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01 julho, 2023

França, o caos e a anarquia

A França vive por estes dias - já lá vão quatro - momentos muito conturbados, muito violentos, muito pouco de acordo com uma Nação, cujo lema assenta nos três pilares fundamentais de uma sã e adulta democracia: Humanidade; Fraternidade e Igualdade!

A morte de um adolescente de 17 anos, por ter desobedecido à polícia numa operação auto-stop, após se encontrar parado para ser fiscalizado, foi o gatilho para o que tem estado a acontecer. O arranque brusco do carro conduzido pelo adolescente, induz duas situações: 

1- Desobediência à autoridade, na tentativa de encetar a fuga;
2- Risco para a integridade física dos agentes, que mais não faziam, que não fôsse cumprir o seu dever.

Perante estes cenários, o agente que acompanhava o colega fiscalizador, disparou sobre a viatura, tendo alvejado o condutor adolescente. Perguntar-se-á: houve intenção de matar? Quem quer que seja que esteja  embuído de um mínimo de boa fé, dirá que não! Um disparo, não preparado, não arquitectado, não pensado pois nada faria prever a tentativa de fuga e subsequente perigo para quem inspecionava, nunca será um disparo preciso, certeiro, feito com a intenção de matar, mas sim, um disparo fortuito, não preparado, logo, sujeito a grande imponderabilidade... Terá querido disparar para pneus e imobilizar o fugitivo? Terá querido disparar sobre os vidros, estilhaçando-os, e com isso intimidar o condutor? Nunca o saberemos, mas o que é facto é que o polícia autor do disparo está sob prisão!... Também temos que o afirmar porque da verdade se trata: Não é fácil ser polícia neste reino onde cada um pensa que tudo pode, tudo faz, tudo manda, pois nada lhe acontecerá. E, já agora: 17 anos, trata-se de uma "criança"... E uma criança anda na rua a conduzir um automóvel?

Há muitas questões que ladeiam as consequências de todo este caso. Desde as culturais, às religiosas, passando pelas sociais, quiçá, até mesmo as raciais. Sim, tudo isso é verdade, não adianta escamoteá-lo. Mas, do que não há dúvida também, é que este adolescente, infringiu regras do colectivo, regras estabelecidas por quem rege as instituições, infringiu regras que têm que ver com disciplina, com respeito pelo outro, passou para lá das margens que estão delimitadas pela Lei e pela ordem pública. E, aqui se deixa uma última pergunta: Então e a Casa, os Pais, os Avós, a Família, onde anda toda essa gente?...

05 janeiro, 2022

Polícia amordaçada...

Vi esta noite em jornal televisivo das 20 horas, imagens de uma repugnância brutal, de uma bestialidade, de  uma ferocidade e desrespeito para com um polícia, um agente da autoridade, um Homem, um chefe de Família que não merecia passar pelo que passou.

Um qualquer energúmeno, ao que consta por ter sido dito na peça, um marginal já levado à Justiça por episódios similares cometidos em passado recente, um perigoso ser humano que vilipendiou, insultou, pontapeou, agrediu das mais variadas formas um outro Homem que estava no exercício da sua profissão e do seu dever.

Pergunta-se: se o polícia tivesse puxado pela arma para manietar o alucinado e se, tivesse sido obrigado a fazer uso da mesma, como estaria a reagir a opinião pública, o que se diria nas "redes", como se atacaria o polícia e a Instituíção policial? Como nos insurgiríamos todos, com tal veemência, que amanhã os telejornais fariam parangonas do coitadinho do cidadão que tinha sofrido agruras mil às mãos da polícia... 

Está na hora, é mais do que tempo de dar autoridade moral e efectiva à nossa polícia para que casos como este, possam ser erradicados, de uma vez por todas, do nosso quotidiano social. É que Democracia, não é libertinagem. Democracia não é "eu posso tudo, eu faço tudo". Democracia não é desrespeito, não é banditismo, não é terrorismo à solta. Que os altos comandos policiais possam proteger os seus subordinados hierárquicos, lutando por eles e com eles, na hora de arrostar com as consequências de impôr a ordem e a Lei. Para bem dos polícias e de todos nós!

22 setembro, 2021

Querem milhões?...

Por estes dias, andando na estrada, vamos assistindo a coisas verdadeiramente assustadoras...

Há gente a ultrapassar dando-nos a sensação que estamos parados, quando circulamos no limite legal do que é permitido, e também há, gente a circular na autoestrada a não mais do que 50/60 hms/hora, o que os torna em verdadeiros obstáculos circulantes. Para além destes, também há os que vindo em excesso de velocidade - 180/200 kms/hora, será que se trata de algum Ministro? -, chegam à traseira do nosso veículo a voar, quando nos encontramos na faixa mais à esquerda, a ultrapassar alguém, como que a "dizerem-nos": "arruma-te, sai-me da frente, senão...".

Eu sei que não é possível ter um  polícia em cada esquina. Mas, a verdade é que os cofres da nossa máquina estatal arrecadariam muitos milhões de euros se, porventura, fosse possível dar caça a todos estes "Fangios" que todos os dias andam ao nosso lado.

19 novembro, 2017

Ser polícia é doloroso!

Tem havido vários assaltos perpetrados com extrema violência a caixas multibanco, assaltos esses que destroem uma parte considerável dos edifícios onde se encontram instaladas. Para além dos prejuízos avultados, há a questão do alarme social que não pode, nem deve, ser minimizado.

Em mais um daqueles tristes episódios, a polícia no exercício das suas funções, fez perseguição aos criminosos, mas não conseguiu a sua captura. Meia hora após, um cidadão conduz um carro similar ao utilizado no assalto. Este cidadão não tem carta de condução nem seguro do automóvel que conduz. É mandado parar pela similaridade do carro. Não obedece à ordem e avança sobre os agentes apeados. Estes disparam sobre o veículo, matando a passageira que nele seguia.

Pergunta-se: então o condutor não está habilitado legalmente para conduzir, a viatura não tem seguro, o homem desobedece a uma ordem policial, em suma, este cidadão atenta contra a segurança e vida de todos os outros que somos nós todos, e a polícia deveria entender-lhe uma passadeira e, se calhar, até, pedir desculpa ao energúmeno que faz todas estas ilegalidades? Morreu a sua namorada que seguia ao seu lado. É pena!, mas de certeza que ela conhecia bem as 'manobras' de que vivia o homem com quem mantinha uma relação.

Agora, por favor, culpar 6 agentes da PSP por estarem a trabalhar na nossa defesa e colocá-los na condição de arguidos parece ser um contra-senso do tamanho da torre dos Clérigos!... Um dia destes, por este andar vamos pedir a gatunos, ladrões e toda a espécie de marginais que se ocupem da nossa segurança e da dos nossos filhos. Pensando duas vezes, se calhar, até já faltou mais para atingirmos tal destrambelhamento!

22 junho, 2014

País de "faz de conta"

Estamos um país de gente violenta. Violenta e feia, mal ajambrada, mal educada, mal criada desde a nascença. Mata-se actualmente por razões das mais díspares, desde a violência doméstica, até ao assalto à mão armada, em que ao mínimo desvio do planeado, se dispara à queima roupa, se abate, se esfaqueia até à morte... Estamos a viver tempos de miséria, de fome, de desgraça, mas a verdade é que a mesma sempre existiu, ora mais encapuzada, ora mais às escancaras, como é o caso agora. E, mesmo no passado não muito longínquo em que a fome campeava por aí, havia um outro respeito, uma outra noção do "certo e do errado", que não permitia acontecimentos tão brutais como aqueles que agora presenciamos.

Não educamos as nossas crianças, os nossos filhos, como deveríamos. Não lhes ensinamos o significado do NÂO e eles vão crescendo julgando que tudo lhes é permitido, que podem tudo, até ao dia em que deixam de ser crianças. Verdade seja dita, que esta paranóia do legislador que acha que Crianças são todos os meninos e meninas até aos dezoito anos, é uma estupidez chapada. Aos dezoito anos, os jovens de hoje são homens e mulheres, pelo menos fisicamente, no apogeu da força física e capazes de uma grande atrocidade num momento de descompensação. Chamar crianças e "cobri-los" com a força da Lei, a rapazes/homens capazes de assassinar os pais ou a namorada num ápice, por não terem sofrido uns correctivos quando deles precisavam, é de uma insanidade parental e social a toda a prova.

Depois julgamos em Tribunal (com as Leis do tal legislador deslocado da realidade) um polícia que, após chamada para acorrer a um assalto, manda parar a viatura que o assaltante conduz a toda a velocidade. Este assaltante (coitadinho!...) tenta atropelar o polícia e põe-se em fuga. Após perseguição e na tentativa de imobilizar a viatura que circula na via pública a velocidade criminosa e capaz de matar alguém que nada fez para morrer, o polícia dispara para os pneus. Acerta num mas, nos vários disparos que faz, acerta também no filho do assaltante de 12-13 anos, que o pai com ele levara, provávelmente, para dar ao filho uma aula prática de como fazer um assalto e atropelar um polícia.

Pois o polícia foi julgado pela Lei do "tal legislador fora da realidade" e o Juiz condenou-o em prisão efectiva e ao pagamento de indemnizações aos paizinhos que deveriam levar o filho à Escola, e nunca para cenários de crime. Tenho pena de viver num País que protege e premeia criminosos e condena aqueles que trabalham todos os dias para nos defender, correndo sérios riscos de vida. Que País de merda, este em que vivo!

16 janeiro, 2014

Polícias mal comportados

Ontem, num noticiário de uma estação de rádio, escutei por entre verdadeira incredulidade e alguma vontade de rir que, agentes da autoridade tinham sido detidos pela polícia a fim de prestarem declarações em processo que corre no Ministério Público. Tem uma certa piada. Já vimos polícias contra polícias em manifestações, em desfiles de descontentamento, junto às escadas do Parlamento... De quando em vez, também assistimos a esta outra triste realidade de polícias terem que prender polícias. Que tristeza esta de termos que viver paredes meias com a corrupção que vive mesmo aqui ao lado...

07 agosto, 2009

PSP, atençãooo... "-irme!"

O director geral da 'PSP' quer expulsar 39 membros policiais da organização por, alegadamente, penderem sobre os mesmos, suspeitas ou acusações já validadas, de que tais elementos têm no seu curriculo práticas criminosas.
Acho muito bem que assim seja e, oxalá, não se fique só pelas intenções e se passe à efectivação da medida. A 'PSP' enquanto instituição e organização responsável, em nada sai beliscada no seu todo, por ter dentro das suas entranhas "meia dúzia" de ovelhas tresmalhadas.
Doa a quem doer, se é corrupto, se é ladrão, se é sequestrador, se é agressor violento, se atenta contra a vida e bens do alheio, cadeia com tais seres. Não interessa se é político, se é banqueiro, se é poderoso e influente, como tão pouco não interessa, se é policia!
A "saída dos carris", em termos de civilidade e legalidade, tem e deve ser punida, para que não haja diferença no tratamento entre filhos e enteados, ricos e pobres, poderosos e anónimos e outros possíveis binómios...