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18 agosto, 2024

Imigração e "moeda de troca"

Esses senhores que fazem da política a sua folha de papel quadriculado onde se joga uma qualquer "batalha naval", saíram dos seus tempos de veraneio com a ideia de promover um referendo sobre a criação de quotas para a Imigração.

Não sendo, nem de perto nem de longe, apaniguado de tal agrupamento político, (pela metodologia utilizada e pela verborreia incendiária e gritada muitos decibéis acima do normal) entendo que é abominável, no mínimo, lançar para cima da mesa a ideia de uma provável aprovação do próximo Orçamento Geral de Estado, contra o lançamento por parte do PSD e do Governo do tal Referendo. Constata-se a pouca preocupação com os Portugueses e o pouco sentido de Estado que tal proposta revela. É uma manobra de pura chantagem política que me abstenho de continuar a adjectivar.

Agora, do que não restam dúvidas é que algo terá que ser feito, antes que a situação que já se encontra um pouco fora de controlo, continue a tomar contornos cada vez mais preocupantes. Relembremos que há, neste momento, cerca de quatrocentos mil cidadãos das mais variadas origens, que se encontram na situação de imigrantes ilegais por ainda não terem conseguido junto da "AIMA", a necessária autorização de residência, por não conseguirem, enfim, obter documentos de identificação que lhes permitam trabalhar legalmente, fazer descontos para a Segurança Social e, concomitantemente, usufruir de assistência na doença, da frequência da Escola... Não é possível continuarmos de "porta aberta" desta forma desordenada, pois não há recursos suficientes para os que somos, quanto mais para os excedentários que chegam em catadupas. Não é humanamente possível e admissível que se "metam" 15/20 pessoas dentro de um T0, sem quaisquer condições de dignidade, de salubridade, de equidade e fiquemos a assobiar para o lado, como se não fosse nada connosco...

Em resumo, não obstante, entender com toda a clareza e toda a humanidade possível, que as pessoas fujam à guerra, à ditadura, a culturas extremistas e bárbaras nas suas terras, tendo em conta o século em que vivemos, repito, é compreensível que fujam a todos estes martírios, mas os nativos, os naturais de um determinado País chegam a um ponto em que se atinge o pico da viragem e, a partir daí, já não dá mais, há que travar, há que estancar a hemorragia para bem de todos - dos que chegam e dos que sempre cá estiveram! Se não se regulamentar, se não invertermos a situação pensemos: SNS, Educação, Habitação, Ajuda Social, Trabalho, Desemprego, se são sectores todos em défice para com a população Portuguesa, como será quando tivermos que os facultar a cerca de um milhão e cem mil imigrantes que já temos entre nós? Não me acho xenófobo, nem tampouco racista, ou um mero divisionista social. Penso que, para tudo há um limite, para tudo há uma fasquia para além da qual é arriscado passar, sem que se incorra em tensões ou desavenças sociais. Dito de outra maneira e utilizando um aforismo bem Português: "Casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão"...

03 maio, 2023

Sócrates, vai-se safar?...

Para gáudio de alguns poucos e tristeza e raiva de muitos mais, eis que se vai atirando para a opinião pública que José Sócrates, ex-Primeiro Ministro e que levou o nosso País à bancarrota, está prestes a livrar-se de, pelo menos metade dois seis crimes de que se encontra indiciado, depois do sr. dr. Juíz Ivo Rosa ter arrasado e aplainado, quase na totalidade, os crimes de maior monta e gravidade de que aquele ser sem carácter se via acusado.

Seja por os Tribunais se encontrarem inoperacionais pelo greve dos funcionários judiciais, seja pelos incontáveis recursos que a defesa de Sócrates tem interposto para todas as Instâncias Judiciais, o que é facto é que os prazos vão andando, vão-se esgotando e aproximam-se a passos largos as respectivas datas de prescrição.

Que má prestação da Justiça Portuguesa se tal vier a verificar-se. Que mau será, em termos de exemplo, para todos os Países Europeus, nossos parceiros nos passos da justiça e que ignóbil postura a nossa, se deixarmos passar em claro, alguém que deve ser julgado e ouvir a sentença, a que, eventualmente, possa vir a ser criminalizado. Se os não fizermos em tempo útil, ainda nos arriscamos vir a pagar pesadas indemnizações a Sócrates por supostas difamações do "bom nome e carácter" de tal tratante.

28 maio, 2012

Moody's shut up!

Tanta hipocrisia até dá dó!

Os senhores da "Moody's" que tão mal nos têm feito, vieram dar uma colher de chá, como dizem os Brasileiros, anunciando ao mundo que Portugal se tem estado a portar meritoriamente, abrindo assim uma janela de esperança, para que a recuperação económica possa acontecer. Independentemente de tal afirmação, que parece trazer consigo uma qualquer intenção, não senhor, não se passa nada, não alteraram nem uma vírgula: continuam, pura e simplesmente, a classificar Portugal como Lixo

05 dezembro, 2011

Humanidade desumana

Tão desiguais que nós somos!
Qual "nascemos todos iguais", qual "morremos todos iguais", que treta é essa da igualdade?
O que é facto é que enquanto seres pensantes, trabalhadores, cumpridores, pagadores, somos tratados de forma bem desigual, havendo um fosso tremendo, de ganhos e usufruto de regalias sociais, por parte dos mais ricos, que deixa os mais pobres num outro mundo, numa outra galáxia, sobrevivendo, ou subsistindo numa realidade que nada tem a ver com a dos primeiros. A um mundo de abastança, de luxos principescos, de grandes casas, bons carros e magníficos iates, contrapõe um outro bem diferente onde imperam as casas de más condições, os casebres, as barracas; a má condição de vida, onde reina a fome e má nutrição, leva à má condição sanitária; o ordenado mínimo, ou, o desemprego até, conduzem à miséria social, à desclassificação na escala humana...
Que palavreado balofo, esse de ministros, de membros do clero, de elementos de direcção e administração de fundações com fins humanitários, mas que auferem remunerações vergonhosas. Palavras vãs, vazio de sentimentos, retóricas ocas... Somos todos iguais, uma ova!

26 maio, 2011

Do que "eles" são capazes...

Estou de fronte ao televisor. Aqui e ali, vou acompanhando nacos da campanha eleitoral. Hoje a "bomba" da discórdia, ou da controvérsia é, a eventual vontade de, Passos Coelho voltar a submeter a referendo popular a Lei do Aborto. Passos diz que nim; Sócrates ataca como se fosse "o Tareco e o Bobby" a morder os calcanhares de todos os anti-portistas.

Mas, o que mais me fere a atenção é do que eles são capazes para "lá chegar": Portas passeia-se com ar bonacheirão no meio da populaça, tendo enterrado na carola aquele malfadado bonézinho que lhe fica mal como o diabo; o "Giroin" foi ontem ver gentes das Terras de Viriato - quase ficou a falar só para os da comitiva; Passos Coelho, sobe um escadote para mostrar às gentes do campo como se colhem cerejas. Impostores! Quando lá chegarem, andam de carro blindado, motorista que guia, abre e fecha a porta, 'tironis' da polícia a abrir alas, e já não falam na rua com o "reles do cidadão". Como eles mudam, minha gente!...