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24 junho, 2022

"...Miséria moral"

É um excerto de um comentário do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, à morte da pequena e inocente Jéssica, de Setúbal. 

3 anitos de uma vida mal amada, de uma vida sofrida. 3 anitos de inocência, de um ser que não fez mal a ninguém e que não teve culpa de nascer.

Nas mãos(?) de um ser desprezível, de uma mulher que sendo avó, não passa de um mero monstro capaz do inimaginável, do indizível, para exercer pressão, chantagem sobre a Mãe da pequenita. 

A miséria não é só um estado de carência, de penúria grave dos mais elementares bens materiais à manutenção da vida. Não. A miséria, também pode manifestar-se desta forma. A ausência total de sentimentos, de emoções, de compaixão, este vazio total no coração e cabeça de um qualquer ser humano, tornam-no num ser perigoso para a Sociedade e que deve ser devidamenbte sinalizado antes que cometa uma qualquer atrocidade como, infelizmente, veio a ser o caso.

25 novembro, 2018

Estivadores precários há anos e anos

Desde 5 do corrente que estão parados, estão em luta por melhores condições de trabalho. Não são trabalhadores normais, iguais a todos aqueles que têm direitos; não, são "precários", são filhos de um Deus menor, são trabalhadores a recibo verde, que trabalham por convocatória via 'sms'

Estamos a falar de gente, de homens e mulheres com Família e com responsabilidades. Estamos a falar dos Estivadores do porto de Setúbal e da 'Operestiva', empresa que assume que, dos 93 trabalhadores precários de que se vale para enriquecer, não pode meter no seu quadro empresarial mais do que um terço. Assim sendo, porque está no mercado?

Lamentavelmente, falamos de um flagelo social que chegou até aos nossos dias mas que provém de há décadas. Contratam-se (?!) pessoas para trabalhar, ou, melhor dito, contratam-se pessoas para serem sujeitas a uma nova forma de escravatura, em que mais não resta, aos desgraçados sem trabalho, que não seja aceitar, baixando a cerviz, engolindo o orgulho e a dignidade, suportando, enfim, o inferno, às mãos de tantos empresários sem escrúpulos.

Depois vem o sistema e permite a contratação extraordinária de trabalhadores estranhos àquela estrutura portuária, furando assim o legal direito à greve consagrado na Constituição Portuguesa. Polícia de intervenção a rodos - que teve actuação segura, calma e adequada -, para garantir que ordens superiores fossem levadas à risca. Para um País que está de vento em popa, segundo a governança cá do sítio, mais palavras para quê?