27 janeiro, 2021

Hospitais, há tempo demais, nos limites

Todos os dias somos inundados pelos números da tragédia que nos assola. Bateu-se mais um recorde infeliz. Continuam a morrer Portugueses a tal ritmo, que as morgues hospitalares já não têm mais espaço para albergar os cadáveres que se amontoam.

Já temos unidades hospitalares que recorrerram a contentores frigorados.

As agências funerárias não chegam para proceder aos funerais daqueles que, todos os dias, aumentam o número dos que nos deixaram.

Faltam médicos. Faltam enfermeiros. Falta pessoal paramédico. De que adianta criar mais e mais espaços, mais e mais enfermarias, se não tivermos recursos humanos das mais díspares valências, para trabalhar nesses espaços?

Infelizmente, estamos a ser notícia pelos quatro cantos do mundo pelas piores e mais terríveis razões. Oxalá, consigamos saír deste atoleiro em que nos encontramos, logo que possamos.

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