28 junho, 2014

PS em bolandas

"... Com a meta à vista, acontece-nos isto" ...

Frase de Seguro, em Coimbra, perante seguidores fiéis relativa à candidatura de António Costa a Secretário Geral do PS.

ISTO, é só o medo de perder o lugarzinho de Primeiro Ministro que se vislumbrava, depois de uma governação PSD/CDS em que não é difícil prever a derrota destes, perante os martírios de austeridade a que nos têm submetido. Pois é: ISTO é António Costa e o facto de ter ousado roubar-lhe o tal títulozinho para mostrar aos netos...

Costa talvez tenha manifestado apetite por governações maiores que as de autarca, um pouco a destempo, talvez esta não fôsse a altura ideal para entrar numa peleja. Mas que António José Seguro tem tomado posições que demonstram um apego doentio ao poder, lá isso também é verdade.

Em suma: PS a mostrar ao país grandes fragilidades internas (como hão-de eles ser capazes de nos governar, se nem a sua própria casa arrumam?) e ambos os contendores a não ficarem nada bem na fotografia

Lá se foram...

Portugal veio do "Brasil 2014" sem vitória nem glória. A Seleção veio simplesmente abatida, desconfortável, vergada ao peso de um afastamento que se não augurava há três semanas atrás.

Culpados?, não interessa, o que importa é pensar-se em não voltar a repetir alguns exageros que são verdadeiros disparates. Referimo-nos concretamente, a estágios milionários em unidades 5 estrelas, primeiro em Óbidos, depois nos 'States', para finalmente se chegar ao Brasil e, se continuar a pensar que somos todos "filhos" de um país rico com grandes recursos naturais como petróleo, ou minas de ouro e diamantes, e não aquilo que realmente somos, ou seja, um país periférico do Sul da Europa e pobre, pobre meus Senhores!
Outro exagero foi o protagonizado pelo Presidente da República. A recepção à equipa e corpo directivo, parece de uma extemporaneidade em toda a linha. O ideal seria fazer votos de boa viagem, esperar as vitórias e, quiçá, um lugar de pódio e, então sim, dispôr-se a recebê-los para lhes expressar o reconhecimento público de todo um povo. Mas não, andamos sempre em contra ciclo: primeiro as honrarias e despesas à fartazana, depois os silêncios do desânimo e da frustração e um regresso de cada um ao seu lar, sem fama nem proveito.

Como reza o ditado: "tudo tens, tudo vales; nada tens... (vai morrer longe!)