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02 março, 2024

Eleições - o tempo da mão estendida

Andam por aí, por feiras e mercados, por avenidas e praças, por vielas e bêcos, eles andam por aí de mão estendida, como que a esmolar que se aceite o folheto e se lhes olhe bem no fundo dos olhos. Parca recompensa para quem,dentro de algum tempo espera estar refastelado nas cadeitas da nosso Assembleia da República, usufruindo de condições sociais e remuneratórias, muito para além do vulgar dos mortais, isto para já não falar das mordomias a que todos têm direito. 

Pobre tempo este que vivemos. Tempo de campanha eleitoral. Tempo que deveria ser de apresentação dos respectivos programas eleitorais, mas que não tem passado de tempo de ataques pessoais, de tempo de questiúnclas inter-partidárias que em nada têm esclarecido o eleitorado Português.

Já fomos confrontados com apoiantes de candidaturas que mais não disseram que meras barbaridades, que obrigaram os verdadeiramente candidatos a ter que vir corrigir e emendar os desmandos antes cometidos.

Enfim, impera a mediocridade, a ausência de ideias fortes e programáticas que nos levem a acalentar que após as Eleições a nossa vida vai melhorar. Infelizmente, não se augura nada de bom!

28 março, 2023

Estamos nas bocas do Mundo...

Infelizmente, estamos a correr mundo em todos os meio de comunicação mundial. Desde a China aos Estados Unidos, e até no próprio Afeganistão, o ataque hoje perpetrado por um Afegão dentro das instalações do centro Ismaelita, em Lisboa, que provocou a morte a duas mulheres, por esfaqueamento, está no epicentro de todas as notícias.

Sendo considerado um País calmo, embora a criminalidade violenta esteja em crescendo, a verdade é que ainda usufruímos de alguma "quietude", se comparados com outras paragens. O profundamente lamentável da situação, é que tal tenha acontecido numa Comunidade que está no nosso País, com uma raiz religiosa, sim, mas, e também, com uma grande abertura à ajuda humanitária e, muito em especial, à ajuda a migrantes provindos de outras latitudes, como é o caso.

Grande tristeza e muita consternação pelo acontecimento tão violento e funesto, que ensombra aquilo que de melhor deveríamos ter uns para com os outros: Respeito! 

16 agosto, 2022

Professores e o negrume do passado

Surgiu ontem num meio de comunicação social, que o Governo encara muito sériamente, contratar todos os Licenciados deste País para exercerem a profissão de Professor, já a partir do próximo ano lectivo, que está prestes a arrancar...

Que é feito da Profissionalização? Que é feito do Estágio Pedagógico? Que é feito da Carreira de Docência, como um pilar da Educação, da transmissão do Saber, da passagem do Conhecimento aos mais novos, aos nossos filhos? Que é feito do princípio basilar que só deve Ensinar, quem para tal estiver devidamente qualificado?

A ser como se anuncia, é uma regressão, é um retrocesso tremendo no nível da Educação que se ministra na Escola Portuguesa. É o voltar triste e miserável aos idos de 80 e 90 do século passado, em que um qualquer licenciado de Direito, de Economia, de História, de Filosofia, dava aulas de uma qualquer disciplina de que nada sabia.

Há falta de Professores! Pois há, e sabem porquê?

Por se aposentarem, por estarem extenuados ao fim de muitos anos na carreira, sem verem recompensados todo o seu labor, todo o seu esforço. Por serem contratados todos os anos, uma e outra vez (há contratados a dar aulas há 20 anos!) e, por isso, andam todos os anos com a casa às costas, ora vivendo a Norte, ou a Sul, sem direito a constituir Família, sem direito a quaisquer ajudas de custo por estarem deslocados, trabalhando quando trabalham, estando ora empregados, ora no desemprego. Há falta de Professores, pois há! Tratem-nos melhor, para que eles possam desenvolver aquilo para o que estão devida e cientificamente preparados, de forma mais eficaz e presente.

10 abril, 2020

Capangas da desgraça!

Acabo de escutar no jornal televisivo da SIC que o sector privado da saúde se prepara para apresentar a factura ao SNS pelos internamentos, pela ajuda (?) que, deveria estar a prestar-nos a todos, uma vez que é com o nosso dinheiro, com o dinheiro dos nossos impostos que estes cavalheiros se patrocinam.

Que vergonha, que acintoso, que feio numa hora como esta que ora se vive, que estes senhores, quais algozes dos tempos modernos, se aprestam para chupar o sangue que nos resta até à última gota.

Há gente que me revolve as entranhas até mais não poder!

18 maio, 2014

Geração da "guinha"

É um choque ouvir a "destemperança" com que os jovens (que hão-de fazer o amanhã deste País) se exprimem em directo perante uma câmara de televisão, para todo um País, portanto, sem o mínimo resguardo de linguagem, falando aos berros e gritando obscenidades.
Foi o caso lamentável desta tarde, após a vitória do Glorioso, em que respondendo à pergunta do repórter sobre se a derrota na Liga Europa tinha sido visível no jogo de hoje, a resposta foi esta: "... na Liga Europa fomos roubados. O Platini que vá para o caral-o!"

Triste de vêr e preocupação quanto ao futuro, uma vez que parece não haver limites para a gente jovem do hoje. Alguém me dizia há dias, com razão: "isto é a geração do aqui e agora". Quero, Posso, desconheço o Não. Estamos a criar e a alimentar uma multidão de acéfalos, perigosos de controlar se se desequilibrarem de um momento para o outro

25 abril, 2014

25 de Abril...

25 de Abril, 40 anos depois...

O que nos resta? Que Liberdade esta que nos sufoca, que nos maltrata, que nos rouba nos mais elementares direitos que julgávamos intocáveis? Que personagens estes que comandam os destinos do nosso País desde há décadas, e que têm delapidado o património que a todos deveria pertencer?

O que fica para os nossos filhos e netos, a quem por mais qualificações que detenham não resta outra alternativa que viver entre o desemprego e o "insulto" de terem que esconder graus académicos obtidos para obterem lugares em caixas de hipermercados, ou no balcão de uma qualquer cadeia de lojas?

Que futuro, que amanhã, que hoje tão desinteressante, tão nú de conteúdo? Terá sido para isto que a Revolução aconteceu? Se foi, já tudo se esboroou, já tudo ficou pelo caminho, já não resta (quase) mais nada...

18 maio, 2010

Que cena, "meu"!...

Meio em Espanhol, meio em Português..., que vergonha!
O nosso Primeiro Ministro foi a Espanha, à Cimeira da Europa com a América do Sul e Central, mais os países do Caribe.
Chegou atrasado! Chegou tarde à Cimeira onde por diversas vezes foi anunciada a sua chegada, mas, infelizmente, era rebate falso...
Quando finalmente chegou, fez uma figura triste a que já nos vem habituando, nestes encontros internacionais. Achando-se um poliglota, um exímio palrador de vários idiomas, vai daí, tenta estúpidamente, fazer aquilo que não deve nem tampouco sabe fazer. Falar Espanhol.
O resultado final é triste e gera sorrisos de escárnio à socapa e "bicadas" nos nossos telejornais... Que infantilidade!

10 novembro, 2007

São Verdes, Senhor!...

Vem isto a propósito de um concurso televisivo em que um dos membros do júri se apresentou com uma T-shirt totalmente verde e com uma singular inscrição na frente: "RECIBOS VERDES - SINCE 1993" Cumprimento esta forma de intervenção social, sem medos, sem falsos pudores, num programa televisivo de vasta audiência. Que grande serviço público este Homem prestou a todos aqueles que vivem - vivem, ou sobrevivem? - neste malfadado sistema. São aos milhares e abrangem, infelizmente, todos os extractos sociais da nossa sociedade, desde professores a enfermeiros, de auxiliares acção educativa à mesma classe na acção médica, de balconistas à construção civil, de vendedores a electricistas. Seria uma longa lista que, por demais enfadonha, paro por aqui. Isto é gente que trabalha, que produz, que gera riqueza para o País, que paga os seus impostos, mas que, no outro prato da balança não tem estabilidade mental e psicológica para programar o seu próximo mês, o próximo semestre, já nem falo no próximo ano. É gente que se não pagar Seg.Social pesada (e o que lhe sobra?, depois de proventos a recibo verde, geralmente baixos) não tem direito a baixa, não tem direito a subsidio de desemprego, enfim, tem direito a trabalhar e estar calado, silencioso, quieto no seu canto, como um "nada", como se não tivesse rosto, nem personalidade, nem lágrimas, nem dor, nem vontade de gritar...tantas vezes. Mas, gloriosamente ainda não lhe tiraram tudo: Tem um N.I.F.!!! Para os mais incautos: Número de Identificação Fiscal. Somos tão felizes, não somos?