25 abril, 2015

Évora merecia melhor

A MINHA INCREDULIDADE JÁ NÃO TEM LIMITES - LEIA-ME, SE QUISER!

O 25 de Abril já não é o que era.
Neste dia costumávamos comemorar conquistas como a liberdade, respeitabilidade, credibilidade, honorabilidade, equidade, enfim... Tudo o que estivesse nos antípodas de ditadura, prepotência, narcisismo, despotismo, elitismo, esclavagismo...

Não entendo, deveras, como é que há portugueses que decidiram celebrar aquela data com mais uma romagem a Évora, onde depositaram flores nos caracteres que compõem o nome da cadeia e gritaram o nome do homem. Chegou-se ao cúmulo de pagar uma avioneta que sobrevoou a cidade com uma tarja alusiva à personagem.

Com tanta disponibilidade financeira por parte dos que lá foram, pergunta-se, depois da seguinte afirmação: "há quase três milhões de portugueses a viver no limiar da pobreza...". Porque não se canalizam os dinheiros deste folclore para os que mais precisam? Há razões que a própria razão desconhece!

Segurança Social, quietinha s.f.f.!

Diz-se por aí que o PS não tem liquidez para pagar rendas e consumos eléctricos e de água de algumas das suas delegações. A ser verdade, que má gestão interna tem feito o maior partido da Oposição, das suas contas do dia-a-dia.

Ainda no "diz-se que diz-se" se escutou que o mesmo PS não tem verba necessária para pagar os custos da sua próxima campanha eleitoral. Reíterando as mesmas fontes - comunicação social - preparam-se para contraír um empréstimo(!?) de cerca de Um Milhão e Meio de Euros para levar o seu "folclore" aos quatro cantos deste naco da Europa. Meu Deus, como é que esta gente há-de querer assumir o governo de um povo, quando nas suas contas internas, que não deveriam passar de meramente episódicas, se comparadas com as da Nação, como é que esta gente, repito, prepara o futuro, o amanhã de todos nós? Que mal preparados estamos e que maus tempos se avizinham, se a julgar pela descrença que campeia, pela ignorância reinante, e pelo cansaço infligido e sofrido de tantas e tantas consequências que nos marcam o corpo, se não soubermos distinguir entre o MAL MENOR, e cortarmos rente a loucura de uns tantos que já nos prometem o Céu, esquecendo que ainda temos bem presente na memória, o que certas loucuras nos têm custado...

Alvitra-se mexer na Segurança Social delapidando-a, para devolver dinheiro ao bolso dos portugueses. Não se pensa mexer no IVA, o imposto mais abrangente de todos os que suportamos. Não, no IVA nem pensar! A TSU de trabalhadores e empresas é o alvo, e nestas condições a Segurança Social verá as suas receitas diminuídas em milhões. Uns dizem que é possível fazê-lo - os que almejam o poder -, outros garantem que os sacrifícios têm que ser mantidos alguns anos mais, a fim de se lançarem alicerces para um crescimento sustentável e equilibrado que possa garantir o futuro. Ou seja, para um  mero cidadão sem especiais conhecimentos de macro economia como eu, parece que os que chegam estão a propôr trocar o certo pelo incerto, o seguro pelo duvidoso, o estável pela mera utopia, onde se sabe quando se parte, mas jamais se sabe quando, como e aonde se chegará. 

Abramos a mente, estejamos atentos e, independentemente, de nenhum deles ser "bom", tenhamos o bom senso de não embarcar em naus, cujo naufrágio (a julgar pelas enormidades ditas) se anuncia iminente.