23 abril, 2023

Justiça, mas que Justiça?

Ainda me encontro em estado do mais absoluto aparvalhamento.

Num dos Telejornais cá da terrinha, diz-se que em Novembro 2022, cinco homens deram am arraial de pancada em dois sem-abrigo que se acoitavam em tendas na rua, na zona de Santa Apolónia, em Lisboa.

do Brutal espancamento resultaram lesões neurológicas graves num dos agredidos e a morte do outro elemento.

Levados perante Juíza, esta decide pela prisão preventiva dum dos elementos e na prisão domiciliária dos restantes quatro, sujeitos a pulseira electónica. Aqui chegados, constata-se a indisponibilidade técnica dos meios policiais para montarem na casa dos quatro homens os respectivos apetrechos de vigilância. Perante tal dificuldade, a Juíza decide pela libertação pura e simples destes quatro homens que, recorde-se estão acusados do crime de ofensa corporal e de homicídio na forma consumada...

Pergunta-se: mas que raio de Justiça é esta que assim trata de forma tão benevolente quatro homens que, em boa verdade, devem estar presos, ou quando muito, sob vigilância apertada e constantemente exercida?

Estamos à espera que qûe? Que esta gente sinta que afinal a Justiça é branda e que se os chateraem muito, podem matar de novo, que nada de muito grave lhes vai acontecer, a julgar pelo exemplo presente?

É bom que se arrepie caminho, que se puna severa e duramente que atenta contra a vida dos outros, até para se dignificar a Justiça, que tão depauperada têm estado nos últimos tempos!...