01 fevereiro, 2023

Guerra, até quando?

Um dos seres mais odiados da actualidade - Vladimir Putin - continua a ordenar a chacina diária a que somos obrigados a assistir, via televisões do Mundo.

Hoje, foi em Kherson que a artilharia Russa, quer seja através de rockects, de mísseis, ou drones altamente letais, atingiu mais um hospital... Como se naquele edifício existissem armas ou um batalhão de soldados fortemente equipado que os Russos se propusessem eliminar. Nada os detém, nada os leva de uma vez para os quintos dos infernos, bem como, ao seu comandante supremo e todos os outros que lhe estão imediatamente adjacentes.

Os Ucranianos, independentemente, do número de baixas civis que deverá ser absolutamente avassalador, continuam a defender com unhas e dentes cada metro quadrado do seu território. E, não há argumentos para que os passamos criticar, pois limitam-se a defender o seu solo Pátrio da invasão e ataque devastador de um vizinho que está tornado num inimigo ganancioso e opressor.

Daqui a nada, esta malfadada guerra fará um ano desde que a Federação Russa invadiu pela força a Ucrânia. Não se vislumbra, para grande desgosto de uma grande parte da Humanidade, que esta explosão bélica possa terminar ainda durante o ano em curso. Infelizmente, nada aponta para que tal possa acontecer neste breu de uma noite fria... Até que tal amanheça, muitas vidas mais se perderão de ambos os lados da barricada, mas, tristemente, parece que nós não sabemos viver em comunidade sem nos guerrearmos constantemente... Somos assim, é da História!...

João Costa, o ilusionista...

Tal como há anos e anos atrás, João Costa, actual Ministro da Educação bem pode comparar-se com a sua antecessora Maria de Lurdes Rodrigues, pessoa de má memória para a Educação Portuguesa, quando esta afirmou depois da maior manifestação, à época, de Professores - cerca de 100.000 - : "Perdi os Professores, mas ganhei os Pais...".

O actual Ministro João Costa, nada negoceia, nada de concreto põe sobre a mesa... Começa por convocar as televisões cá do burgo, a quem em jeito de conferência de imprensa, anuncia ao País a pseudo "excelência", do que vai conversar, de seguida, com os Professores. Quando a reunião com os Sindicatos acontece, estes já tomaram conhecimento pelos "mass media" dos argumentos do sr. Ministro. Nada há para negociar. Só factos concretos e vazios de conteúdo - os do Governo - é pegar ou largar! Aqueles que todos os dias labutam nas Escolas deste País, merecem mais RESPEITO!

A fantochada dos "Serviços Mínimos", na Educação, e por deliberação de um Colégio Arbitral, bem questionável por sinal, é uma atitude lamentável de quem afinal, nada tem para negociar, nada quer resolver. Neste momento, a ele só interessa empurrar, demorar, queimar mais tempo, no intuito claro, e que, infelizmente, já não é novo de criar animosidade na Sociedade Civil contra a classe dos Professores e de todos os outros Profissionais da Educação. Ele sonha vencê-los pelo cansaço...

Está na hora, bem na hora do senhor em questão se ir embora. A bem dos Professores, a bem de todos os que labutam nas quatro paredes da Escola, a bem das crianças que precisam de instrução e conhecimento, a bem dos Pais que querem ver os seus filhos a evoluír. Enfim, a bem do País, por favor, vá-se embora!