23 fevereiro, 2023

Professores, que cruz!...

Houve mais uma reunião hoje, entre Sindicatos e Tutela da Educação.

Pelas imagens que chegaram ao exterior, uma vez mais, o Ministro delegou no seu Secretário de Estado a condução e negociação da dita reunião.

Resultado prático, julga-se, nada de concreto. 

E o País vai de agonia em agonia. Agonia na Educação; agonia na Saúde; agonia na Justiça; agonia nas forças policiais; agonia no sector dos transportes de mercadorias no porto de Leixões; agonia na Segurança Social com "buraco" monstruoso de mais de 7 Mil Milhões de euros; agonia na Habitação...

E, podiamos continuar a soletrar e a divagar sobre a agonia...


Escândalo atrás de escândalo

Por cá, a malta anda meia desvairada com os sucessivos equivocos em que a nossa Governança tem sido pródiga. Rebentam escândalos atrás de escândalos. Há todas as semanas uma qualquer notícia de foro social, económico, político, criminal... Isto está a transformar-se numa autêntica terra de ninguém. Parece que quem manda, ou deveria, supostamente, mandar, guiar, conduzir, iluminar o trilho por onde o "todo social" deveria seguir, está absolutamente a viver uma era de trevas, de cegueira absoluta, tais são os desmandos, as imbecilidades, as atrocidades que se vão sucedendo...

Políticos, empresários, Câmaras Municipais, a Igreja Portuguesa, cidadãos a esmo, enfim, uma pleiâde de personalidades ou entidades sob inquirição e, nalguns casos, também alvo de buscas para procura de prova efectiva que possa levar à Justiça e ao necessário julgamento, se disso fôr caso. 

Apetece gritar aos sete ventos perante a quantidade de anormais e de anormalidades que vamos vendo espelhadas nos nossos telejornais. É demais! Já não se aguenta tanta baboseira, tanta aleivosia, tamanha tacanhez intelectual. Estou tão cansado de os aturar!...

Um ano de horrores...

Estamos muito próximos, sómente a meia dúzia de horas do dia em que se assinalará a passagem de um ano sobre a bárbara invasão Russa em terras da vizinha Ucrânia.

Num primeiro impacto o Mundo ficou siderado, incrédulo, em verdadeiro estado de choque, pois não se acreditava que uma tal declaração de guerra passasse da mera especulação jornalística e diplomática para o campo de batalha. Infelizmente, não era um sonho mau, não era uma terrível insónia! Não, tratava-se da verdade nua e crua e de toda a brutalidade que a acompanhava...

Há cerca de 13 milhões de Ucranianos deslocados, que tiveram que abandonar tudo, deixar tudo para trás e fugir. E, há dôr, sofrimento e lágrimas de sangue pelos muitos milhares que, entretanto, já desapareceram fruto deste acto estúpido, cruel, arrogante e ganancioso de um déspota, de um ditador, de um autocrata miserável, que tudo o que mais ambiciona é ampliar as fronteiras do seu imenso território, anexando territórios vizinhos de Países soberanos e independentes, que mais não queriam, senão viver as suas vidas em paz e sossego.

Entretanto, não se vislumbra luz ao fundo do túnel que possa fazer antever um fim para toda a desgraça que se vive na Ucrânia, e um pouco por todo o lado, já que quer o queiramos, quer não, o que por lá se passa tem impacto pelos quatro cantos do mundo. Até quando, até onde, e, como se travará esta horrenda hecatombe?

10 fevereiro, 2023

Educação - o que estão a fazer-te?!

João Costa, Ministro da Educação deste País - por quanto tempo mais?, continua a sua saga intolerante e beligerante não dando ouvidos às mais elementares demandas dos Professores e de todos os outros Profissionais da educação que, ao fim e ao cabo, são a Escola Pública, são o alicerce do País, são a essência do futuro quando carregam nos seus ombros a responsabilidade de formar, de habilitar, de qualificar, de prepararem para um amanhã que exista, todos aqueles que hoje estão nos bancos da escola.

Está na senda de uma outra sua antecessora que foi um autêntico marco, na forma como deu a sua machadada no sistema de ensino na Escola Pública Portuguesa. Esse especimen de má memória para tantos milhares de Professores e para, pelo menos, duas vagas geracionais de alunos que passaram, e estão a passar pelos destroços que aquela tão perniciosa senhora deixou no seu rasto, já tem um seguidor, já tem um discipulo, já tem quem lhe perpetue a sua tão maquievélica forma de pensar e de agir: de seu nome João Costa, está a trilhar a mesma vereda, está a fazer orelhas moucas e a deixar que o tempo, esse inexorável factor de desgaste, através do seu lento escoamento, façam crescer junto da opinião pública uma qualquer má vontade contra a classe dos Professores e todos os outros Profissionais que estão dentro das mesmas quatro paredes do edifício escolar.

As questões ditas nucleares, como sejam a contagem do tempo de serviço congelado em 6 anos, 6 meses e 23 dias, com as malfadadas consequências no que concerne à progressão na carreira, ao consequente aumento salarial e à não contagem daquele tempo para efeitos de aposentação, isto para já não falar de todo um universo de outras questões que estão em discussão, já seria por si só, motivo mais que suficiente para o mau estar que se vive e para a exigência feita por todos os Trabalhadores do sector.

Mas, não! O sr. Ministro manda o seu Secretário de Estado tratar de coisas menores, "oferecendo" muita parra e pouca uva. Amanhã, 11 do corrente, espera-se uma manifestação a correr pelas ruas de Lisboa, que seja capaz de reunir todos, mas todos, os Profissionais da Educação, bem como Pais e Alunos da Escola Pública Portuguesa, com o intuito de fazer perceber o sr. Ministro que a corda está demasiado tensa, que seria bom não continuar a esticá-la até ao impossível, já que se a mesma vier a partir-se, saíremos todos a perder. Mas, mesmo todos, percebeu sr. Ministro? E, para empobrecimento do Povo Português, já nos chega o que vamos sentindo dia-a-dia. Não precisamos de ficar mais pobres por antecipação, tendo como meta as próximas décadas que hão-de vir...

07 fevereiro, 2023

Tremor de Terra devastador

Turquia e Síria sofreram um abalo sismico de 7,8 na escala de Richter. Terrível esta magnitude como terríveis são as consequências sofridas em várias regiões daqueles dois Países, embora o epicentro se tenha situado em território Turco tendo causado neste último, uma maior devastação, quer em termos humanos, quer em termos materiais.

A perda de vidas conta-se já pelos milhares e muitas mais se contabilizarão, infelizmente, nas próximas horas. Há uma verdadeira corrida contra o tempo, na mira de salvar todos aqueles que estejam debaixo dos escombros mas tenham ainda um sopro de vida.

Os próximos dias são de uma luta abnegada e constante, tendo como finalidade primeira, o encontrar de mais sobreviventes. Mas, é também uma dura realidade que, à medida que o tempo passa, diminui a possibilidade de se conseguir esse milagre: encontrar mais gente com vida! E. a seguir, só restará para a História a contagem dos mortos e feridos, chorar os primeiros e ajudar os últimos... Que fase de vida esta pela qual estamos a passar!

01 fevereiro, 2023

Guerra, até quando?

Um dos seres mais odiados da actualidade - Vladimir Putin - continua a ordenar a chacina diária a que somos obrigados a assistir, via televisões do Mundo.

Hoje, foi em Kherson que a artilharia Russa, quer seja através de rockects, de mísseis, ou drones altamente letais, atingiu mais um hospital... Como se naquele edifício existissem armas ou um batalhão de soldados fortemente equipado que os Russos se propusessem eliminar. Nada os detém, nada os leva de uma vez para os quintos dos infernos, bem como, ao seu comandante supremo e todos os outros que lhe estão imediatamente adjacentes.

Os Ucranianos, independentemente, do número de baixas civis que deverá ser absolutamente avassalador, continuam a defender com unhas e dentes cada metro quadrado do seu território. E, não há argumentos para que os passamos criticar, pois limitam-se a defender o seu solo Pátrio da invasão e ataque devastador de um vizinho que está tornado num inimigo ganancioso e opressor.

Daqui a nada, esta malfadada guerra fará um ano desde que a Federação Russa invadiu pela força a Ucrânia. Não se vislumbra, para grande desgosto de uma grande parte da Humanidade, que esta explosão bélica possa terminar ainda durante o ano em curso. Infelizmente, nada aponta para que tal possa acontecer neste breu de uma noite fria... Até que tal amanheça, muitas vidas mais se perderão de ambos os lados da barricada, mas, tristemente, parece que nós não sabemos viver em comunidade sem nos guerrearmos constantemente... Somos assim, é da História!...

João Costa, o ilusionista...

Tal como há anos e anos atrás, João Costa, actual Ministro da Educação bem pode comparar-se com a sua antecessora Maria de Lurdes Rodrigues, pessoa de má memória para a Educação Portuguesa, quando esta afirmou depois da maior manifestação, à época, de Professores - cerca de 100.000 - : "Perdi os Professores, mas ganhei os Pais...".

O actual Ministro João Costa, nada negoceia, nada de concreto põe sobre a mesa... Começa por convocar as televisões cá do burgo, a quem em jeito de conferência de imprensa, anuncia ao País a pseudo "excelência", do que vai conversar, de seguida, com os Professores. Quando a reunião com os Sindicatos acontece, estes já tomaram conhecimento pelos "mass media" dos argumentos do sr. Ministro. Nada há para negociar. Só factos concretos e vazios de conteúdo - os do Governo - é pegar ou largar! Aqueles que todos os dias labutam nas Escolas deste País, merecem mais RESPEITO!

A fantochada dos "Serviços Mínimos", na Educação, e por deliberação de um Colégio Arbitral, bem questionável por sinal, é uma atitude lamentável de quem afinal, nada tem para negociar, nada quer resolver. Neste momento, a ele só interessa empurrar, demorar, queimar mais tempo, no intuito claro, e que, infelizmente, já não é novo de criar animosidade na Sociedade Civil contra a classe dos Professores e de todos os outros Profissionais da Educação. Ele sonha vencê-los pelo cansaço...

Está na hora, bem na hora do senhor em questão se ir embora. A bem dos Professores, a bem de todos os que labutam nas quatro paredes da Escola, a bem das crianças que precisam de instrução e conhecimento, a bem dos Pais que querem ver os seus filhos a evoluír. Enfim, a bem do País, por favor, vá-se embora!