09 julho, 2024

Gaza - e a morte continua...

O Povo Palestiniano continua a ser massacrado, martirizado, continua a morrer às mãos dos Israelitas e do seu próprio Hamas, que vive no seu seio, que os torna os seus escudos protectores, que deles se serve para, cobardemente se esconder, se acoitar...

Está a dar-se mais uma debandada de milhares de seres que carregam ou poucos pertences que lhe restam e que fogem para lado nenhum, pois já não resta lugar algum para onde fugir.

Por entre as muitas imagens de desgraça, de escombros, de destruíção e morte, vi hoje uma imagem de uma agência internacional de notícias que espelhava o rosto choroso e infeliz de uma menina de 9-10 anos. É um rosto onde se vislumbra a tragédia, onde se adivinha a dôr, é um rosto sózinho por entre uma multidão em fuga, que não sabe o porquê do que lhe está a acontecer. É um rosto, que deveria colocar um ponto final na morte que todos os dias habita aquelas paragens. Mas, tristemente, o homem bicho, o homem animal capaz das maiores ferocidades, ainda não saciou toda sua sêde de sangue e, como tal, lá continua esta mortandade, só Deus sabe, até quando?

A besta Russa não pára!...

A Federação Russa, sob a batuta desse louco sanguinário que dá pelo nome de Vladimir Putin, atacou dois hospitais em Kiev, sendo que um deles é um hospital pediátrico.

São imagens lancinantes aquelas que nos chegaram via televisões, onde se constatam crianças de tenra idade, algumas delas a sofrerem tratamentos oncológicos, a serem tratadas de emergência em plena rua, já que para além da destruíção das instalações, houve que evacuar todos os seres que se encontravam no seu interior... É de uma brutalidade atroz, disparar mísseis de grande poder destrutivo sobre instalações hospitalares.

Depois de toda esta alucinante actuação, ainda somos surpreendidos por um outro louco daquela pandilha de malfeitores, de seu nome Peskov, que não teve nenhum pêjo em afirmar que a destruíção ocorrida nos dois hospitais Ucranianos, se ficou a dever a engenhos anti-míssil Ucranianos que atingiram aquelas unidades por erro. Que desfaçatez, que cinismo, que cobardia, que miseráveis!