16 julho, 2009

Para Lisboa?...

Estou a "ver" a entrevista que o Socialista António Costa está a dar à Jornalista Judite de Sousa.
Há dias vi uma outra protagonizada pelo Social Democrata Pedro Santana Lopes.
Sou um animal político como o são todos os Seres pensantes; posso dizê-lo e afirmo-o: não me identifico com nenhuma força política do nosso panorama actual. Tenho e faço as minhas opções no momento de votar. Mais adianto que, neste momento, sei em quem não votarei, só não sei, ainda, a quem darei o meu voto.
Mas, sendo só a minha opinião e valendo esta aquilo que vale, não deixo de a manifestar: António Costa é nitidamente melhor que o "resto".

Precariedade vs Professores

A questão da Educação é fundamental. Dela emanarão os pilares básicos que continuarão a manter bem vivos os conceitos de Portugalidade, de Sociedade Organizada e Evoluída, de Respeitabilidade na Igualdade, de todos nós, falantes praticantes da Língua e Cultura Portuguesas. Valter Lemos veio a terreiro proclamar que hoje será assinada na Assembleia da República, a Lei que acabará(?) com a precariedade de 15.000 professores que trabalham, sofrem e choram com o Bem ou Mal de que gozam ou padecem os seus alunos. Profissionais, licenciados como todos os outros que 'fazem' a Escola, mas que não tiveram, pelo menos até aqui, os mesmos direitos; não tiveram ao nível da remuneração, da respeitabilidade, da consideração, da integração no sistema escolar e na "Escola" em plenitude, da estabilidade social e psicológica... Têm sido remunerados, pelo poder autárquico, de forma aleatória. Algumas Câmaras pagam consoante os seus orçamentos contra a emissão de recibos verdes. Cena triste esta dos recibos verdes, que já em tempos aqui abordamos. Quanto à Lei, quanto à precariedade, quanto à instabilidade, aqui voltaremos à temática mas, primeiro, deixemos que a Lei em questão seja ratificada.