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07 outubro, 2022

TAP travou às 4 rodas...

A TAP já deixou de fazer - bem -, aquilo para que foi criada há uma data de anos: voar!

Não, agora tornam-se manchete na imprensa pelo facto algo insólito, algo impensável, algo insultuoso, até, tendo em vista a conjuntura actual não só do nosso País, mas e também, do mundo em geral. Estamos a passar por tempos difíceis, com uma inflação a bater recordes de há mais de trinta anos, com escassez de combustíveis, com uma carestia generalizada dos bens essenciais e a nossa transportadora aérea, que nos tem sorvido até ao tutano (já levou mais de 3,2 mil milhões de dinheiros de Estado) preparava-se para substituir toda uma frota de carros distribuídos a directores e administradores, por uma outra de carros de luxo da marca BMW. Em boa hora, ouviram a razão e já revogaram a decisão!

Em Países ditos bem mais evoluídos que o nosso, como a Dinamarca, a Suécia, a Noruega, para só citar alguns, as chefias, as administrações e, até, a maioria dos políticos deslocam-se em transportes públicos, vulgo comboios e metropolitanos, sendo que alguns chegam a utilizar bicicletas para as suas deslocações diárias para os seus pontos de trabalho/desempenho. Mas, isso são outros Países, onde a cultura e a educação e o respeito pelo ambiente e pelos outros é vista de uma outra forma, sob um outro prisma. Em Países como o nosso, há a tendência para estas megalomanias estúpidas, que em nada favorecem quem delas beneficia, desta forma despudorada, e atentatória até, dos melhores principios civilizacionais.



06 março, 2015

D. Maria Luís, faça o favor de se explicar!

As Finanças penhoraram bens alimentícios a uma IPSS, mais concretamente, o "Coração da Cidade", instituição de ajuda a carenciados da cidade do Porto. Felizmente, já foram alertados para a monstruosidade da sua atitude, e já suspenderam tal loucura.

Tudo fica a dever-se a supostas dívidas geradas por passagens em Scuts/autoestradas, cujo pagamento não foi feito às concessionárias daquelas vias.

Imperou o bom senso, ainda bem! Mas, não deixa de ser objecto da nossa mais profunda indignação que tais acções estejam a acontecer num país de direito, como supostamente, é o nosso.

30 março, 2011

Desemprego e contratação directa

Hoje tive uma notícia que me entristeceu sobremaneira. Alguém que bem conheço e a quem vi crescer desde os mais tenros anos de infância, está doente, está bastante doente. E isto, em resultado directo de ter chegado inopinada e abruptamente ao desemprego, àquele estado de alma que nos deixa sem pinta de sangue, embrenhados mentalmente num mar de confusão, em que, literalmente, não sabemos o que fazer à vida, e da vida, no dia a seguir. É descoroçoante, é terrível de encarar a mingua, a escassez de meios quando há compromissos assumidos como a compra de casa ou a escolinha dos miúdos.

Como se não vivêssemos neste mesmo país, nesta mesma terra de gentes com as mesmas dificuldades, com o mesmo desespero, chegam-nos novas de que o oposição vetou a Lei do Governo, que aprovava o aumento em cerca de 50% dos gastos a efectuar pelas Câmaras, pelos Ministros e pelo Primeiro Ministro em adjudicações de obras por ajuste directo, isto é, sem concurso público; ou, como diz o povo, por contratação aos amigos, aos afilhados do costume, aos 'boys' que bem conhecemos... Tenho pena, verdadeira pena de portugueses como o meu amigo, que não mereciam, nem merecem, estes gajos capazes destas manigâncias, vestidinhos a rigor, fato e gravata a condizer e barriguinha cheia em restaurante de luxo...