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18 outubro, 2023

Educação - machadada final

Já não há mais nada para descer.

Já não há mais nada para manter os níveis mínimos de exigência e de credibilidade.

Já não resta senão pedra sobre pedra, daquilo que foi a Escola Pública Portuguesa.

Já não se aguenta muito mais este calamitoso estado em que se encontra a vida pública dos Portugueses.

Jão não interessa a ninguém o trabalho, o mérito, a competência, o esforço e a sua medalha de troca: o reconhecimento pelo labor, pela glória de ser reconhecido e louvado por todos e pelos seus pares.

Já não interessa, já não incomoda quem de direito, já não mexe com os neurónios de quem manuseia os destinos da Nação e da Educação, já não os perturba, já não os aflige, já não os amargura, jã não lhes tira o sono...

Estão a nivelar por baixo, estão a terraplanar, estão a desincentivar, estão a passar a mensagem errada aos vindouros, estão a facilitar até ao inaudito, estão a baixar os níveis de tal forma, que um dia destes teremos uma data de ignorantes, uma data de néscios, teremos o impensável a dar aulas aos nossos filhos e netos.

João Costa, Ministro da Educação prepara-se para conceder o direito a todos aqueles que terminem o primeiro ano duma Licenciatura, repito, o primeiro ano, habilitação suficiente para dar aulas se assim o entender, quem tiver concluído este primeiro ano. Estamos a retroceder, estamos a andar para trás, estamos rumo ao precipício. Vamos estatelarmo-nos estrepitosamente. Quantos décadas vão ser precisas para reganhar a credibilidade, a confiabilidade, a honestidade de um sistema de ensino que se queria isento, exigente, a premiar os melhores, capaz de separar o trigo do joio, quantas décadas???

15 julho, 2023

"Professores de 2ª." já aí estão... Acordem Pais!!!

Com João Costa ao leme, é sempre a caír rumo ao abismo

João Costa vai ficar para a história, tal como ficou Maria de Lurdes Rodrigues, como um dos mais perniciosos Ministros da Educação, desde que existe Democracia no nosso País.

No ano lectivo que ora findou, 2022/23, anunciou que, a título transitório, e devido à falta de Professores, o seu Ministério iria contratar para leccionar pessoas com Licenciatura pós-Bolonha, isto é, pessoas sem estágio pedagógico e, portanto, indevidamente qualificadas para exercer tal mister.

Pois bem! O sr. Ministro, de forma algo capciosa e sinistra, aproveitando as muitas labaredas em que se consomem os mais diversos escândalos políticos, económicos e sociais que grassam na Sociedade Portuguesa, fez aprovar legislação que torna, doravante, o transitório em definitivo. É isso mesmo! Daqui para a frente, toca a baixar ao nível, toca a minimizar, toca a simplificar, toca a varrer da profissão e da carreira docente a preparação científica, a preparação pedagógica, a classificação, o mérito, a excelência, o compromisso e a vocação de todos quantos, de verdade, nasceram para ser Professores.

Agora, meus caros concidadãos é assim: Um qualquer Licenciado pós-Bolonha com 3 anos de Faculdade, que na prática se resumem a três semestres de aulas efectivas, independentemente, de ter jeito para a tecnologia, para a mecânica, para a arquitectura, para a psicologia, para a investigação laboratorial, eu sei lá, basta que se candidate a ser Professor e..., pronto, pode muito bem ser colocado em Lisboa, Alentejo e no Algarve (onde eles fazem falta) a dar Português, Matemática, Geografia, História ou, o que quer que seja. O sr. João Costa revela um gigantesco desprezo pelas melhores opções, como sejam a escolha dos mais credenciados, dos excelentes, dos científica e pedagógicamente qualificados.

As crianças deste País vão ter "Professores", mas vão tê-los não preparados, não "nascidos" para aquilo, não vocacionados, vão ter Professores que lhes debitam o que constar dos manuais escolares, sem nenhuma outra preocupação que não seja que os meninos transitem para o ano seguinte, a qualquer custo. O Saber, a passagem de Conhecimento para os vindouros vai continuar a caír a pique...

Para o ano, quando chegarmos ao final do trabalho nas Escolas, cá estaremos para constatarmos todas as asneiras, todas as atrocidades, toda a inépcia, toda a impreparação a que todos os anos, vão sujeitando as gerações futuras através deste atamancar insidioso com que se (im)prepara o futuro.

P.S.: 'link' acima leva-o a um artigo do prestigiado "Público" que lhe conta todos os pormenores