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18 outubro, 2024

Ricardo Salgado, finalmente...

Começou há 3 dias o julgamento de Ricardo Salgado, mais conhecido pelo Dono Disto Tudo, durante anos e anos a fio. O homem apareceu em Tribunal com aspecto debilitado, amparado pela sua mulher e pelos dois advogados, donde sobressai o que mais dá a cara, ou seja, Francisco Proença de Carvalho, que por esta altura deve estar milionário, quando se dedica quase a tempo inteiro a um "cliente deste quilate" há mais de uma década.

O Ministério Público acaba de lhe atribuir o estatuto de "maior acompanhado", o que deverá conduzir a uma mão cheia de nada para todos aqueles que sofreram na pele, o desespero de dum momento para o outro se terem visto espoliados das poupanças de toda uma  vida de trabalho.

Mas, a Justiça em Portugal é morosa, é lenta, debate-se com falta de recursos humanos e financeiros que pudessem agilizar toda esta tormenta.

Entretanto, e pelas razões aduzidas acima, outros casos há que continuam no mais absoluto ostracismo como que à espera que os prazos legais para os levar perante a barra do Tribunal prescrevam...

O que é feito do caso Sócrates? E do Mexia? E do Berardo? Podia continuar a desfiar nomes e mais nomes de gente que, alegadamente, prevaricou e, como tal, deve ser julgada. Somos ou não Portugueses da mesma igualha? Às vezes, duvido!...

26 julho, 2021

Salgado até mais não!

Ricardo Salgado a gozar com todos nós!...

Ricardo Salgado, ex- Dono Disto Tudo, é a personagem que todo o País conhece pela sua envolvência na banca rôta a que conduziu o antigo Banco Espirito Santo, e todos os braços do negócio que formavam um verdadeiro polvo de proporções gigantescas. 

Muitos milhares de milhões de Euros volvidos, e muitas vidas, muitos negócios, muitas poupanças e muitas empresas destruídas, eis que o nosso homem, após uma data de anos, - período em que a nossa Justiça é fértil para levar gente deste coturno à barra do Tribunal -, pois, dizíamos que, gente desta laia é, finalmente, intimada para ir a depôr perante um Juíz.

Aqui chegados - e aqui é que a porca torce o rabo -, a pedido da sua Defesa, eis que o Tribunal dispensa a sua presença atendendo aos seus 77 anos de idade e à circunstância de vivermos em situação de pandemia. 

Até aqui, nós até podemos entender a magnanimidade da Justiça, que assim trata um dos seus concidadãos. Digamos que, a Defesa do cavalheiro fez o seu trabalho de casa e Sua Excelência, o senhor dr. Juíz entendeu "dar uma colher de chá" ao dito cujo.

Só que, sabe-se agora, o dito cujo, o tal cavalheiro de idade avançada, o suposto ancião, se calhar com algumas maleitas algo periclitantes, viajou para a Sardenha para um merecido(?) gozo de férias, que hão-de ser de luxo, concerteza.

Que a Justiça seja assim trapaceada é uma pena para todos nós Portugueses, que nos envergonhamos de termos no nosso seio tão maus actores, tão maus protagonistas...

Se está bom para ir para a Sardenha, estará também bom para ir a Tribunal; Se viajou em tempos de pandemia para o estrangeiro, pois que viaje também desde a sua mansão até à presença diante de um Juíz. Se assim não acontecer, uma vez mais, ficaremos a pensar que a Justiça é bifurcada: Uma para os ricos e outra para todos os outros!...


P.S.: Se quiser dar uma espreitadela na notícia que trouxe a lume esta atitude miserável, clique acima.


23 março, 2015

E Salgado após instado, disse Nada!

Voltamos a ouvir o sr. Ricardo Salgado na sua habitual verborreia, na Comissão de Inquérito levada a cabo pelos deputados da Assembleia da República.

Mais do mesmo, dose a dobrar daquilo que já tinha dito há cerca de 4 meses atrás, quando ao País disse nada e, agora, repete esse mesmo nada!

Embrulha-se propositadamente, enrola-se e enrola-nos a todos com aquele falar dengoso, arrastado, dissimulado. Nem a intervenção do Presidente da Comissão a pedir-lhe respostas directas e assertivas às questões que lhe iam sendo colocadas, o fez mudar um milímetro que fôsse, à postura de grande senhor, de dono da verdade única. Nem desculpas tinha para apresentar. Parafraseando Pessoa "pedir desculpa é pior do que não ter razão", e ao que parece, ele acha que, por em tempos, ter sido o dono disto tudo, agora será o dono da razão absoluta. 

Estranho, mas mesmo muito estranho, é que passados todos estes meses desde que foi forçado a abandonar o comando supremo do universo BES, este cavalheiro e alguns outros quer da Família, quer da esfera de influência dele, continuem na mais absoluta liberdade, continuem no pleno gozo da vida com os bolsos cheios do dinheiro que a tantos de nós surripiaram. Ninguém está preso? Ninguém foi declarado sequer, arguido nesta bomba económica que nos deflagraram nas mãos? É estranho, deveras...