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19 outubro, 2022

Covid - ainda?

Um artigo de Patrícia Reis no SAPO24 que vale bem a pena ler...

A Jornalista, cujo nome consta do 'link' acima é a autora de um artigo muito bem escrito, que espelha à saciedade a mesma filosofia, o mesmo pensamento, o mesmo temor que eu sinto, de igual forma, sempre que se fala de Covid-19.

Vai-se alvitrando, comummente, que o Inverno está à porta e com ele vêm as gripes e a Covid... A ordem pela qual se mencionam as infecções do foro respiratório, é exactamente esta... Como se a vulgar gripe sazonal que nos afecta quase todos os Outonos/Invernos da nossa existência, fosse uma coisa mais complicada, mais grave nos efeitos, que a Covid-19. Desta forma, como que estamos a minorar, a menosprezar, a apoucar aquela que cerceou a vida a bem mais de 2 milhões de seres humanos nos dois últimos anos.

Como a Jornalista bem refere no seu artigo, máscaras nem vê-las, distanciamento social já era, cuidados elementares, pergunta a maioria, para quê? Assustadoramente, reina uma inconsciência colectiva gerada pelo cansaço de largos períodos de confinamento, que pode atirar-nos de novo, para situações do passado recente, que serão bem aflitivas se se vierem a confirmar os receios de uma franja da população onde aquela Senhora e, eu mesmo, nos incluímos. 

Para bem de todos nós, não desistamos do cuidado, que o flagelo pelo qual passamos, nos deve impôr. A todos!

27 janeiro, 2021

Hospitais, há tempo demais, nos limites

Todos os dias somos inundados pelos números da tragédia que nos assola. Bateu-se mais um recorde infeliz. Continuam a morrer Portugueses a tal ritmo, que as morgues hospitalares já não têm mais espaço para albergar os cadáveres que se amontoam.

Já temos unidades hospitalares que recorrerram a contentores frigorados.

As agências funerárias não chegam para proceder aos funerais daqueles que, todos os dias, aumentam o número dos que nos deixaram.

Faltam médicos. Faltam enfermeiros. Falta pessoal paramédico. De que adianta criar mais e mais espaços, mais e mais enfermarias, se não tivermos recursos humanos das mais díspares valências, para trabalhar nesses espaços?

Infelizmente, estamos a ser notícia pelos quatro cantos do mundo pelas piores e mais terríveis razões. Oxalá, consigamos saír deste atoleiro em que nos encontramos, logo que possamos.

25 novembro, 2020

Ventiladores e escolhas selectivas

Os hospitais estão a rebentar pelas costuras e não se vislumbra remédio rápido. As unidades de cuidados intensivos já não suportam  muito mais tempo, o excesso de pacientes que todos os dias lá caiem. O inevitável está a acontecer, sendo que esta inevitabilidade tem a ver com a atribuíção selectiva de ventiladores, a doentes que apresentem mais possibilidades de sobrevivência, por relação com todos os outros cujo cenário clínico seja mais complicado...

É verdade! Estamos chegados ao ponto em que as equipas médicas vão ter que fazer escolhas: A quem atribuir uma máquina de suporte de vida e a quem se encosta a maca no corredor, deixando que o destino, que o acaso faça o resto...

Há doença a rodos nos hospitais, há doença nos lares, há doença nas cadeias, há doença nas escolas, há doença nos transportes públicos, há doença nas esplanadas - quando a funcionar -, há doença na comunidade, há doença a circular, há doença e mais doença... 

"Prometem-se" vacinas para... fim de Dezembro, princípio de 2021. É verdade que esse é o caminho, a vacinação da população mundial em massa. Só que subsiste no ego de cada um de nós a pergunta que a todos aflige: E quando é que isso será? Quando poderemos aspirar  a vermos essa tarefa, verdadeiramente gigantesca, posta em prática?