17 setembro, 2019

S.O.S. - acudam!

Estrada Nacional 15. Lugar da Venda Nova, pouco depois de passar os carris do "Metro", sentido Nascente/Poente. Uma fila de veículos de cerca de 200 metros vinda de Valongo em direcção ao Porto.

Vamos em sentido contrário e, subitamente, ficamos muito apreensivos pois há uma coluna de fumo que se eleva desde o solo até cerca de 3/4 metros de altura. Fumo cinzento/esbranquiçado que se mistura por entre os carros. Vamos avançando devagar, como que a tentar perceber se algum dos veículos tinha pegado fogo, e como poderíamos defender-mo-nos se tal se verificasse.

Ficamos estarrecidos! Não havia, felizmente, nenhum carro em chamas, mas, a fumarada que um deles cuspia para a atmosfera provinda daquele tubo de escape é algo de inaudito, algo que nunca tínhamos visto, pelo menos com este nível de empestamento do meio ambiente. E ele (o carro) lá continuava com o seu condutor (homem de cabelos grisalhos) como se tudo estivesse dentro da normalidade...

O planeta que é esta casa de nós todos, já não aguenta muito mais, este tipo de atitudes inconscientes, este tipo de postura cívica que é do mais criminoso que existe. Não é só o Bolsonaro, não é só o Trump, não!, somos todos nós que precisamos de nos mobilizar e de extirpar do nosso seio gente que se está borrifando para tudo e para todos. E, já agora, porque não começarmos pelos Centros de Inspecção Periódica que não encostam estes veículos que mais não são que um monte de sucata? Porque não pedirmos responsabilidades a estas entidades?

Escola, sempre a Escola

Arrancou um novo ano escolar.

Os de "dentro" dizem que tudo está dentro da normalidade; os outros argumentam que faltam auxiliares de educação, etc, etc, etc...

O Governo decidiu dar manuais escolares a todos os meninos desde o 1º. ao 12º. ano, não fazendo destrinça entre ricos e pobres. Tudo bem, se houvesse dinheiro para tamanha benesse. Só que, não havendo, é difícil entender como se atribuem manuais escolares a crianças, cujos pais aufiram ordenado mínimo, ou, largos milhares de euros; como se dão livros a meninos de instituição social da mesma forma, que a meninos que frequentam colégios caríssimos? Porquê este desequilíbrio tão aberrante? Não seria mais justo, mais equitativo dar livros, e até refeições àqueles que as não têm em casa, deixando que os Pais que têm posses, pudessem suportar na íntegra o custo com a educação dos seus filhos? Que igualdade tão desigual!

Há obras em escolas por fazer; há manuais - eram para todos, verdade? - que, afinal, não estão em condições de serem utilizados; há falta de trabalhadores no sistema escolar às centenas; há alunos sem aulas por falta de professores colocados; há falta de psicólogos e de professores de Ensino Especial; há ar condicionado/aquecimento danificado que não funciona; há quadros interactivos avariados; há escolas sem pavilhão de ginástica. Enfim, poderíamos continuar a enumerar um rol de carências que continuam, que estão lá, mas que os "cegos" pelo poder e que o ocupam, se recusam a ver...