O ex-Primeiro Ministro António Costa, nunca escondeu de ninguém, por mais que o tentasse, que aspirava muito fortemente candidatar-se e ocupar um alto cargo a nível Europeu. E conseguiu-o!
Nunca saberemos se chegado a este tempo, se nada tivesse acontecido, teria abandonado as suas funções de Primeiro Ministro para ir à sua vidinha lá por fora, tal como fez Durão Barroso. Nunca saberemos! De permeio surgiu aquele processo de investigação "Influencer", e António Costa viu-se enredado no mesmo devido ao célebre parágrafo da Senhora Procuradora Geral da República, que sobre ele fez caír uma núvem de suspeição e com ela surgiu o pedido de demissão de Costa.
Dir-se-ia que soa a muito conveniente, demasiado bom para ser desaproveitado. A Senhora PGR acertou na "mouche" quanto ao "timing" em que lançou a sua acha para a fogueira.
António Costa saiu de orgulho ferido, mas não deixou por mãos alheias a oportunidade que o "destino", quem sabe?, lhe preparou e, pronto! Já foi eleito para Presidente do Conselho Europeu, vai estar envolvido nos processos negociais Europeus ao mais alto nível, e, também é verdade: vai cumprir o sonho que lhe alimentava as entranhas.
Para Portugal, o País pequenino que somos, é bom ter um Português num cargo deste nível. Mas, sabendo como sabemos que António Costa é um malabarista da palavra, oxalá ele não prometa muito, para no final do mandato se não chegar à conclusão, que afinal, não passou de um logro! Mais lá para a frente, far-se-ão as contas ao seu desempenho...