09 março, 2011

Censos 2011

Vem aí o "Censos 2011", ou melhor, já aí está.
Vamos preencher impressos que nos hão-de chegar à caixa de correio até 20 do corrente, sendo que após essa data, seremos visitados por um recenseador para levantamento do questionário preenchido, ou para algumas dicas para o caso de haver dúvidas no preenchimento. Ou, poderemos ainda cumprir com este "dever", via Internet se a tivermos e se formos capazes de a manusear. Neste caso, o tal funcionário recenseador será alertado pelo sistema. para que este cidadão já cumpriu a sua missão e o processo acaba ali mesmo.

Este acto recenseador é para ser "trabalhado" pelo ' INE' para que se fique a saber de forma mais precisa, quantos somos, como somos, o que fazemos e como vivemos. Em suma, todos estes elementos informativos serão introduzidos numa gigantesca base de dados, actualizados e bingo!, nada mais escapa ao olho prescrutador e atento da máquina do Estado. Até aqui, pois que remédio, há que aturar!

Já há uma data de anos para cá que abomino esta treta dos inquéritos, do preenchimento de questionários. É que já várias vezes me aconteceu ser contactado através de meios ditos privados (sem divulgação pública) por entidades que desconhecia em absoluto, isto é, depois de "constarmos", disseminam-nos por e para uma chusma de canais. E, definitivamente, NÃO GOSTO DISSO!

Sempre no topo!

A Líbia vive momentos conturbados. De guerra aberta, em que um mesmo povo dividido em duas facções, pró-Kadhafhi e "rebeldes", uns instigados pelo próprio e os outros a beberem a inspiração revoltosa nos vizinhos de um lado e doutro - Tunísia e Egipto -, se degladiam em combates ferozes. Combates que são desiguais já que a facção/exército ao lado do ditador, tem meios bélicos poderosos, como a força aérea, que bombardeiam sem dó nem piedade, largando bombas ou disparando de helicópteros sobre a massa humana dos ditos revoltosos.

Os meios internacionais estudam sanções a aplicar, na mira de varrer da cena política, este coronel que governa com mão de ferro e desde há 42 anos a nação Líbia.

O estranho, o verdadeiramente caricato, o anedótico é que, os tais meios internacionais, sejam eles a União Europeia, as Nações Unidas, vão constituir uma Comissão, que implementará as tais sanções a aplicar, sendo que o país nomeado para dirigir/chefiar a tal comissão é, nem mais nem menos, que a Lusa Pátria, Portugal. E esta, hein?...