Afinal, o homem é famoso, não pelas falcatruas, não pelo branqueamento de manobras obscuras, não pela manipulação fraudulenta de influências aquando da sua passagem pelos corredores do poder, mas sim pelas capicúas!
De catalogado como "44", muda-se agora para uma frontaria de prédio com o número 33. Curioso, muito curioso mesmo! Não deixa de ser uma coincidência engraçada, mas que tem uma carga de algum simbolismo, lá isso é verdade. O homem gosta mesmo de coisas que se leiam de trás para a frente e vice versa.
Por falarmos de curiosidades, não deixa de o ser, igualmente, que por de trás da frontaria do tal prédio, segundo a jornalista de serviço da TVI, no Jornal da Uma, de hoje, haja um pátio onde se encontra instalada uma vivenda de luxo. Não podia ser de outra maneira, conhecendo os ideais de abastança da malfadada personagem!...
Ainda, no campo das meras curiosidades, não deixa de ser utópico que as televisões tenham mostrado o homem a chegar a casa, a ser cumprimentado pelo seu advogado e a levar um "respeitoso bater de pala" de um agente da PSP que ali se encontrava também. Na cabeça daquele agente, como na de muitos portugueses, infelizmente, apesar de arguido e em prisão domiciliária, o homem continua a ser uma figura da nossa Sociedade. Triste subserviência aquela, ou sagrada ignorância que nos faz parecer tão tolos... Por alguma coisa, estamos na cauda da Europa em tantas áreas!
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