Emergência comunitária

Já aí está a vacinação contra a Covid-19 dos pequenitos.

O leque etário dos 5 aos 11 anos, vai começar a breve trecho, por ordem decrescente da idade, o processo de vacinação, naquilo que é um autêntico passo de gigante, não para erradicar por completo a maleita, mas sim, para diminuír drásticamente, a propagação de contágios. As crianças, como já sabemos, não estão isentas de serem acometidas pela doença, e como tal, transformam-se em veículos transmissores entre a comunidade.

Pouco interessa aquela discussão que "alguns" tentam trazer para a praça pública de que, não há ainda toda a evidência científica para se garantir a toda a gente que as vacinas são totalmente inócuas; também não interessa aquela outra que manifesta estarmos a sacrificar as criancinhas só para salvar os mais velhos. NÃO! Chega de "coisas pequenas" perante a magnitude do problema que a Humanidade tem pela frente. Não há tempo! Não há tempo para se garantir a todos que a doença, se a deixarmos à solta, não vá continuar a engolir muitos de nós, incluindo as nossas crianças.

Neste momento, Portugal enfrenta números de contágios e mortos/dia que são de considerar com seriedade e preocupação. O índice RT continua a subir. O Natal está aí à porta e com ele, as aglomerações familiares. Estamos numa hora de emergência comunitária. Isto está a varrer-nos de cima a baixo, tocando a crianças, jovens, maduros e velhos; é transversal à nossa sociedade! Não há, por isso, tempo a perder!

"E o burro sou eu?"

Mais de 2.500 novos casos de infecção, ontem, cerca de 2.400 novos casos hoje, mais de 20 mortes a lamentar, tudo isto nas últimas 48 horas, para que beco caminhamos? Adivinhava-se! Nem sequer é preciso ser uma sumidade na matéria para pressentir que isto tinha tudo para correr mal. E está a correr mal! E vai correr ainda pior, senão arrepiarmos caminho urgentemente!...

A curva de infecção está num constante galope. Os especialistas alertam para a probabilidade de números, que a acontecer, nos lançarão na tragédia, uma vez mais...

O Governo reúne amanhã, Sexta Feira, com os especialistas no Infarmed. Oxalá ouçam a voz da verdade, da ciência, da realidade nua e crua e saibam conduzir os destinos do País pela melhor vereda, uma vez que já quase não temos caminho para calcorrear.

Entretanto, faça-se um "mea culpa" pelos Web Summit, em Lisboa, pelo Moto GP, no Algarve, pela enchente do estádio da Luz, em Lisboa aquando do jogo Portugal/Sérvia, pela realização do Europeu de Hóquei em patins, em Paredes. Quem autorizou todos estes atropelos ao mínimo do bom senso que deveria imperar, pois que faça um acto de contrição, que reveja a sua forma de estar na vida e na sociedade, e que se vá, se vá desta para melhor, pois não sabe o que anda a fazer

"...Já ganhamos ao vírus"

Gouveia e Melo, aquele Senhor!...

Numa Escola, em Viseu, o responsável mor da nossa equipa de intervenção para a vacinação contra a Covid-19, afirmou que "nós já ganhamos ao vírus"...

Disso ninguém tem dúvidas. Basta atentar no número de óbitos e nos níveis de incidência da doença, que baixaram significativamente.

É certo que estamos no términus do Verão e que a seguir a este, virão estações do ano que poderão tornar-se mais propícias ao aumento de novos focos, de novos surtos. Mas isso, em boa verdade, ninguém pode adivinhar, ninguém pode garantir.

Que o cavalheiro em questão e a sua vasta equipa funcionaram na perfeição, disso ninguém duvida, a não ser meia dúzia de alucinados, de gente mentalmente afectada e de intelecto verdadeiramente estropiado. Parabéns, pois, ao Homem, e a toda a equipa que o acompanhou neste tarefa hercúlea.

Aplausos bem merecidos

Gouveia e Melo recebido com aplausos em Alcabideche/Cascais

O Povo Português acaba de dar uma cabal demonstração quanto à argamassa de que é feito. E é bem feito, bem concebido na sua esmagadora maioria.

No início da vacinação dos 12-15 anos o vice-almirante esteve de visita a alguns dos centros criados para o efeito. E, felizmente, ovacionaram o Homem, que bem merece o nosso aplauso, a nossa admiração e a nossa gratidão. Ainda bem! Como é dos livros, em qualquer "rebanho" existe sempre a tal ovelha ronhosa. Ainda bem que o seu número não tem significado, quando equacionado face ao todo que constituímos!

P.S.: Se quiser dar uma olhada no artigo do "Publico" sobre este feito é só dar uma clicadela acima.

Açores, parabéns!

Agora, são os Açores!...

Borrifando-se para a DGS, o Secretário de Estado Regional, responsável pela Saúde no Arquipélago, declarou que os Açores após terem completado a vacinação completa - duas doses - em toda a população, arrancarão para a 3ª. dose da vacina em todos os naturais com manifestas fragilidades, quer pela idade, quer por comorbilidades existentes.

Ora aí está! As Ilhas, uma vez mais a demarcarem-se do Continente e a adiantarem-se na protecção efectiva de todos aqueles que precisam de ser protegidos.

Que exemplo, o dos Portugueses que habitam nas Ilhas. Bem à frente, do que por cá vai acontecendo, neste faz que anda, mas não anda; um passo à frente, dois atrás... Parecem países independentes deste Portugal que lá vai andando, a várias velocidades. Infelizmente!

Crianças vacinadas, por favor!

Vacinar as crianças é fundamental!

As crianças, está provado, são veículos transmissores que podem fazer circular na comunidade, quer seja a Familiar, quer seja a educativa, quer seja a social, este malfadado vírus que nos modificou a vida de alto a baixo.

Aparecer um grupo encimado por médicos, por enfermeiros, por educadores, quer sejam pais ou avós, a assinar uma petição manifestando reservas na vacinação dos jovens e alegando que tal postura só deve ser encarada em crianças com comorbilidades que o justifiquem, parece ser uma tonteria total, um disparate de todo o tamanho, já que a vacinação é o garante de uma vida com mais saúde, com mais futuro, com maior longevidade.

Se, quem de Direito - DGS - vier a entender de outra forma, então teremos que estar preparados para que quando aparecer um caso positivo, toda a turma, todos os professores vão para casa observar um regime de prevenção profilática. O passo seguinte, é que se aqueles professores deram aulas a outras turmas, então a exponenciação do problema é o próximo passo. E por aí adiante até ao fecho de Escolas inteiras. 

Não será possível recuperar a economia do País, enquanto não tivermos uma cobertura senão total, pelo menos, muito próxima, através de um processo de vacinação completo, efectivo, real. Trabalhemos todos de mãos dadas para atingir tamanho objectivo!

Emendar a mão, já!

A Ministra Mariana Vieira da Silva anunciou que o nível de vacinação já atingido no nosso País, poderá fazer com que alguma das medidas restritivas comecem a ser aliviadas. Falava-se, por exemplo, no uso da máscara.

Ora, que se saiba, no que nos tem sido dito até aqui, é que tal alívio de medidas só seria viável quando atingissemos os 70% de Portugueses vacinados, creio que com as duas doses, obviamente.

Pois bem! Ainda só vamos nos 47% de Portugueses com duas doses, o que nos coloca ainda longe da tal meta e já se começa a vislumbrar o fogo de artifício habitual

Por outro lado, constate-se que especialistas Franceses acham que a dita imunidade de grupo só se atinge entre os 90 e os 95% de vacinados, o que faz todo o sentido.

Assim sendo, parece que a nossa pressa em dizermos à turistada que "cá por casa, está tudo bem!", parece que é isso mesmo: apressada em demasia!

Oxalá, neste diz-se que disse, não voltemos a cometer as mesmas asneiras pelas quais já passamos.

Gouveia e Melo - o cérebro!

Ontem, 6 de Maio vacinaram-se mais de cem mil Portugueses. Um record digno de registo e a merecer que se louvem todos os profissionais das mais diversas áreas, que estiveram presentes nesta logística fantástica que permitiu atingir-se um tal número. Desde médicos a enfermeiros, desde administrativos a voluntários, desde polícias a bombeiros, uma multidão de gente que coordenou, planificou e pôs em execução uma tal proeza. Parabéns a todos e o nosso reconhecimento profundo por um tal serviço prestado à comunidade.

Uma palavra final para mencionar que no comando deste verdadeiro exército de profissionais, esteve e continuará a estar, um verdadeiro estratega, um especialista na distribuíção equilibrada e muito pensada, do muito que havia para fazer, por todos os implicados no processo. Um bem haja de grande clamor ao vice.almirante Gouveia e Melo! 

Aulas e vacinação

Sempre ao contrário...

"Vamos lá a desconfinar, a começar pela miudagem... Bora lá!"

O escrito acima parece linguagem de tótós, de paizinhos que aprenderam muito da vida nas redes sociais, daqueles para quem a X-Box começou por ser o tutor, o exemplo a seguir, o fio condutor. Mas, é tão sómente a minha forma de parodiar com o "faz-se sempre ao contrário, o mundo parece que está de patas para o ar".

Bom, o que é facto é que primeiro arrancam as aulas, e depois disso é que se começam a vacinar pessoal docente e não docente. Parece uma anedota, mas calma lá: não é! É mesmo assim. Desta forma se determinam coisas tão sérias como a vacinação de elementos absolutamente preponderantes para o bom desempenho do edifício escolar.

Se quiser ficar bem por dentro, dê uma clicadela no 'link' acima.

Gripe A - o caricato!...

Na Noruega, o país mais rico do mundo, com níveis de protecção aos seus cidadãos, quer na saúde, quer na segurança social absolutamente invejáveis, o governo adquiriu vacinas contra a Gripe A para todos os seus habitantes.

Como por cá, criaram-se listas de prioridades, sendo que a vacina será aplicada primeiramente, consoante os critérios estabelecidos no que concerne aos grupos de risco. Por exemplo, as grávidas pertencem ao primeiro grupo de risco.

Ao que parece, há filas de espera que dão para esperar horas a fio. Vai daí que, lá como cá, apareceram de imediato as pseudo-grávidas, na tentativa de ganhar posições trapaceando os outros. Também uma equipa de hóquei sobre o gelo conseguiu ser vacinada, 'saltando' grupos prioritários.

Mas o mais caricato de todos os exemplos, é o que aconteceu no hospital duma pequena cidade a 25 Kms. da capital Norueguesa. Os 19 membros da administração do hospital local, autovacinaram-se uns aos outros com vacinas que desviaram do primeiro lote destinado a grupos de risco.

Noruegueses: Ricos. Supostamente educados. Com qualidade de vida. Com segurança e estabilidade. Ao fim e ao cabo, tão iguais às tribos africanas, cujos membros se aniquilam uns aos outros.

Criança, vítima de Gripe A?

onde quer que estejas, uma flor para ti...

Uma criança de 10 anos morreu hoje no Hospital D. Estefânia, em Lisboa.

Supostamente, o quadro clínico da criança, que esteve internada 24 horas, aponta para que tenha sido vitima de Gripe A, embora tal cenário, precise de confirmação laboratorial.

O Outono vai temperado. O Inverno está para chegar e com ele, chuva, frio, ventania, todas as condicionantes para que fenómenos gripais disparem em flecha. Há escolas que já foram atingidas e muitas outras sê-lo-ao também. As autoridades dizem que os planos de contingência estão elaborados e que tudo está sob controlo.

Entretanto, anda no ar um vendaval de polémica no que concerne à toma, não toma da vacina, pelos grupos dos ditos, imprescindíveis. Afinal, em que ficamos:a vacina é ou não de confiar? Claro está que numa situação pandémica, o tempo é sempre escasso para se testar um medicamento, que regra geral, leva anos até à introdução no mercado. Mas, não deixa de ser estranho que quer americanos, quer alemães não tenham optado pela vacina e laboratório pelos quais, optaram os responsáveis da nossa saúde...

Gripe A - há quem recuse a vacina..., pois!

Ouve-se, escuta-se, cusca-se...

A vacina contra a Gripe A vai ser aplicada, numa primeira fase, (chegaram as primeiras 54.000 doses) somente a pessoas que pelo exercício das suas funções, são absolutamente insubstituíveis e, portanto, o País não pode correr o risco de "parar" em áreas de grande significância para o resto das populações; são os casos, de profissionais de saúde, dos transportes...e alguns sectores mais, considerados vitais.

Há gente -  e são profissionais da saúde, enfermeiros! - que não está muito disposta a receber a inoculação. Segundo estas pessoas, não foram efectuados os testes, ditos necessários, para a administração maciça de tal vacina.

Hoje, 'veio a lume' a morte de um cidadão sueco, 12 horas após ter sido injectado com a nova vacina. Claro que não se pode inferir de imediato - pelo menos, para já! - que haja aqui uma relação de causa/efeito, mas que é suspeito e preocupante, lá isso é!

Também hoje se ouviu o Bastonário da Ordem dos Médicos dizer que só por manifesta falta de informação, é que se toma uma tal posição. Pois bem, os profissionais de saúde, enfermeiros de profissão que assim se exprimiram, estão a desempenhar funções na Linha de Saúde 24. Ó senhor Bastonário, não será demais achar que esta gente, logo esta, está desinformada?