18 novembro, 2013

Juventude complicada

Há pouco tempo atrás, Portugal ficou estarrecido perante mais uma atrocidade sem limites... Um rapaz de 17 anos, bom aluno, sem sinais antecedentes, de repente, mata a mãe esfaqueando-a várias vezes, deixa-a a jorrar sangue no jardim da casa e decide logo após, tomar banho e ir estudar...

Que sanguinários estamos, que juventude esta, cujos filhos matam os pais selváticamente, como se mais não fosse que um mero jogo de consola, de playstation... Para onde vamos?...

Cheguei!...

Hoje, a minha "Gatinha" estreou o lugar muito especial que tínhamos programado para o seu "Testarossa! Não há dúvida que o espaço ficou bem mais rico, mais luminescente, mais charmoso...

Mundial 2014

Ganhamos à Suécia no primeiro jogo de um "Play-Off" que se espera possa levar-nos até terras de Vera Cruz no próximo ano, que é como quem diz, ao mundial do Brasil 2014. Amanhã lá estaremos  em casa dos adversários, para defender a magra vantagem que conseguimos no Estádio da Luz.

Vamos a isso rapaziada, vamos lá carimbar esse passaporte!

"Tenho Fome"

Quatro e meia da tarde na Rua de Santa Catarina, no Porto. A azáfama normal de um meado de Novembro, a caminho do Natal, mês do nascimento de Jesus, e das prendinhas, dos presentes, das lembranças que compramos todos, para dar àqueles que, gozam de carinho e afeição no coração de cada um de nós. Por entre as sombras que os prédios de ambos os lados da rua projectam, o Sol já não chega a muitos recantos e começa a instalar-se um frio que nos penetra entranhas adentro. Vendedores de castanhas, que assam e assam, levantando pequenas e agradáveis nuvens de fumo no ar, embora sejam poucos aqueles que as compram...
Gente que sobe  e desce a rua num tropel constante, buscando um não sei quê qualquer que preencha os seus desejos.

Por entre a multidão, um homem acocorado com um letreiro na sua frente que não li, por não conseguir olhá-lo nos olhos. 
Mais adiante, um outro homem de cabelo e barba grisalhos de joelhos nos ladrilhos da calçada portuguesa que existe na zona pedonal. No chão, uma tela/papel gigante que nos mostra um Cristo cruxificado desenhado a lápis de carvão. Olhei o resultado da arte deste Homem e fiquei ali por alguns instantes, não sabendo o que mais admirar: se a beleza do trabalho produzido, se a posição do artista - ajoelhado e curvado, desenhando no chão durante horas.
Por entre talento a rodos e o sacrifício atroz estampado na pose, eis que se me depara um pequeno recipiente e uma singela mensagem: "TENHO FOME". Fui-me dali com um aperto na alma...