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27 outubro, 2023

Ourém: 18.000 sem médico de família

O inimaginável aí está! Quando se pensava que o "S N S" já tinha batido no fundo, eis que os noticiários de hoje nos vieram surpreender pela negativa, lançando-nos numa imagem de uma tal pobreza franciscana que é digna de um qualquer conto de ficção, não de uma realidade núa e crua que atormenta cerca de 1 milhão e setecentos mil Portugueses.

Em Ourém há cerca de 18.000 utentes do SNS que, pura e simplesmente, não têm médico de família. A Edilidade diligente e bem zelosa dos problemas dos seus munícipes, mormente nas questões da saúde, mandou colocar uma tenda de campanha que possa abrigar os utentes à porta do Centro de Saúde, para onde se começam a deslocar entre as 3 e as 4 horas da madrugada.

O Inverno está à porta, as noites frias e de chuva aí estão e é de uma atroz desumanidade ter os utentes em fila, à espera de senha para ver se são atendidos por um qualquer médico de recurso, que os não conhece, quem sabe nada do seu historial clínico. Em suma; uma tragédia para quem se sinta doente e tenha que arrostar com semelhantes condições.

Nota péssima para o Ministério da Saúde, para o Ministro Manuel Pizarro e para o seu CEO Fernando Araújo! 

FELICITAÇÕES, BEM MERECIDAS, À CÂMARA MUNICIPAL DE OURÉM!!! 

22 agosto, 2023

Educação - de mal a pior!

João Costa falou ontem para écrãs de televisão, para os mass-media, na generalidade.

E disse coisa pouca, práticamente nada, pois nada de novo acrescentou àquilo que já lhe conheciamos.

Constatamos, com alarme e profunda tristeza que dentro do mesmo País, temos duas Repúblicas: a República Portuguesa Continental e a República Portuguesa dos Arquipélagos, concretamente, os da Madeira e dos Açores.

Os famigerados 6 anos, 6 meses e 23 dias que se encontram subraídos aos Professores, só são subtraídos aos Professores do Continente. Em sentido completamente inverso, estão os Professores da Madeira e dos Açores, para quem tal contagem de tempo se encontra a ser devolvida de forma faseada. Como se constata, um País, duas Repúblicas.

Quanto ao resto que o cavalheiro disse, nada a salientar a não ser que, agora, ele quer que ponhamos o foco nos nossos alunos. Quais alunos? Aqueles que devido aos facilitismos, já não fazem um simples cálculo mental, ou que não são capazes de escrever um parágrafo sem atropelarem o Português com vários erros ortográficos? A que alunos é que o raio do sr. Ministro se quererá referir? Com tal timoneiro a bordo, a nau da Educação continua, perigosamente, a adornar rumo ao naufrágio anunciado.