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03 janeiro, 2023

Jamais!...

Passaram-se algumas Luas, escoaram-se alguns Sóis desde que partiste.

Partiste e foste embora. Vogaste para novas paragens na busca de um descanso, na procura de um remanso.

Onde quer que estejas, quiz dizer-te isto: continuas tão cerca de mim! Onde quer que me escutes, recorda sempre este meu sopro de vida, este meu arfar do peito que alberga um coração que jamais te esqueceu..., jamais!

10 dezembro, 2022

Adeus ao Qatar...

E Portugal caiu de pé, frente ao muro Marroquino.

Não fomos eficazes. Não tivemos arte e engenho para meter a bola na baliza adversária. Corremos, sofremos, não fizemos um grande jogo, mas, sinceramente, acho que fizemos o suficiente para, pelo menos, termos levado o jogo para prolongamento. Tal não aconteceu e o Mundo não vai acabar por isso...

Estamos contristados, lamentamos a derrota, mas a vida continua com todas as suas dificuldades e agruras para desventura de muitos de nós.



18 dezembro, 2020

É Natal e estamos sem chão

Poema de Natal



É Natal, está a chegar o Deus Menino.

Ei-lo que chega, para salvar a Humanidade.

Com Ele, trauteemos um hino.

Feito de côr, de luz, e de humildade.


Nesta época tão festiva, tão sentida.

Brindemos um hossana à Vida.

Encaremos de frente tanta desgraça.

Ocultemos a dor que enleante, nos abraça.


E se de ausências e falta de perseverança.

Vamos falando com toda a esperança.

Então, ecoemos unidos e alegremente.

Ele está a chegar, eis o Omnipotente.


Numa altura tão especial, o mundo sucumbiu.

Quebrou-se em pedacinhos e estamos atordoados.

Perguntamo-nos, onde estás, quem sou, quem te viu?

Estamos sem fôlego, perdidos..., desorientados.


Quem sois afinal e para onde ides?

O que tentais com tais faenas e lides?

Se aos cornos de um touro tombais.

Para que são tamanhos gritos, tantos ais?


A vida vai-nos toureando maldosamente.

Foi-nos injectando, cínica e vagarosamente.

Está a inocular-nos com estirpes virais.

Vai-nos vacinando, para evitar tristes finais.


Já passamos um naco, um sentido "ai Jesus"...

E vamos continuar a penar, a fazer o sinal da cruz.

Entoando uma oração, por todos os que já cá não estão.

Desta vida se foram, já perderam este chão!...



Feliz Natal, para todos os que o possam ter!...



Carlos Menezes


05 junho, 2017

Até sempre...

Passaram-se dias, passaram-se semanas, passaram-se já seis meses desde que partiste. Uma pequena eternidade...

Só hoje, volvidos todos estes dias e dias sobre tantas e tantas noites, pude regressar a este espaço. Para te saúdar, para te dizer um olá, onde quer que o bom Deus te tenha. Só hoje!

Já não te oiço, já não te cheiro, já não te faço uma festa na pele enrugada, já não te olho... Só te recordo, só a memória cerebral te revê, te remira uma e outra vez mais.

Um beijo sentido, chorado, magoado, um beijo de muita saudade. De mim para Ti!

30 outubro, 2012

Uma lágrima vertida...

Um bom Amigo, dos muito poucos que assim posso e devo considerar, está a passar por um mau bocado: o seu animal de estimação e companheiro de tantas horas partiu. Falou-me este último Sábado com a voz embargada pela emoção e contou-me o triste desenlace do "Symbad", assim se chamava o companheirão.
A vida é isto mesmo; uma sucessão de momentos. Alegres alguns deles, mais tristonhos uns quantos, mas com maior ou menor sofrimento, não há muito a fazer contra esta lei inexorável da vida. O fim é sempre doloroso e é tanto mais sentido, quanta a ternura que sentíamos pelo ser que acabamos de perder...

12 dezembro, 2009

..., até logo!





Numa vida de 'corre-corre', esbaforidos pelo relógio, extenuados de 'stress', corroídos pela competitividade agreste e agressiva, vamos fazendo de tudo para nos mantermos 'à tona', esquecendo, ou, melhor dizendo, deixando para segundo plano as relações interpessoais, a comunhão de ideias/ideais que deveríamos ter uns com os outros. Vamos trucidando amizades, esquecendo familiares de segunda linha geracional e, bem assim, amigos e conhecidos.

Mas, mesmo pintalgando esta tela lúgubre que em nada nos ajuda à felicidade, temos excepções, os tais "dois ou três" que restaram, que valeram - sempre! -  e valem tudo o que lhes pudermos dar, já que eles nunca nada nos regatearam. "Estiveram sempre lá". E nós temos plena consciência disso.

Hoje, precisamente hoje, perdi um desses raros Companheiros!, dos tais, que já não há mais. Onde quer que estejas, tenta ser tão Menino, tão franco e tão leal como sempre foste. Até um dias destes, Passos!