28 junho, 2016

Brexit - a ponta do iceberg

Nada que não se esperasse...


Infelizmente, a Humanidade é assim mesmo! Deplorável estado mental e intelectual o destes jovens Ingleses que personificam bem a mentalidade geral daquilo que somos. Para nossa desgraça e daqueles que estão para vir!

27 junho, 2016

United Kingdom, will it be?...

Brexit é sinónimo de saída do Reino Unido da Comunidade Europeia.

Muitas serão as consequências para os Britânicos, mas também para os restantes 27 estados membro. Prevê-se que nada mais voltará a ser como dantes. Os súbditos de sua alteza real Britânica parece que ficaram em escaramuça uns com os outros, enquanto que nos europeus já apareceram algumas almas peregrinas que aventam que um referendo, a realizar nas suas santas terrinhas, não deixaria de ser uma mais valia.

Vêm aí tempos de mudança; preparemo-nos para os abalos telúricos deste rachar da placa tectónica que unia a grande Europa.

21 junho, 2016

Portugal e a calculadora

Portugal, o dos futebóis, tem estado arredado dos grandes feitos, das vitórias convincentes e electrizantes para gáudio da sua enorme falange de apoio. Parece que os 7-0 dados à Estónia em jogo de preparação para o Euro esgotaram todo o stock que tínhamos nos alforges.

Agora, contra a Hungria é que é!... Vamos dar-lhes uma cabazada ou, na melhor das hipóteses, lá vamos nós agarrarmo-nos à bendita calculadora para estudarmos o algoritmo matemático que nos há-de levar à fase seguinte.

Se, tal não acontecer, bom, paciência. Acalmem-se os amantes da lusa bola que há mais vida para além da redondinha.

Marcelo R. de Sousa, um Senhor!

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ordenou uma auditoria à estrutura do palácio presidencial para melhor aquilatar dos gastos orçamentados e estudar a possível diminuíção dos mesmos.

Posição bem consonante com tudo aquilo que se conhece até ao presente do nosso actual Presidente!

Bem haja por assim pensar e assim fazer para bem de toda uma Nação que precisa urgentemente de exemplos, de valôres, de gente como deve ser.

Ana Leal, grande reportagem!

Ana Leal, jornalista da TVI, já nos habituou, desde há muito tempo, a trabalhos de reportagem de grande nível.

A estação televisiva trouxe agora a público o último trabalho daquela profissional, versando a temática das cadeias portuguesas e da sua "população". É um trabalho de grande qualidade que demonstra à saciedade, as fragilidades do sistema prisional e a falta de condições, por sobrelotação, dos estabelecimentos que albergam a esmo, presos de grande delito como um homicida, um pedófilo ou um violador, juntamente com um preso de delito não tão gravoso, como por exemplo, alguém preso pela condução de um veículo automóvel sem a devida habilitação.

Está mal! Não deveria acontecer tal coisa, é aberrante misturar desta forma pessoas que nada têm em comum, a não ser ter quebrado o elo de ligação que deveriam ter mantido com a lei.

Fica deste trabalho, para além da mensagem de humanismo (ou da falta dele?) que tem que chegar a todos aqueles que governam os destinos deste País, uma imagem de pobreza inerente quer do foro educacional, quer do intelectual, quer até, do foro social. Estes homens parecem, logo ao primeiro olhar, os mal nascidos da vida, os filhos do álcool, os filhos da droga, os filhos da desgraça... 

É imperioso, é mais forte que nós a questão que nos sobe pelo corpo e que fica ali, inerte, a boiar num olhar inquiridor: em que cela, em que compartimento, em que corredor dos muitos que a peça nos mostra, onde estão aqueles tantos outros que têm passado pelo Inquéritos Parlamentares, pelo crivo da Justiça na forma de indiciados, onde estão todos esses, que bem imaginamos, lá deveriam estar?, onde estão?!

08 junho, 2016

Governo a descambar

ALGUÉM PERCEBE ESTA TRETA?

Governo aprova o fim da limitação de salários dos gestores públicos da Caixa Geral de Depósitos, que como sabemos, estava equiparado ao vencimento do Primeiro Ministro, no tocante ao lugar de Administrador.

A medida terá sido uma exigência do novo Administrador da Caixa, António Domingues, e mais se afirma que tem o aval do Banco de Portugal e do Banco Central Europeu.

Numa altura em que nos anunciam que a Caixa precisará de 4.000 Milhões de injecção para a sua recapitalização, não se percebe como é que um Banco à beira do abismo, poderá aguentar exorbitâncias deste estilo.

Já agora: o anterior Conselho de Administração era composto por 11 elementos; o novo terá 19! E, mais ainda: o que perceberá Leonor Beleza da banca portuguesa para estar também ela no novo elenco da Caixa? Perguntas e mais perguntas que ficarão, como sempre, sem resposta. Até quando?

06 junho, 2016

C.P. - anda por lá alguém distraído

Levei ao comboio esta manhã um familiar chegado que se encontra a trabalhar na região do Alto Douro Vinhateiro.

A estação de embarque foi a de Ermesinde, a hora de embarque 9,27h sendo que a de destino era a Régua. O comboio entra na gare e percebe-se de imediato pela gente amontoada nas plataformas, que as carruagens vêm repletas, a abarrotar de turistas que ocupam os lugares sentados na sua totalidade.

Largas dezenas de passageiros fizeram toda a viagem, que demora cerca de 1 hora e três quartos, em pé, em equilíbrio instável, segurando malas e sacos de viagem com esforço. São Portugueses que estavam de regresso ao trabalho, passageiros habituais daquele comboio e naquele horário.

Que a C.P. tenha vendido a uma agência de viagens todos os lugares sentados de um dos seus comboios com destino à Régua, até pode parecer bom para o País, para o Turismo e para o desenvolvimento da região. Mas, a mesma C.P. que no resto do ano, vive com os que cá estão, com os que vão e vêm todas as semanas para cima e para baixo, não pode, não deve tratá-los desta forma tão pouco cuidada, desta forma tão infeliz no que concerne à consideração, ao respeito e ao dever de prestar um serviço que se exige com um mínimo de dignidade. As dezenas de Portugueses que hoje se viram mal tratados desta maneira, não compraram os seus bilhetes a preço de saldo. Não! Pagaram-nos na íntegra. A C.P. tem que saber, e sabe com certeza, que acabou por vender, por hipótese, 400 bilhetes quando não disponibilizou mais que 300 lugares... Tinha o dever de ter acrescentado uma/duas carruagens mais à composição. Mas, infelizmente, quem por lá tem que tomar decisões, não sabe o que anda a fazer Que vergonha C.P. - Comboios de Portugal!