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11 janeiro, 2012

PSD - Tomo II, endireitem-se!



Nos meios da comunicação social li que o sr. do pintelho, perdão, Eduardo Catroga, vai ganhar anualmente como administrador da 'EDP' qualquer coisa como 639.000 Euros!!! Que indecoroso, que pouca vergonha, que falta de sensibilidade! Um só homem ganhará por mês, ou ano, conforme queiramos fazer os cálculos, o mesmo que 106 trabalhadores que aufiram o ordenado mínimo. CENTO E SEIS TRABALHADORES, 106 famílias portuguesas é a equivalência dos ganhos que este simples homem, velhote, já com idade suficiente para estar reformado e dar lugar a mais novos, com sinais evidentes de perda de acutilância e argúcia, e até, de algum coeficiente de equilíbrio e bom senso,em nítida perda de alguns pressupostos essenciais para um gestor em pro-actividade, é quanto vai ser pago a este cavalheiro, como "contrapartida" pelos bons serviços prestados anteriormente.
Não foi isto que Passos Coelho disse aquando das eleições. Afinal, depois de um louco mentiroso, parece que vamos ter um mentiroso louco.

07 dezembro, 2009

Recibos Verdes e... Falsos!

Há 900.000 portugueses que trabalham a Recibos Verdes. Verdes e falsos!!!

Aquele é emitido por um trabalhador quando presta serviço a uma entidade empregadora (não pertencendo aos Quadros desta). Por legislação de 2008, este trabalhador tem direito à feitura de um Contrato de Trabalho onde, entre outras coisas, é estipulado de forma escrita,  a carga horária semanal, o horário de trabalho, a sua duração em meses, a retribuíção pecuniária a atribuir e a submissão hierárquica a uma chefia, ao cumprimento de regras internas da entidade empregadora e ao local onde se presta o serviço em causa.

A ambas as partes ficam cometidos, direitos e deveres, sendo que ao trabalhador compete descontar 11% para a Seg.Social e o restante à entidade empregadora; o trabalhador com contrato tem direito a 14 meses anuais de salário, subsídio de doença, de alimentação e de desemprego.

O Drama (com maiúscula) é que tantas, tantas vezes, mesmo com um contrato assinado, as entidades empregadoras não ligam patavina nenhuma ao que está no legislado, estão-se nas tintas para a responsabilidade social, riem zombeteiramente das Inspecções do Trabalho e das queixas judiciais, pois sentem que, quer uma, quer a outra, levarão demasiado tempo para repôr a verdade das coisas.

Assim sente o 'poder' instalado: quer o governativo, quer o autárquico. Assim sentem os grandes grupos económicos (a Banca, os Seguros...). Assim, se impõe a quem trabalha condições nada edificantes, assim se usurpam direitos, assim se frustram cidadãos, assim se roubam portugueses, assim se amesquinham e apoucam homens e mulheres da nossa terra. Mas, tenham cuidado, pensem um pouco mais p'ra além dos vossos próprios umbigos; um dia destes, pode alguém achar que o "copo transbordou" e...