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05 outubro, 2022

César Mourão, a lição...

Aconteceu mais uma daquelas noites televisivas em que tudo o que mais apetece é, mudar de canal...

Tudo engalanado, tudo vestido a preceito, ou talvez não, vestidos eles e elas por costureiros afamados, aclamados, mas..., o resultado final é aquela bizarria, aquela feira de vaidades,  e a constatação que o mau gosto, ou a falta de imaginação, campeia a rodos.

Globos de Ouro da SIC. Pouco haveria para contar, não fosse o triste episódio criado pelo elemento feminino da dupla de apresentadores constituido por Bárbara Guimarães e César Mourão que apareceram em palco para anunciar o vencedor de uma das categorias a concurso.

Quando a dupla entra, após ter sido anunciada pela voz off do espectáculo, eis que Bárbara Guimarães dá dois sacões bruscos a César Mourão, no curto trajecto que vai desde a cortina dos bastidores até â minibancada onde está instalado o microfone. Foi do género "o menino vá devagar, senão zango-me..." Bárbara queria entrar em palco em "souplesse", em passo lento, estudado, grácil para poder mostrar a racha do vestido coxa acima, numa de "aqui a artista, a protagonista sou eu!...".

Puro engano! César Mourão desmontou toda a estrutura anímica arquitectada pela senhora, e durante 5-6 minutos em que ambos estiveram na boca de cena, ele reduziu toda a soberba, toda a sobranceria, todo o maneirismo balôfo e artificial dela, reduziu, dizíamos, tudo isso a pó! Mas, fê-lo de forma assertiva, irónica, caustica e impiedosa. Foi pura e simplesmente demolidor, desconstruiu-a toda. Numa noite de futilidades, uma lição de vida, o ponto alto da noite!

04 outubro, 2021

Mérito e Excelência

Ontem foi Dia de Celebração do 25º. Aniversário dos Globos de Ouro da SIC.

Muitos laureados, de entre os quais se destacam a malograda Maria João Abreu e uma data de outros artistas do nosso Teatro, Cinema, Música e Moda.

A título excepcional, a SIC entendeu - e que bem foi este seu entendimento! - criar um prémio especial de "Mérito e Excelência", cujo Globo de Ouro foi atribuído a esse grande vulto da nossa Portugalidade, que é, sem dúvida, o vice-almirante Gouveia e Melo.

Como sempre, uma imagem de equilíbrio, de sensatez, de inteligência e de grande humanidade do Homem que, subindo ao palco, disse meia dúzia de palavras sábias, atribuindo o mérito da sua façanha ao povo Português e aos seus 8 milhões e meio de seres que, não hesitaram em tomar a vacina, quando a tal foram chamados e, à classe dos Enfermeiros, que ele salientou como tendo sido os grandes obreiros do trabalho hercúleo que foi levado a cabo.

Por último, a sua afirmação de que o prémio não ficará numa vitrina de sua casa para mostrar aos netos, mas será entregue ao Ministério da Saúde, por entender que também essa estrutura merece uma palavra de profundo apreço.

Faço minhas as palavras do Homem da Armada e, a Ele, e a todos quantos nomeou, o meu PROFUNDO RECONHECIMENTO!