Mostrar mensagens com a etiqueta ôco. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta ôco. Mostrar todas as mensagens

03 março, 2024

Eleições e arruadas

Estamos em tempo de campanha eleitoral. Temos visto um pouco de tudo, desde o manifestamente inconveniente, até ao sofrível quanto baste, sem jamais conseguirem esclarecer, cabalmente, os Portugueses.

Ataques e contra-ataques, maledicências bastantes e sobre as questões que realmente nos atafulham os neurónios, pouco, ou muito pouco tem acontecido. Quem melhora e com que medidas a Saúde? Quem atina de vez com o "amanhã" deste País, e concebe medidas para acalmar os Professores e, consequentemente, melhorar o nosso sistema de Ensino Público, trazendo jovens para a carreira docente? Quem preconiza como se resolve o problema da Justiça e acaba com os mega-processos e julgamentos lançados para dez anos à frente? Quem almeja resolver num prazo dito razoável, a questão gritante e pungente da falta de Habitação? Quem, de uma vez por todas, subsolado nos estudos existentes, feitos pelas mais credenciadas entidades, lança o novo aeroporto de Lisboa? Quem, mas quem, está verdadeiramente empenhado em reduzir a carga fiscal que impende sobre nós? Quem está verdadeiramente empenhado em reduzir a inflação galopante que nos engole, quem está sériamente preocupado em aumentar o rendimento per capita, logo, a riqueza nacional?

Perguntas e mais perguntas a tantos assuntos da nossa vida, do nosso dia-a-dia, que nos afligem, que nos massacram e que não vemos respondidas. Andam para baixo e para cima, correm o País de lés a lés em arruadas estéreis com 40 ou 50 gatos pingados atrás deles a fazer côro, sendo que o resultado prático, obra feita, fica muito aquém do desejado... Gostavamos de ter mais optimismo dentro de nós, mas, infelizmente, o panorama não é nada animador.

03 outubro, 2020

Os Cavalos também se abatem!

É titulo de uma obra cinematográfica, da sétima arte, já com alguns anos no histórico que pode aplicar-se a Donald Trump de forma metafórica. Ou seja, toca a todos: a cavalões, a fortalhaços, a ricos, a poderosos, a monarcas, a presidentes, a sheiks e outros que tais, estão todos, tal como todos nós, neste mesmo barco.

Vociferou, minimizou, ignorou a opinião de especialisras, ridicularizou quem o contradisse, "insultou" a torto e a direito todos aqueles que se lhe opuseram, enfim, o cavalheiro em questão desvalorizou de tal forma as consequências que poderiam advir que, neste momento, já lá vão, já "abalaram" mais de 205.000 norte americanos que foram "colhidos" pela incúria, pela ingorância, pela prepotência desta personagem.

Não desejando que algo de terminal lhe aconteça, tenho que admitir, que acho ser justo que a Providência Divina lhe tenha destinado beber um pouco deste fel, deste veneno que nos tolhe e que nos mata. Pode ser que possa reaparecer algo catalisado e bem mais assisado.

05 fevereiro, 2013

Fala, fala, fala e...

Que "discurso" tão baralhado...

O presidente das Estradas de Portugal, António Ramalho, teve um discurso em Bragança, que no mínimo é confuso, deixa dúvidas a pairar. Um discurso a cantar a moral mas que, com franqueza, cheira a homilia sem  ponta por onde se lhe pegar.

Então o homem diz que tem uma data de limpa-neves e de centros de manutenção absolutamente inoperacionais, às moscas, estagnados como água fétida, sem nenhuma serventia. Mas se assim é, esclareça as gentes porque não coloca tudo nos eixos, a rolar em pleno, a fruír em favor dos portugueses? Ou então, surge uma outra questão já que se mostra tão preocupado com os dinheiros gastos pelas 'PPP's': porque não diminuir ao número de administradores, de directores e sub-directores, diminuir aos cartões de crédito, às viaturas pomposas e aos motoristas para lhes abrir a porta, às mordomias de que usufruem ao longo do ano, como prémios, comissões, ajudas de custo e outras coisitas do género? Se calhar, saíamos todos a ganhar!

14 maio, 2011

Política e mais política

Ontem, tendo como anfitriã a "SIC" e a jornalista Clara de Sousa, lá tivemos a continuação da saga "Debates Políticos" pré-eleitorais. Desta vez, os protagonistas foram Pedro Passos Coelho e Paulo Portas.
Conversa e temas muito repetitivos, discussões académicas à volta da anunciada baixa da Taxa Social Única, algumas acusações e gestos menos simpáticos (ganhou o Portas!) dos quais se destacam a certa altura do debate, em que Passos Coelho responde a Paulo Portas e este vai ouvindo o homem do PSD, sempre de olhos em baixo, postos no papel, não dando a devida importância ao que lhe estava a ser dito como resposta, a ponto do líder laranja ter dito de forma firme e sem tibiezas: "Olhe para mim dr. Paulo Portas, olhe-me nos olhos, estou a falar consigo..."

Daqui, e, na minha modesta opinião, sobressaiu o seguinte:

Paulo Portas é"mais batido", tem mais experiência, é "mais rato", controla melhor os seus impulsos e a sua carga neurótica, mas, salta à vista, é mais hipócrita, é "mais jogador", é mais de embuste, enfim, pode parecer "mais político".

Passos Coelho, embora se não saiba ainda, se for eleito, se será ou não capaz de "levar a nau a bom porto", parece mais genuíno, mais verdadeiro, eventualmente, "mais naífe", mas sem dúvida, mais Homem, logo, mais capaz. Poderá errar aqui e ali, como já aconteceu. Mas, teve a grandeza, a humildade de reconhecer o seu erro e ter pedido desculpa. Só por isso, não digo que mereça o meu voto, mas merece, pelo menos, a minha simpatia.