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17 março, 2024

PCP - moção de rejeição?

Ainda não está definitivamente claro quem venceu as eleições que ocorreram no passado dia 10 do corrente. A coligação da AD, ou o PS? Espera-se pela contagem dos votos dos circulos da emigração, para se aquilatar com verdade absoluta quem é quem. 

Aventa-se que a AD poderá estar com uma ligeira ascendência sobre o PS e, nessa conjuntura, o Presidente da República poderá vir a indigitar como Primeiro Ministro Luís Montenegro. Poderá..., ainda está tanta coisa por definir!

Neste vogar de ondas de incerteza em que vive este País, eis que o PCP vem a terreiro declarar que, se a AD vier a constituir Governo, vai apresentar uma moção de censura........... Mas, baseados em quê, se ainda não está formado um Governo sequer? Que vai na cabeça daqueles 4 deputados do PCP para terem decidido uma tamanha desconformidade? Aliás, não resisto a questionar-me: Para que serve o PCP?

03 março, 2024

Eleições e arruadas

Estamos em tempo de campanha eleitoral. Temos visto um pouco de tudo, desde o manifestamente inconveniente, até ao sofrível quanto baste, sem jamais conseguirem esclarecer, cabalmente, os Portugueses.

Ataques e contra-ataques, maledicências bastantes e sobre as questões que realmente nos atafulham os neurónios, pouco, ou muito pouco tem acontecido. Quem melhora e com que medidas a Saúde? Quem atina de vez com o "amanhã" deste País, e concebe medidas para acalmar os Professores e, consequentemente, melhorar o nosso sistema de Ensino Público, trazendo jovens para a carreira docente? Quem preconiza como se resolve o problema da Justiça e acaba com os mega-processos e julgamentos lançados para dez anos à frente? Quem almeja resolver num prazo dito razoável, a questão gritante e pungente da falta de Habitação? Quem, de uma vez por todas, subsolado nos estudos existentes, feitos pelas mais credenciadas entidades, lança o novo aeroporto de Lisboa? Quem, mas quem, está verdadeiramente empenhado em reduzir a carga fiscal que impende sobre nós? Quem está verdadeiramente empenhado em reduzir a inflação galopante que nos engole, quem está sériamente preocupado em aumentar o rendimento per capita, logo, a riqueza nacional?

Perguntas e mais perguntas a tantos assuntos da nossa vida, do nosso dia-a-dia, que nos afligem, que nos massacram e que não vemos respondidas. Andam para baixo e para cima, correm o País de lés a lés em arruadas estéreis com 40 ou 50 gatos pingados atrás deles a fazer côro, sendo que o resultado prático, obra feita, fica muito aquém do desejado... Gostavamos de ter mais optimismo dentro de nós, mas, infelizmente, o panorama não é nada animador.

18 janeiro, 2021

Bando de egoístas irresponsáveis

Juntaram-se a Norte. Eram 170 pessoas. E decidiram fazer um jantar - nesta época?! - para apoiar o seu cabeça de lista.

A despeito do confinamento, não obstante todas as medidas restrictivas, ignorando em absoluto regras da mais elementar justiça social e equidade, esta gente juntou-se numa "comezaina" e num "bota faladura" que a mais não leva, senão a mais alguns infectados e, quiçá, algo mais que pode vir a acontecer nos próximos dias.

Que Deus os proteja, já que são ignorantes assintomáticos, mas se algo vier a acontecer, seria justo que o SNS lhes apresentasse os custos de toda a assistência de que, eventualmente, viessem a necessitar.

05 fevereiro, 2013

Fala, fala, fala e...

Que "discurso" tão baralhado...

O presidente das Estradas de Portugal, António Ramalho, teve um discurso em Bragança, que no mínimo é confuso, deixa dúvidas a pairar. Um discurso a cantar a moral mas que, com franqueza, cheira a homilia sem  ponta por onde se lhe pegar.

Então o homem diz que tem uma data de limpa-neves e de centros de manutenção absolutamente inoperacionais, às moscas, estagnados como água fétida, sem nenhuma serventia. Mas se assim é, esclareça as gentes porque não coloca tudo nos eixos, a rolar em pleno, a fruír em favor dos portugueses? Ou então, surge uma outra questão já que se mostra tão preocupado com os dinheiros gastos pelas 'PPP's': porque não diminuir ao número de administradores, de directores e sub-directores, diminuir aos cartões de crédito, às viaturas pomposas e aos motoristas para lhes abrir a porta, às mordomias de que usufruem ao longo do ano, como prémios, comissões, ajudas de custo e outras coisitas do género? Se calhar, saíamos todos a ganhar!

14 maio, 2011

Política e mais política

Ontem, tendo como anfitriã a "SIC" e a jornalista Clara de Sousa, lá tivemos a continuação da saga "Debates Políticos" pré-eleitorais. Desta vez, os protagonistas foram Pedro Passos Coelho e Paulo Portas.
Conversa e temas muito repetitivos, discussões académicas à volta da anunciada baixa da Taxa Social Única, algumas acusações e gestos menos simpáticos (ganhou o Portas!) dos quais se destacam a certa altura do debate, em que Passos Coelho responde a Paulo Portas e este vai ouvindo o homem do PSD, sempre de olhos em baixo, postos no papel, não dando a devida importância ao que lhe estava a ser dito como resposta, a ponto do líder laranja ter dito de forma firme e sem tibiezas: "Olhe para mim dr. Paulo Portas, olhe-me nos olhos, estou a falar consigo..."

Daqui, e, na minha modesta opinião, sobressaiu o seguinte:

Paulo Portas é"mais batido", tem mais experiência, é "mais rato", controla melhor os seus impulsos e a sua carga neurótica, mas, salta à vista, é mais hipócrita, é "mais jogador", é mais de embuste, enfim, pode parecer "mais político".

Passos Coelho, embora se não saiba ainda, se for eleito, se será ou não capaz de "levar a nau a bom porto", parece mais genuíno, mais verdadeiro, eventualmente, "mais naífe", mas sem dúvida, mais Homem, logo, mais capaz. Poderá errar aqui e ali, como já aconteceu. Mas, teve a grandeza, a humildade de reconhecer o seu erro e ter pedido desculpa. Só por isso, não digo que mereça o meu voto, mas merece, pelo menos, a minha simpatia.