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02 outubro, 2011

Ouro - o rico e tantos pobres...

Têm-se multiplicado como cogumelos. Nascem em todos os cantos, em todos os tugúrios. Açambarcam espaços que pertenceram a outros negócios durante anos a  fio e instalam-se de forma ostensiva, proclamando aos quatro ventos a excelência da sua postura e da sua forma de actuar: "pagamos a dinheiro; cobrimos qualquer oferta; vamos ao domicílio e avaliamos o seu ouro".

É assim, desta forma tão segura e formatada que se anunciam em parangonas nas vidraças das lojas que por aí pululam. Mais: no centro da cidade do Porto, "alugam" um qualquer personagem com cara de infeliz e pespegam-lhe um cartaz com "aqueles dizeres", à frente e atrás, suspenso por um colar de arame ou de serapilheira. É a desgraça dos tempos modernos. É a usura, a ambição desmedida que leva o Homem a engolir o seu semelhante sem qualquer compaixão e sem complacência.

São os tempos que vivemos. Alguns dizem que são tempos de grande oportunidade, são alturas propícias à obtenção de grandes ganhos. É o momento de aumentar substancialmente a fortuna de alguns à custa de tantos e tantos outros... Confesso a minha total aversão a estas lojas em tons de amarelo e preto. Amarelo de vómito e preto de agonia!