das 6 da manhã de amanhã, dia 21 de Setembro de 2022.

O que virá por aí? O que terá este homem para dizer ao seu Povo e ao Mundo?

A insanidade de que dá mostras e o contágio que, via propaganda tem estado a transmitir para dentro, fazem pensar que nada é impossível. Tudo é passível de acontecer, tendo ao leme de uma das maiores Nações do Mundo um tal ser...

Oxalá "possamos amanhecer" com os ventos da mudança, com a serenidade de que todos carecemos!...

Lugansk já caíu...

Segundo nos revela a comunicação social, a provincia de Lugansk, no Donbass, acaba de ser ocupada na sua totalidade, após a tomada pelas forças Russas do seu último bastião, ou seja, a cidade de Lysichansk. Depois de Severodonetsk, eis que Lysichansk também capitula. Triste realidade esta, pois tal notícia só vem adensar o que já se temia: a Rússia de Putin não tem limites, está como uma locomotiva desgovernada que tudo cilindra, tudo esmaga, tudo destrói na sua passagem sangrenta.

Uma Ucraniana, já bem entrada em anos que acabava de perder filhos e netos, tendo ficado para trás, por não se sentir com forças para encetar uma fuga rumo ao desconhecido, fez uma pergunta, mais ou menos assim, com lágrimas a escorrerem-lhe pelo rosto: "quando é que isto acaba? quem pára Putin e o seu exército? quem, no mundo, é capaz de nos acudir, pondo fim a esta chacina, a esta mortandade?

É a pergunta que a todos nós abala a consciência...

Putin, a morte personificada

Continuam a matar indiscriminadamente, continuam a ceifar vidas inocentes que nem sabem do porquê de todo o inferno que lhes está a acontecer. Maldita "Besta Russa", amaldiçoada máquina de guerra que tudo leva na frente, tudo destrói, tudo aniquila, tudo reduz a escombros e cinzas.

Desta vez, foi um Centro Comercial que desapareceu, que sucumbiu, sabe-se agora, a dois mísseis-bomba de 500 kgs cada, largados por caças da força aérea Russa.

Há muitas mortes a lamentar, há muitos bocados de gente apanhados nos destroços. Há muita lágrima para chorar por entes queridos que ali ficaram para todo o sempre. E vai haver um enormíssimo sentimento de revolta, naqueles que estando agora a crescer para a vida, vão passar o resto dela a quererem justiça pelos seus mortos e a exigirem a reposição de tudo aquilo que lhes tem sido roubado. Não vai ser fácil que as próximas duas gerações de Ucranianos ultrapassem todo o massacre, toda a miséria humana, toda a fome, toda a destruíção a que têm estado sujeitos.

A máquina Russa liderada por uma meia dúzia de loucos com Putin à cabeça, não dá mostras de parar de uma vez, aquilo que, na maioria dos casos, pode e deve ser considerado um autêntico genocídio.

De volta às trevas

A Guerra está aí!...

Depois da invasão Russa sobre território Ucraniano, o mundo arregala os olhos de assombro, como que não querendo acreditar que tal possa estar a acontecer. Mas, infelizmente, já lá vão oito dias desta catástrofe humanitária!

Os Ucranianos estão, bravamente, a defender com unhas e dentes o seu território. Mas, é bom que tenhamos capacidade para o reconhecer: ao lutar como o estão a fazer, não defendem sómente o solo pátrio. Não! Defendem também a Europa, a União Europeia, defendem valores com os quais nos identificamos como, a liberdade, a democracia, a solidariedade, a ordem internacional estabelecida no Ocidente. Estão a lutar como Cossacos que são... Estão a lutar pelo direito a existir!

Putin acusa os Ucranianos de serem gangsters perigosos, de promoverem o neo-nazismo, de serem pouco menos do que perigosos ditadores que têm todo um Povo subjugado e que, por isso, há que os desmilitarizar, há que lhes roubar a identidade, há que lhes agrilhoar a vontade de serem livres e poderem decidir sobre o seu futuro. Putin, o embusteiro, o agressor, a "mão criminosa" que tem ordenado bombardeamentos a instalações civis, a escolas, a hospitais, a creches, Putin, o responsável mor pelo maior êxodo de pessoas deste novo século. Infelizmente, vai ficar na História pelas piores razões, pelos olhos metálicos, frios, destituídos de emoção... Vai ficar na História como responsável pela dôr, pelo sofrimento, pela separação de Pais e Filhos, pela vida desfeita de muitos e por rios de sangue de tantos mais...

Dia negro para a Humanidade

24 de Fevereiro do ano de 2022. Data que ficará na História como o dia em que a Rússia invadiu pela força, a Ucrânia, país soberano e independente desde 1991.

Putin, no poder desde há 22 anos e que se autoproclama como o Presidente de todos os Russos, pelo menos, por mais 15 anos que hão-de vir, teve a atitude hedionda de mandar avançar todo o poderio bélico que desde há semanas, estava a colocar na fronteira do país vizinho.

A Ucrânia, com forças militares bem reduzidas, por comparação com os da gigantesca Rússia, tem estado a sofrer ataques sucessivos que vão martirizando vidas, vidas que já se perderam na hecatombe dos recentes acontecimentos, famílias que fogem, que choram e gritam o seu desespero perante a fúria vampiresca do invasor maldito.

Por quanto tempo, até onde irá esta espiral de demência, até quando se manterá este lamentável acto de impiedosos ataques perpetrados pelos Russos, à ordem do seu sinistro Presidente, é a pergunta que me invade e que estará, por certo, no coração de milhões de seres humanos? Quem lhe porá cobro?...