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03 dezembro, 2023

Manuel Pizarro, criança assistida no chão

O impossível, o impensável, o inimaginário aconteceu!...

Uma Mãe de criança com 2 anos de idade, recorreu à Urgência do Hospital de S. Sebastião, na Vila da Feira, porque o seu filho estava com febre e na iminência de sofrer convulsões.

Desafortunada e desgraçadamente, quando esta Mãe chega ao ponto onde, supostamente, o seu filho será devidamente tratado e medicado, eis que se depara com a Urgência de Pediatria encerrada, não lhe restando, perante o desespero desta tão aberrante realidade, senão ligar para o "112"/INEM, cuja viatura médica se encontrava ali a escassas dezenas de metros. Chegado o socorro possível, a criança é tratada no chão - com um hospital ali tão perto! - e, posteriormente, encaminhada para o Hospital de Vila Nova de Gaia.

Não aconteceu desgraça, não aconteceu fatalidade terminal, a criança não morreu, felizmente, mas é tão deprimente, é tão calamitoso que tenha acontecido num País que se diz da Europa, do Mundo Ocidental, que se quer ao nível dos melhores e que, celebrará a breve trecho, os 50 anos da Democracia, que o acontecido nos deve envergonhar a todos, essencialmente, ao Ministro da Saúde Manuel Pizarro, que é uma nulidade total e que, para bem do SNS, se devia afastar da função imediatamente, pois não tem a mínima sensibilidade, nem competência, para gerir um sector tão vital quanto o da Saúde.

05 agosto, 2022

Urgências Hospitalares

Saiba os problemas que afectam as Urgências Hospitalares

Como sabemos, a Saúde, em Portugal tem andado pelas ruas da amargura. E isto por que as urgências de ginecologia e obstetrícia têm estado a sofrer com a falta de atractividade pela carreira no SNS, pela saída dos especialistas para o sector privado, ou para o estrangeiro, pela idade algo envelhecida dos profissionais daquele sector e, ainda, pela reforma de muitos deles.

Lisboa e Vale do Tejo, Algarve e as cidades de Almada, Setúbal e Braga e Aveiro têm estado a encerrar desde há semanas a esta parte, as suas urgências daquelas áreas, bem como, os respectivos blocos de partos...

Está instalado o caos, uma situação gritante que clama por soluções urgentes e eficazes no sentido de garantir que desgraças como aquela que aconteceu nas Caldas da Rainha, com a perda da criança pela respectiva parturiente e Mãe, não possam voltar a acontecer.

O Governo, nomeadamente o Ministério da Saúde, têm pela frente um árduo trabalho de casa que já deveria estar concluído há muito tempo, de modo a evitar estas tristes repetições ao longo dos últimos anos, sempre que se aproximam épocas de férias, grandes festividades, ou situações sazonais que geram picos maiores de corrida às Urgências.


Se quiser ler mais em detalhe o que é essencial saber sobre o tema, clique no 'link' acima elaborado pelo prestigiado Sapo24.

02 junho, 2022

Estamos a criá-los assim...

Quer-me parecer, para mal dos nossos pecados, que não há dia sem que haja uma desgraça violenta perpetrada por um qualquer desvairado, munido de arma branca ou de fogo.

Agora, foi há dois-três dias que, numa discoteca de Paredes, uma criança(?) de 17 anos, armado com pistola disparou sobre dois homens de 25 e 26 anos de idade, sendo que o mais velho destes já faleceu e o outro se encontra em estado grave numa unidade hospitalar.

Somos uma Sociedade permissiva, branda, "meiguinha" para com toda uma panóplia de gente que por aí anda e que ainda não 'solidificou' a massa encefálica, tal é a irresponsabilidade, a arrogância, o laxismo e a perfeita consciência da sua quase total impunidade, perante qualquer tipo de comportamento menos aceitável que se decidam ter.

Deram-lhes muitos videojogos, muitas consolas "xpto", ofereceram-lhes em bandeja o último grito do smartphone mais em voga. Ao menino não se grita! Ao menino não se dá uma chapada que isso é violência doméstica. Ao menino, o professor não levanta a voz, senão a Mãe do rapaz vai à Escola e parte a louça toda. Não! À menina e ao menino, quem sabe o que é melhor e o que fazer "sou eu! Ai de quem belisque o meu menino!..."

E o menino, cá como nos Estados Unidos, arranja uma faca, arranja um punhal, arranja um revólver ou uma arma de guerra e quando o chateiam, quando lhe dizem "não, isso tu não podes fazer por que não podes, por que não deves...", eis que o nosso jovem, o menino, ou, será melhor chamá-lo de criança?, eis que ele, diziamos, desata a apunhalar ou aos tiros, a torto e a direito, matando quem se lhe opuser. E, depois vem a Justiça, ouve os advogados de defesa que apoucam o sucedido e, se calhar, ainda acabam por preconizar uma qualquer tentativa de reinserção social, como se alguém que, tão imberbe ainda na vida, já demonstra ter tão maus fígados, possa algures voltar a pisar o caminho do bem, do trabalho, da conquista pelo mérito e pelo esforço do tão almejado respeito por parte de todos os outros.

Estamos a criar alguns monstros que vieram das nossas entranhas. É bom que tenhamos consciência disso e comecemos a arrepiar caminho enquanto é tempo. A Educação tem um grave problema para resolver na geração que está a chegar à vida por estes dias: é ministrá-la em casa, tem que vir dos Pais e dos Avós. É aqui que tudo começa; ou não!...

01 junho, 2022

Criança e o seu Dia

Celebramos hoje o Dia Mundial da Criança. Viva a Criança! Vivam todas as crianças do mundo!

Infelizmente, sabemos que por mais Hossanas que devotemos às crianças, continuará a haver, para nossa desgraça, a tristeza de tantas e tantas crianças por esse mundo fora que não têm o básico, o mais elementar, como sejam a comida e cuidados médicos adequados. Sabemos que assim é, mas já estamos naquela fase em  que parecemos anestesiados, ausentes, distantes daquela realidade. Embora a conheçamos, a nossa mente "recusa-se" a devotar-lhe o tempo e a atenção que seriam necessários para a erradicação de tanto sofrimento. 

O mundo está demasiado ocupado com outras questões para se lembrar que, afinal, as crianças são o amanhã, são o futuro da Humanidade. Embora se lamente que assim seja e, sofrendo desta impotência que nos aniquila pelo facto de não sermos capazes de lhes proporcionar a felicidade, saúdemos o Dia que lhes é dedicado e façamos de tudo para recuperar aquilo que não temos sabido ganhar.

18 dezembro, 2020

Quem educa quem?...

Estamos a criar que monstros no nosso seio?

Jovens e mais jovens... Até aos 18 anos de idade, cá pelo burgo, os meninos e meninas, são isso mesmo: Somente, meninos e meninas, inimputáveis, isentos de responsabilidade criminal, desresponsabilizados de tudo e por todos, de forma a que o seu desenvolvimento intelectual, ético e moral, os transforme em adultos responsáveis, bem formados, zelosos e cumpridores das regras sociais e da Lei...

Puro engano este em que lavramos, não nos dando conta que os meninos e meninas crescem, anatómicamente falando, e desenvolvem corpos plenos de saúde e cheios de força capazes de atentarem contra a vida de um qualquer que se lhes atravesse no percurso, só porque sim, só porque nunca lhes foi ensinado que não podem tudo, nunca ninguém lá em casa lhes explicou que um Não significa: "...até aqui, tudo vais; daqui para a frente, tu não passas, senão vais ser punido, vais ser penalizado, vais levar na cabeça, vais ter que viver com menos, vais ter que reaprender tudo desde o início!..." 

Os Pais preocupam-se pouco com o ensinamento dos seus rebentos e permitem-lhes quase tudo. Sim, que essa coisa de ensinar, de mostrar como é, de ter que se aborrecer e fazer cara feia, quando há que dizer Não, é uma chatice e para esse tipo de coisas é que existe a Escola. Exacto, isso mesmo! "A Escola que me eduque os meninos e que mos albergue de manhã até à noite, que a vida tem mais vida para viver, para além de criar as crianças. "Há que dizê-lo, por ser da mais elementar justiça, que também há jovens de valor, de carácter, bem concebidos, bem "trabalhados". Infelizmente, não são tantos assim!...

Vem isto a propósito de notícias que vieram a lume muito recentemente de que um jovem/homem de 18 anos está, alegadamente, acusado de cometer cerca de 10 crimes sexuais contra crianças de entre 7 e 11 anos no colégio dos Maristas, na zona da grande Lisboa. Pois é, até há meio ano atrás, este alegado violador não passava também ele de uma criança a quem, eventualmente, nunca foram passados valores, noções básicas de respeito e consideração a ter para com todos os outros à sua volta. Pois é, e por essa grave pecha, há mais de uma dezena de vidas que ninguém sabe como vão evoluír, como se vão desenvolver, que traumas vão ter que contornar para se manterem ao alto, com dignidade...

Que saudades do tempo em que uma Pediatria, no Serviço Nacional de Saúde, tinha crianças internadas até aos 6-7-8, 10 anos. Hoje, corremos o risco de uma menina vir da sala de pensos de regresso à enfermaria a colocar rimmel nos olhos, ou irmos visitar a criança que está na dita ala pediátrica e darmos de caras com um matulão de 1,80m de altura... Sociedade infeliz esta em que vivemos e em que vamos gerando pequenos monstros que cohabitam connosco!

19 junho, 2009

Não prejudiquem as crianças!

Isto está uma Loucura!!!
O País está em banho maria, os políticos estão em campanha, o governo está em "stand-by", o Presidente está chateado, o Provedor de Justiça está nas calendas gregas, a oposição está "como gato a bofe", o Procurador Geral está preocupado (Freeport, Apitos e Furacões) e a nossa juventude, com os papás babosos, tolos e vaidosos está de vento em popa, ninguém os segura, querem tudo, logo, podem tudo e, vai daí, temos agora uma nova casta de geniozinhos: os 'supra-sobre-dotados'!
Agora, todos são Finalistas!
Os bebés da Pré-Primária quando acabam a creche, têm uma Festa de Finalistas!
Os meninos da Primária, quando acabam a 4ª.Classe, perdão, 4º.Ano, fazem-lhes uma Festa de Finalistas!
Os meninos do 2.º. Ciclo, 6º.Ano têm Festa de Finalistas!
Os alunos do 3º. Ciclo, 9º.Ano fazem-lhes Festa de Finalistas e, neste caso, até já há viagem ao estrangeiro, regra geral, até Espanha onde acontece sabe Deus o quê e partem uns vidros no hotel, jogam arroz nos corredores e outras habilidades...
Bem, no 12º.Ano, o Secundário, fazem Festa de Finalistas, mais o Baile, mais a noite de Fado, mais a viagem de Finalistas, só que neste caso, é ao Brasil, a Punta Cana ou a Cuba, com direito ao que der, com alguns comas alcoólicos e o que mais se não vê...
Esta generalização, esta banalização de que a inversa, mas com o mesmo grau de burrice, são as universidades seniores - o que é isso? -, faz com que se fabriquem cartolas e se façam "fatinhos" a condizer (há algum tempo tive conhecimento que uma menina mandou fazer com o incentivo da Mãezinha, para o respectivo baile de finalista de 12º.Ano, um vestido que levou 12 metros de tecido!?), não conduz a bom fim, já que as crianças que desde tenra idade têm quase tudo, quando chegarem a uma Faculdade já nada haverá que as satisfaça, com a agravante do que esta Sociedade lhes garante(?): Chegaram Lá, Licenciaram-se, tanto esforço, tantas cartoladas e Festinhas de Finalista no percurso e agora, que acabaram, estão lançados às feras, ide trabalhar pois estais preparados!
Só que à falta de empregos para todos, podem bem acabar atrás de uma caixa de hiper mercado e a olhar com nostalgia para o diploma encaixilhado numa parede do quarto. E, se calhar, depois perguntar-se-ão: "Afinal, tanta festa para quê?"