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13 dezembro, 2020

PSP, uma vez mais: Obrigado!

Morte de um Polícia quando defendia mulher indefesa

Um agente da PSP, de Évora, e, no gozo de uma folga, presenciou um crime de violência doméstica praticado na via pública.

Não obstante estar ausente do serviço, viu-se, enquanto cidadão e agente daquela corporação policial de segurança, na obrigação de intervir. 

Salvou a mulher da fúria do agressor, mas pagou com a vida tal intromissão na vida daquele casal; o agressor  - guarda prisional - meteu-se no seu carro e atropelou mortalmente o seu contendor, arrastando-o na frente do carro por cerca de quarenta metros.

Quantas vezes vilipendiados, quantas vezes injustiçados, quantas vezes suspensos e sem vencimento e ainda sujeitos a processos de investigação interna, eis um elemento da nossa polícia que deixa viúva e filhos orfãos para salvaguardar a vida dos outros.

Toda a minha admiração e consternação por esta perda inglória!


Se quiser ler a notícia na íntegra, dê uma clicadela no 'link' acima.

06 setembro, 2015

Évora está mais bonita!

Afinal, o homem é famoso, não pelas falcatruas, não pelo branqueamento de manobras obscuras, não pela manipulação fraudulenta de influências aquando da sua passagem pelos corredores do poder, mas sim pelas capicúas!

De catalogado como "44", muda-se agora para uma frontaria de prédio com o número 33. Curioso, muito curioso mesmo! Não deixa de ser uma coincidência engraçada, mas que tem uma carga de algum simbolismo, lá isso é verdade. O homem gosta mesmo de coisas que se leiam de trás para a frente e vice versa. 

Por falarmos de curiosidades, não deixa de o ser, igualmente, que por de trás da frontaria do tal prédio, segundo a jornalista de serviço da TVI, no Jornal da Uma, de hoje, haja um pátio onde se encontra instalada uma vivenda de luxo. Não podia ser de outra maneira, conhecendo os ideais de abastança da malfadada personagem!... 

Ainda, no campo das meras curiosidades, não deixa de ser utópico que as televisões tenham mostrado o homem a chegar a casa, a ser cumprimentado pelo seu advogado e a levar um "respeitoso bater de pala" de um agente da PSP que ali se encontrava também. Na cabeça daquele agente, como na de muitos portugueses, infelizmente, apesar de arguido e em prisão domiciliária, o homem continua a ser uma figura da nossa Sociedade. Triste subserviência aquela, ou sagrada ignorância que nos faz parecer tão tolos... Por alguma coisa, estamos na cauda da Europa em tantas áreas!

12 junho, 2015

Calemo-nos de uma vez!...

O QUE É QUE ESTA GENTE ESPERA GANHAR?

É verdade! Mais uma vez, aparece um português a solicitar a libertação imediata do "44" de Évora. Para Tal submeteu hoje mesmo um novo pedido de "Habeas Corpus"...

Com que intenção, a coberto de que interesses, a mando de quem, esperando ganhar o quê, é que um qualquer(?) sujeito submete pela segunda vez um tal pedido ao Tribunal? Sim, já ninguém acredita na bondade, na caridade, no coração cheio de amor para com o próximo, já ninguém aguenta mais este circo de gente e mais gente, que ora se desloca em limusinas, ora aluga autocarros de passageiros, ora manda fazer 'outdoors' de tamanho xxl, ora vai entoar hossanas para a porta da cadeia, ora enfeita as paredes da mesma com flores... De onde vem o dinheiro? Quem paga a factura? Quem encomenda o serviço?

Deixem trabalhar a Justiça!, deixem que a verdade que houver para apurar se apure e se julgue(m) o(s) responsáveis. Todo este circo, todo este alarido à volta do caso, toda a atenção mediática em nada favorece o trabalho que está a ser feito e tem de ser concluído.

25 abril, 2015

Évora merecia melhor

A MINHA INCREDULIDADE JÁ NÃO TEM LIMITES - LEIA-ME, SE QUISER!

O 25 de Abril já não é o que era.
Neste dia costumávamos comemorar conquistas como a liberdade, respeitabilidade, credibilidade, honorabilidade, equidade, enfim... Tudo o que estivesse nos antípodas de ditadura, prepotência, narcisismo, despotismo, elitismo, esclavagismo...

Não entendo, deveras, como é que há portugueses que decidiram celebrar aquela data com mais uma romagem a Évora, onde depositaram flores nos caracteres que compõem o nome da cadeia e gritaram o nome do homem. Chegou-se ao cúmulo de pagar uma avioneta que sobrevoou a cidade com uma tarja alusiva à personagem.

Com tanta disponibilidade financeira por parte dos que lá foram, pergunta-se, depois da seguinte afirmação: "há quase três milhões de portugueses a viver no limiar da pobreza...". Porque não se canalizam os dinheiros deste folclore para os que mais precisam? Há razões que a própria razão desconhece!

25 fevereiro, 2015

"44" a bombar!

O homem quis botas de cano, e deram-lhas!
O homem quis um cachecol do Glorioso, cujo uso era proibido, e deram-lho!
O homem quis dar entrevistas, e autorizaram!
O homem quis fazer umas chamadinhas (do gabinete pessoal do director) e deixaram-no!
Pôrra, o homem, afinal, é um felizardo! Até teve direito a número de sorte (a capicúa) e tudo!
Viva o 44!

26 janeiro, 2015

Dia do Quê?

Ontem, foi Dia de um qualquer Santo! S. Brás, S. António, S. Gabriel, eles são tantos e tamanhos são os seus milagres, que não falta dia de calendário em que se não celebre o Dia de S. Qualquer Coisa, com o devido respeito, pela Igreja, pelos crentes e todos os devotos.

Todavia, ontem, foi ainda mais especial, pois para além do Santinho da ordem, eis que se passou a celebrar um mais 'não sei quê', digno de registo pelos Cronistas e pelos escribas, no número dos quais aqui, humildemente, me incluo. É que houve romagem, houve culto, houve gritaria desabalada (terá sido em forma de oração?) das gentes que, piamente se deslocaram da Covilhã até Évora para aí depositarem flores e cantarem hossanas. Ó bendita forma de felicidade esta, que permite através da ignorância, do arrebanhar de cabeças insanas, atingir o limbo e aí ficar a pairar, à espera do 'chamamento supremo'(*) para se atingirem os fins tidos por mais convenientes.

São estes clientelismos, estes desaforos sem quartel, que me pasmam até à medula. Do que nós somos capazes por um pouco de glória?

(*) Leia-se: "cunha"; "cunhedo"; "factor C"; "padrinho"