A TAP já deixou de fazer - bem -, aquilo para que foi criada há uma data de anos: voar!
Não, agora tornam-se manchete na imprensa pelo facto algo insólito, algo impensável, algo insultuoso, até, tendo em vista a conjuntura actual não só do nosso País, mas e também, do mundo em geral. Estamos a passar por tempos difíceis, com uma inflação a bater recordes de há mais de trinta anos, com escassez de combustíveis, com uma carestia generalizada dos bens essenciais e a nossa transportadora aérea, que nos tem sorvido até ao tutano (já levou mais de 3,2 mil milhões de dinheiros de Estado) preparava-se para substituir toda uma frota de carros distribuídos a directores e administradores, por uma outra de carros de luxo da marca BMW. Em boa hora, ouviram a razão e já revogaram a decisão!
Em Países ditos bem mais evoluídos que o nosso, como a Dinamarca, a Suécia, a Noruega, para só citar alguns, as chefias, as administrações e, até, a maioria dos políticos deslocam-se em transportes públicos, vulgo comboios e metropolitanos, sendo que alguns chegam a utilizar bicicletas para as suas deslocações diárias para os seus pontos de trabalho/desempenho. Mas, isso são outros Países, onde a cultura e a educação e o respeito pelo ambiente e pelos outros é vista de uma outra forma, sob um outro prisma. Em Países como o nosso, há a tendência para estas megalomanias estúpidas, que em nada favorecem quem delas beneficia, desta forma despudorada, e atentatória até, dos melhores principios civilizacionais.
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