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17 maio, 2012

Taxista burro

Ontem andei de carro pelas ruas da cidade. 
Ontem arranquei e travei a compasso em cada passadeira onde "peões e peonas" decidiram passear em atitude desafiante e mal educada. 
Ontem também, cruzei com gente boa e menos boa - sim, porque a gente má não existe, pois não? - e pasmei, se é que ainda existe algo capaz de me pasmar!, com a atitude e a verborreia de um taxista, condutor profissional, daqueles que transportam pessoas e como tal, são mais responsáveis, mais equilibrados e não cometem despautérios... Pois, mas este taxista que aqui vos trago é diferente, merece aplauso "encomiástico" pela forma e pelo conteúdo daquela cabeça. 
Senão, vejamos:
- Aparece na traseira do meu carro a "voar", tendo que travar enérgico para se aguentar. Azar o dele, eu estava parado em fila congestionada, pelo que toda a sua pressa ficou reduzida a pó. Quando os carros se deslocam, pastosamente, meia dúzia de metros, fico imediatamente antes de uma bifurcação à direita. Porque vejo o trânsito parado à frente numa extensão de mais de 50 metros, não avanço para "não fechar" a viragem a quem venha em sentido contrário e ali queira virar à esquerda. Na minha traseira, o taxista apopléctico buzina ferozmente. O desgraçado do homem, cheio de pressa esgrimia o "claxon" como se de espada fosse. Finalmente, mais alguns metros e, aí sim, chego-me à frente por já ter espaço onde deixar o meu carro sem fechar a passagem aos outros. O taxista esgueira-se pela direita e de janela aberta e a plenos pulmões grita iracundo: "palhaço", sai da frente!" Fiquei estupefacto. Afinal, toda aquela buzinadela mais o palhaço era para mim. O desgraçado do homem queria que eu cortasse a passagem aos outros, desde que ele pudesse ir à sua vidinha. E "aquilo" era um taxista, um suposto profissional... 
Se é certo que por morrer uma andorinha, não acaba a Primavera, também é verdade (e aqui fica a ressalva) que por haver um taxista acéfalo, estúpido e mal criado, isso não belisca em nada a dignidade de toda uma classe de profissionais que anda na rua de Sol a Sol, mas que sabe perfeitamente comportar-se como deve.