Mostrar mensagens com a etiqueta vilão. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta vilão. Mostrar todas as mensagens

21 outubro, 2015

"Estes" não são como o algodão...

A política não tem culpa. Não pode ser culpabilizada pelos maus políticos que a fazem, distorcendo a verdade, sonegando a realidade factual, mentindo descarada e despudoradamente a milhões de seres, gente que os elegeu com uma última réstea de esperança de que fosse ainda possível, manter alguma confiabilidade nesta casta de eleitos.

Desgraçadamente, o que nos mostra a realidade dos últimos dias:

- três partidos que nada ganharam, aprestam-se para, a despeito de nada terem anunciado antes das eleições, se unirem naquilo que poderá ser denominado como o "Clã dos Perdedores".

- nesta conformidade, apressam-se a tentar passar uma imagem ganhadora daquilo que é uma completa  e aberrante ilegitimidade.

- ainda, se tal vier a acontecer, anunciam e proclamam, a indigitação de António Costa como Primeiro Ministro, aventando desde já, medidas governativas em que os portugueses não votaram.

Ou seja, quando é que se viu o Bloco de Esquerda anunciar o procedimento x ou y quando fôr Governo?
Quando é que se imaginou ouvir um Jerónimo Martins anunciar que estão preparados para o exercício de cargos governativos? E, António Costa que "correu" com António José Seguro daquela forma aviltante que o deveria envergonhar, que acordos pode ele fazer com gente que quer saír da "Otan", que preconiza a saída do Euro, enfim, que acordo pode ele estabelecer com forças políticas que são tudo, menos europeístas?

Finalmente, se Cavaco indigitar Passos Coelho, será que vamos ter um PS disposto a levar Portugal para a frente, ou, pelo contrário, vão apressar-se a derrubar o Governo e a mandar o País para eleições antecipadas? Se assim fizerem, os Portugueses vão ver-se espoliados de mais uns milhões de euros e haverá ainda que contabilizar outros tantos - muitos! - milhões, pelo tempo, entretanto perdido que não aproveita a ninguém que se sinta e seja verdadeiramente Português.

A História há-de contar-se "a posteriori"!...