17 setembro, 2019

Escola, sempre a Escola

Arrancou um novo ano escolar.

Os de "dentro" dizem que tudo está dentro da normalidade; os outros argumentam que faltam auxiliares de educação, etc, etc, etc...

O Governo decidiu dar manuais escolares a todos os meninos desde o 1º. ao 12º. ano, não fazendo destrinça entre ricos e pobres. Tudo bem, se houvesse dinheiro para tamanha benesse. Só que, não havendo, é difícil entender como se atribuem manuais escolares a crianças, cujos pais aufiram ordenado mínimo, ou, largos milhares de euros; como se dão livros a meninos de instituição social da mesma forma, que a meninos que frequentam colégios caríssimos? Porquê este desequilíbrio tão aberrante? Não seria mais justo, mais equitativo dar livros, e até refeições àqueles que as não têm em casa, deixando que os Pais que têm posses, pudessem suportar na íntegra o custo com a educação dos seus filhos? Que igualdade tão desigual!

Há obras em escolas por fazer; há manuais - eram para todos, verdade? - que, afinal, não estão em condições de serem utilizados; há falta de trabalhadores no sistema escolar às centenas; há alunos sem aulas por falta de professores colocados; há falta de psicólogos e de professores de Ensino Especial; há ar condicionado/aquecimento danificado que não funciona; há quadros interactivos avariados; há escolas sem pavilhão de ginástica. Enfim, poderíamos continuar a enumerar um rol de carências que continuam, que estão lá, mas que os "cegos" pelo poder e que o ocupam, se recusam a ver...

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