O sr. Donald Trump, mais conhecido por ser uma coisa à Segunda e outra à Terça, anda baralhado da cabecinha, desde que o seu ex-grande assessor Elon Musk se zangou e o mandou às malvas.
Ameaça daqui, impropério dali, vai daí os dois senhores viraram inimigos figadais. Musk propõe-se criar um novo partido político nos Estados Unidos, o que mereceu do sr. Presidente a classificação de que tal desiderato não passa de um crasso disparate.
Por falar em disparate, eis que o sr. Presidente, armado em novo rei do Mundo enviou uma série de cartas a uma data de Países impondo as suas novas condições no que concerne às tarifas/impostos a aplicar a produtos que sejam importados dessas procedências. Está nesta situação a União Europeia a quem Donald Trump anunciou ir passar a taxar com mais 30% tudo o que for exportado para os Estados Unidos a partir de 1 de Agosto próximo.
A verificar-se, se isto não for mais uma trapaça em que Trump vai tentando enredar-nos aos poucos, será um assunto deveras sério para muitos sectores da nosso economia, nomeadamente, as áreas do vinho, do azeite, da borracha, da maquinaria, do calçado, da cortiça, isto para só falar em alguns, que não a totalidade. Será catastrófico para muitos dos nossos sectores económicos com repercussões sérias a nível da sustentabilidade das empresas e da consequente manutenção dos postos de trabalho.
Enfim, já nada é de espantar quando vem daquela personalidade enviesada, distorcida, malévola... Há que aguardar que a União Europeia que tem tido uma posição cautelosa, assente no diálogo e na diplomacia, tome algumas atitudes de cariz firme e decidido, não ajoelhando de forma medrosa e encolhida, como que a dar todo o flanco para que a fera enfurecida desfira todos os golpes que lhe der na real gana. Oxalá, haja alguma tomada de posição por parte do Organismo sob a égide de Ursula Von Der Leyen!