26 setembro, 2023

Madeira - mais do mesmo!

Miguel Albuquerque é igual a todos os outros; sem tirar nem pôr!

Assumiu antes do acto eleitoral que se não obtivesse a maioria absoluta, apresentaria o seu pedido de demissão.

Pronto! É indubitável que ganhou as eleições, mas não obteve a maioria absoluta!

No discurso de vitória, porque ganhou sem margem para dúvidas, faltou à palavra, encolheu o rabinho e fez como todos aqueles a quem já temos visto indignidades do mesmo quilate: não se demitiu!

Assumindo a vitória, escapuliu-se por entre os aplausos dos seus apoiantes e lá foi garantindo uma solução governativa a apesentar entre 24 a 48 horas. Adivinham-se conversas apressadas com o PAN e o IL para se dar uma conferência de imprensa em que se não assume a palavra, não se assume a verdade, não se assume a falta de respeito por regras de civismo, comportamentais e de respeito por si próprios. É mais um passarão a juntar a tantos outros passarões que esvoaçam frenéticamente por cima das nossas cabeças. E, eles lá vão governando as suas vidinhas, do alto dos seus palácios presidenciais com muitas mordomias à mistura. E, tudo isto debaixo dos nossos narizes, com a maior desfaçatez, com a maior safadeza...

Um Professor feito em 2 anos???

Foi nem mais, nem menos, com palavras do jaez das que encimam este post que João Costa, em entrevista ao canal 1, se expressou perante o Jornalista João Adelino Faria e todo um Povo, através das câmaras de televisão. Decididamente, este senhor - Ministro da Educação - não está bom da cabeça, não está no seu perfeito juízo, sofre de um qualquer desvio de personalidade que o faz dizer asneira sobre asneira, e pior, o leva a fazer coisas inimagináveis que nem o mais tenebroso dos políticos se tinha atrevido a fazer até esta data.

"Faltam Professores a Sul..." Então vamos incentivar a sua formação nesta zona do País, foi a resposta do Ministro. Quando confrontado pelo Jornalista que isso será um processo moroso e que levará anos a concretizar, a resposta, titubeante, e com ar de pânico estampado no olhar veio em forma de atoarda, de asneira pegada: "um Professor leva dois anos a estar pronto para leccionar..." O quê? Em que Faculdade é que este senhor, que também se diz Professor, se formou? E de quantos anos foi a sua Licenciatura, o seu Mestrado, o seu Estágio Pedagógico?

Este senhor não sabe do que fala. O seu desespero, enquanto político impreparado, enquanto gestor da coisa pública, incompetente, prepotente, teimoso, agarrado ao tacho, ao poder, enquanto mandante principal de uma Escola à deriva e de uma Educação a bater no fundo, devia ceder o lugar a outro(a) que estivesse bem mais apto para gerir uma máquina que exige conhecimento, saber e capacidade negocial com os milhares de trabalhadores que fazem da Educação a trave mestra das suas vidas.