10 outubro, 2022

Putin, até quando?

Depois das explosões na ponte da Crimeia, eis que os Russos atacaram hoje dezasseis cidades Ucranianas, lançando cerca de 80 mísseis, sendo que metade deles foram interceptados pela defesa anti-aérea.

Assim mesmo, só com metade deles a atingirem os alvos para que foram disparados, estes ataques absolutamente "cegos" e desprovidos de qualquer intenção militar, atingiram muito da população civil nos seus bairros, nas suas casas, na suas escolas, nos seus parques infantis, enfim, semearam a morte a esmo. Parece existir uma qualquer ordem maligna para que se exterminem vidas, quantas mais melhor, para com as mãos ensanguentadas poderem mostrar ao mundo o poder da sua força exterminadora. Bárbaros dos tempos modernos tendo no alto da pirâmide de comando um louco, um ser destituído de um mínimo de  inteligência e lógica, que seja capaz de parar de uma vez, a insanidade colectiva em que lança os seus compatriotas para uma guerra sem sentido, a não ser a sua extrema ambição czarista de ampliar o império com que vem sonhando desde 2014, quando se apoderou da Crimeia, perante o silêncio ensurdecedor de toda a comunidade internacional.

Legitimaram-no. Deram-lhe a falsa sensação de que afinal, ele até podia, se o quisesse! E, de ardil em ardil, eis que o louco se lançou numa nova conquista, sob o pretexto de que iria libertar os Ucranianos dos nazis que se acoitavam dentro da Nação ex-Cossaque de bandeira Azul/Amarela. Agora, que as perdas são altíssimas, que as baixas são aterradoras, que o nível de destruíção é algo que jamais se imaginou, que o êxodo de milhões de Ucranianos, não tem paralelo nos tempos recentes, que o Mundo carrega, de forma directa e indirecta, com as consequências desta hecatombe, a pergunta que nos ocorre é: até quando, que mais será preciso acontecer para que esta mortandade acabe, de uma vez por todas?

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