16 junho, 2011

"O casaquinha"

Hoje, é um dia para recordar, talvez mais tarde, quem sabe?
Hoje, entrou-me pela casa dentro um ser estranho, arrogante, licenciado numa qualquer área (coitada da dita; empobreceu-se com a frequência de tal criatura), burro como uma porta...
O dinheiro é a mola que o move, e para o conseguir às pazadas, arremete desenfreado com as pontas em riste, qual touro na arena a atacar as tábuas.
Para mim é, e será sempre "o casaquinha".
Hã, como, não sabem de quem se trata?
Descansem, um dia destes... digo-vos quem é!

"S O S" Portugal

Portugal está transformado num "corredor de fundo", que é como quem diz: só nos resta correr, correr, correr muito, pelo menos nos próximos dois anos, segundo foi anunciado pelo próximo Primeiro Ministro.

E, vamos correr até à exaustão, até ao esgotamento de todas as nossas energias para reganharmos a confiança dos mercados, a confiança da Europa e de todos os outros parceiros com os quais vamos ter que lidar de perto nos próximos anos. Trata-se de uma corrida tipo maratona, longa e cansativa, cuja meta é um deficit de 5,9% para apaziguarmos os nossos interlocutores.

Na nossa corrida vamos ter que saltar muitas barreiras entre as quais se destacam:
congelamento de salário mínimo e de pensões;
aumento dos medicamentos e de taxas moderadoras;
congelamento ou, corte significativo de ajudas sociais, como subsídio de desemprego, abono de família, etc.;
aumento de escalões de IRS e do IVA.

Para bem de todos, os sacrifícios que são pedidos a  todos os portugueses, oxalá sejam efectivamente feitos por todos; classes, política, gestora, administradora, incluídas. E, se chegarmos ao descalabro de continuar a naufragar até à bancarrota, prendam-se os responsáveis, julguem-nos sumariamente e ponham-nos na cadeia. Quem quer que eles sejam!

Juízes, tende juízo!

Candidatos a Juiz foram apanhados numa prova de aferição de conhecimentos a copiar. Imaginem, aquele tipo de procedimento que, regra geral, atribuímos às crianças, a jovens ainda imaturos que fazem de tudo para ultrapassar as dificuldades momentâneas, nem que seja a trapaça, o logro, a intrujice... Pois, nem mais nem menos, isto passou-se com gente que, a muito breve trecho, passará a exercer funções na área da Justiça, onde a honestidade, a integridade, a ética, costumavam ser o valor primeiro que se exigia aos candidatos. Não admira, pois, que a justiça que tem andado, ultimamente, pelas ruas da amargura, por ela vá continuar nos tempos que estão por vir. Que lástima!...