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17 fevereiro, 2024

Navalny foi apagado!...

Essa grande Nação sob a égide de um facínora, fez ontem mais uma das suas torpes tropelias... Fizeram calar para todo o sempre a "voz", o grito, a vontade indómita, o querer até mais não poder, o idealista, o Homem dono de uma acérrima convicção de que o futuro daquela Nação imensa passa, também, pelo direito a um futuro melhor, pela direito à liberdade, não só de movimentos e de geolocalização, mas, e sobretudo, o direito a ter opinião e a exprimi-la livremente-

Alexei Navalny terá por direito próprio, um lugar de eleição na História da Rússia. Pagou esse direito com a própria vida. Malvados sejam todos os autocratas, todos os ditadores, todos aqueles  que se acham bem acima de todos os outros. Ainda bem que a vida é justa e no seu acto final, a morte, nos trata a todos por igual. Acabam-se os motoristas, acabam-se as limusinas, acabam-se as mordomias e lá vão eles, tal como todos nós para debaixo de sete palmos de terra.

11 novembro, 2015

Haja decência!

Sendo um animal político, já que ninguém consegue ficar absolutamente imune ao mundo que nos rodeia, declaro-me orgulhosamente isento de pressões partidárias, de disciplinas internas, de subserviências mesquinhas, venham elas de onde vierem. Não devo a cabeça a ninguém, não espero favores de circunstância de quem quer que seja, logo, sinto-me plenamente à vontade para os criticar de uma ponta à outra, quando não me revejo em tomadas de posição que prevejo me vão prejudicar ou, ao meu semelhante, ali ao lado.

Soube-se há dias que na frota de carros do Estado, há extras que lhes foram apostos depois da sua aquisição, que ultrapassam em valôr, o valôr do próprio carro. Santa paciência! Quem assim procedeu, quem assinou autorização para que comportamentos destes pudessem ter ocorrido, deveria ser chamado à responsabilidade, deveria ter um auto de averiguações às costas e, caso se provasse sem nenhuma sombra de dúvida, a verdade de tal desmando, de tal indignidade, de tal oportunismo, haveria de ser enviado para o Ministério Público para investigação e total apuramento de factos, com posterior consequência criminal. É que delapidar dinheiros públicos, em época de crise e austeridade, de forma tão vil e soez, não abona nada a favor de quem praticou tais actos.