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23 agosto, 2022

É uma dor de alma!...

O nosso País está mais pobre. Nós todos estamos mais pobres. O Planeta, a nossa casa comum está mais pobre...

Agosto ainda não chegou ao fim e já temos mais de 100.000 hectares de terra queimada, de cinzas que esvoaçam no ar. Arderam florestas fantásticas como as da Serra da Estrela, com espécies raras e que demoram décadas para serem repostas, isto se alguma vez o forem...

Arderam colheitas, arderam colmeias aos milhares, ardeu uma quantidade interminável de animais das mais variadas espécies, arderam casas, arderam tectos que albergavam gente que se apouca na desgraça sofrida, arderam explorações de animais que davam sustento a quem tanto trabalhava... E, vai acontecer uma erosão dos solos que terá consequências imprevisíveis e que só se quantificarão lá mais para a frente, quando chover.

A qualidade do ar, o efeito de estufa, os danos colaterais na saúde de pessoas e animais, isso é outro capítulo desta narrativa triste e recorrente...

E, falta o resto de Agosto. E, falta o mês de Setembro. E, falta, só Deus sabe, o mês de Outubro por onde estas desgraças irrompem em certos anos. E, falta água, estamos à míngua desse precioso liquido, néctar da vida, que tarda em reaparecer em forma da abençoada chuva, desde que caia certa e de mansinho...

E, falta mão pesada da Justiça para com todos aqueles que se encontram detidos e que, se se vierem a comprovar todos os indícios que sob eles impendem, deveriam ser penalizados de forma contundente e exemplar para que, de futuro, um qualquer incendiário tivesse que pensar duas vezes antes de atentar contra a vida, o bem estar e os bens materiais de todos os outros. É que não é possível continuar a ser complacente com este tipo de pessoas e a permitir a sua inclusão no nosso seio, quando não passam de gente doente a precisar de um qualquer internamento psiquiátrico.

16 agosto, 2022

Fogos e mais fogos!...

No parque geológico da Serra da Estrela arderam nas últimas 24 horas cerca de 8.000 hectares mais!..

Este número avassalador corresponde a cerca de metade de tudo aquilo que já tinha ardido naquela serra nos últimos 10 dias.

É uma tragédia ambiental sem precedentes naquela área tão especial deste nosso Portugal. Os concelhos da Guarda e Covilhã, com predominância para o primeiro, têm estado a passar por um verdadeiro inferno no que concerne à violência das chamas e à destruíção devastadora que por ali grassa.

Não há meios que cheguem, quer se fale em operacionais, ou aéreos e de maquinaria de rasto, ou tractores agrícolas e carros de bombeiros autotanque. Nada é suficiente! Nada é o bastante e essencial, para travar de uma vez por todas, tão grande desgraça ambiental, social, humana e da fauna e flora, entretanto, devorados pelo fogo.

Precisamos de um milagre! Com a escassez de água que se verifica em rios e albufeiras, precisamos que chova, mas que chova mesmo para serenar um pouco, toda a angústia, todo o desespero que se apossou de todos aqueles que lutaram e lutam contra este verdadeiro Adamastor!

07 agosto, 2022

Bombeiros, aqueles heróis...

Verão de canícula. Temperaturas a bater recordes. Falta de pluviosidade desde há longo tempo. Terra sêca, campos áridos, florestas cheias de mato alto e crespo. Colheitas de penúria devido à escassez de água para rega. Gado a sofrer da falta de pasto verdejante e agricultores de mãos na cabeça frente a um cenário nunca antes visto.

Em consequência de todos os factores acima mencionados, eis que, e à semelhança do que sempre acontece todos os anos desde há já demasiado tempo, eis que, diziamos, rebentou com uma fúria inusitada a época dos fogos, dos grandes incêndios que têm movimentado milhares e milhares de operacionais, entre bombeiros, e uma vasta gama de outros envolvidos desde a Protecção Civil, até aos pilotos de aeronaves que têm sobrevoado as áreas ardidas muitos milhares de vezes.

Milhões de litros de água para extinguir fogos quando estamos em seca severa e extrema de uma ponta à outra deste País. Milhões de Euros em deslocação de materiais de um lado para o outro. Milhões de Euros de floresta ardida, de madeira queimada, de ecosistemas perdidos, de casas ardidas, casas que deixaram sem tecto gente que chora de desespero, de impotência perante a desgraça que se lhes adentrou pelas suas vidas...

Todos os anos se apela ao juízo, ao equilíbrio, a uma postura exigente e controlada de todos para se evitar esta desgraça que já se tornou recorrente. Não adianta! Todos os anos a história repete-se vezes sem conta, sem que se vislumbre uma solução para esta hecatombe. Agora, que as alterações climáticas prometem Verões cada vez com mais vagas de calôr, que medidas, que punições, que coimas, que justiça, que cadeia para com todos aqueles que se permitem atentar contra a vida e o património dos outros?...

Uma palavra, mil palavras, um livro inteiro de louvores para com todos aqueles que com risco da própria vida nos ajudam a todos: Bombeiros Portugueses, muito obrigado por serdes tão heróis como sois!!! 

09 julho, 2022

Fogos, o flagelo









Numa imagem do prestigiado "SAPO" podemos ter uma noção dos fogos que, por esta altura, estão a devastar a nossa mancha florestal. 


São vários e de diferente magnitude, os incêndios que lavram no território nacional. Há centenas e centenas de operacionais a combatê-los no terreno, com muitas viaturas em movimento e muitos meios aéreos envolvidos. Para se ter uma ideia, ontem, Sexta Feira, houve 121 ignições. Um triste record, pois jamais se havia alcançado uma tal barbaridade, em apenas 24 horas.

Todos os anos temos este fado amaldiçoado que nos prejudica, que nos empobrece e que a alguns - os directamente atingidos -, podem trazer ondas de desgaça com perdas incalculáveis, quer se trate dos bens de uma vida, quer se trate da perda da própria vida.

Se, podemos atribuir algumas destas ignições às malfadadas alterações climáticas, não deixa de ser verdade que, em muitos casos, tais ignições acontecem por incúria, por descuido, por desleixo de alguns de nós, quando não, até, por mão criminosa, por gesto intencional e, deliberadamente, criminoso que deveria sr punido de forma célere e contundente. Infelizmente, tal não acontece e, no entretanto, vamos continuando a assistir a este flagelo das nossas vidas: o Fogo.

15 maio, 2021

Está de pedra e cal

E o homem não cai!

O "Siresp" vai comer-nos mais 11 Milhões de Euros, depois de ter dado tão más provas no passado recente.

As agências que se ocupam das previsões meteorológicas prevêm que vamos ter um trimestre entre Junho/Julho/Agosto com temperaturas a ultrapassar a fasquia dos 40º centígrados. Imagina-se desde logo, um Verão com uma acirrada época de incêndios e muitos efectivos e meios envolvidos nessa luta desigual.

Logo veremos se o tão famigerado Siresp se "comporta" como é preciso, ou, se pelo contrário os tais 11 milhões vão borda fora sem proveito algum. Se tal acontecer - e oxalá nos enganemos -, será que o homem tropeça de vez e sai pelo seu pé? A ver vamos!

25 agosto, 2020

Quem acaba com esta loucura?

 A Amazónia arde como nunca ardeu...

O Pantanal arde como jamais tinha acontecido...

As imagens da nossa desgraça, já que tais fatalidades empobrecem drásticamente este nosso mundo, correm o mundo através de todos os meios de comunicação social...

Bolsonaro, esse louco que nos desgraça a todos, nega veementemente!...

07 agosto, 2020

Incendiários - trabalho obrigatório a favor dos demais!

O País está a arder. As matas, os pinhais, os eucaliptais estão em chamas, varrendo o território Nacional de alto a baixo. Há milhares de Homens e Mulheres, todos os dias envolvidos no combate a esta desgraça; mais uma!

Temos a pandemia, temos o desemprego, temos o SNS em sufoco permanente, temos a fome, temos crise generalizada e aberta em várias frentes. Há, que de uma vez por todas, tomar medidas legislativas que sejam bem mais punitivas do que aquelas que temos na actualidade. Quem, por vontade própria, deita fogo a uma mata, sabendo de antemão que tal procedimento pode custar a perda de vidas humanas, a perda dos bens que se amealharam ao longo de toda uma vida, o prejuízo incalculável pela mobilização de meios aéreos e terrestres bem musculados para travarem o "Adamastor", deverá ter que enfrentar a justiça sofrendo pesadas sanções que o inibam de continuar tais práticas e que o obriguem a trabalhar para o resto da sua execrável vida em favor da Comunidade, do bem comum, em favor de todos aqueles que não hesitaram dar a vida para valer aos seus actos miseráveis. Puna-se exemplarmente, por favor!

28 agosto, 2010

Ainda em chamas!...

E o flagelo continua. Ardem matas em Portugal, agora mais na zona centro, mas continuamos todos a assistir a este depauperar constante da nossa riqueza florestal. Desta vez, a desgraça acontece para os lados de Ponte de Sor: Incêndio faz 6 desalojados e 3 feridos ligeiros, tendo ardido duas casas.

Tenho anos que cheguem para me lembrar que esta desgraça que parece ter-se institucionalizado, só acontece desde há 20 ou 25 anos, se tanto. Dantes, isto não era assim! Viviam-se os Verões sem se assistir a este calvário anual que parece ter-se instaurado em definitivo.

Para quando acabar em definitivo com tudo isto? Para quando meter na cadeia todos aqueles que peguem fogo ao bem alheio? Para quando engaiolar da mesma forma, todos aqueles que não dando a cara, são eles sim, os verdadeiros responsáveis de tudo isto? E, finalmente, será que alguma vez quem lucra com "este negócio" pagará pelos seus crimes?...