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29 dezembro, 2020

Vacina, sê bem-vinda!

Anteontem, 27 deste mês da graça de Deus, chegaram e começaram, de imediato, a ser inoculadas as tão ansiadas vacinas contra a Covid-19. Espera-se, reza-se para que este seja o princípio do fim desta tão horripilante fase da vida colectiva desta planeta.

A vacinação não erradicará definitivamente o vírus das nossas vidas. Não! O que se anseia é que possa parar a disseminação, o contágio permanente e desenfreado desta maldita pandemia.

Que todos e cada um de nós, tenhamos o juízo, o equilíbrio necessário para não embandeirarmos em arco, para que se não julgue que após a  toma da vacina, já tudo se pode, já tudo ficou para trás, acabaram-se as preocupações e, eis-nos de volta ao passado recente, em que viviamos aos beijos e aos abraços uns aos outros, sem temores, sem quaisquer receios...

Vamos, por isso, ter calma. Vamos dar tempo ao tempo e vamos dar à vacina a margem de tempo necessária de modo a que estejamos mais precavidos, mais protegidos, para paulatinamente, podermos reconquistar o tempo perdido, que não as vidas que já se foram e todas aquelas que ainda se irão, antes que seja atingida uma qualquer meta que nos estabilize a vida num qualquer patamar próximo... Tenhamos calma e não baizemos a guarda!

22 junho, 2014

País de "faz de conta"

Estamos um país de gente violenta. Violenta e feia, mal ajambrada, mal educada, mal criada desde a nascença. Mata-se actualmente por razões das mais díspares, desde a violência doméstica, até ao assalto à mão armada, em que ao mínimo desvio do planeado, se dispara à queima roupa, se abate, se esfaqueia até à morte... Estamos a viver tempos de miséria, de fome, de desgraça, mas a verdade é que a mesma sempre existiu, ora mais encapuzada, ora mais às escancaras, como é o caso agora. E, mesmo no passado não muito longínquo em que a fome campeava por aí, havia um outro respeito, uma outra noção do "certo e do errado", que não permitia acontecimentos tão brutais como aqueles que agora presenciamos.

Não educamos as nossas crianças, os nossos filhos, como deveríamos. Não lhes ensinamos o significado do NÂO e eles vão crescendo julgando que tudo lhes é permitido, que podem tudo, até ao dia em que deixam de ser crianças. Verdade seja dita, que esta paranóia do legislador que acha que Crianças são todos os meninos e meninas até aos dezoito anos, é uma estupidez chapada. Aos dezoito anos, os jovens de hoje são homens e mulheres, pelo menos fisicamente, no apogeu da força física e capazes de uma grande atrocidade num momento de descompensação. Chamar crianças e "cobri-los" com a força da Lei, a rapazes/homens capazes de assassinar os pais ou a namorada num ápice, por não terem sofrido uns correctivos quando deles precisavam, é de uma insanidade parental e social a toda a prova.

Depois julgamos em Tribunal (com as Leis do tal legislador deslocado da realidade) um polícia que, após chamada para acorrer a um assalto, manda parar a viatura que o assaltante conduz a toda a velocidade. Este assaltante (coitadinho!...) tenta atropelar o polícia e põe-se em fuga. Após perseguição e na tentativa de imobilizar a viatura que circula na via pública a velocidade criminosa e capaz de matar alguém que nada fez para morrer, o polícia dispara para os pneus. Acerta num mas, nos vários disparos que faz, acerta também no filho do assaltante de 12-13 anos, que o pai com ele levara, provávelmente, para dar ao filho uma aula prática de como fazer um assalto e atropelar um polícia.

Pois o polícia foi julgado pela Lei do "tal legislador fora da realidade" e o Juiz condenou-o em prisão efectiva e ao pagamento de indemnizações aos paizinhos que deveriam levar o filho à Escola, e nunca para cenários de crime. Tenho pena de viver num País que protege e premeia criminosos e condena aqueles que trabalham todos os dias para nos defender, correndo sérios riscos de vida. Que País de merda, este em que vivo!