26 dezembro, 2011

Crise?!

Crise. Crise. Crise.
Foi esta a palavra mais dita, mais ouvida, mais sentida, mais interiorizada, dita da forma mais angustiada, mais ansiosa, mais temida.

"O pior ainda está para vir!" - dizem alguns, senão muitos, dos nacionais desta República.

A despeito de muitos sacrifícios que ainda haverá que suportar, de muitas "excentricidades" dos "troikas" e das suas famigeradas conferencias de imprensa - os nossos "media" deveriam ignora-los -, não tendo nenhum de nós quaisquer dúvidas, quanto ao que teremos ainda de aguentar, seria bom, seria de começarmos a "endireitar a espinha" e a dizer para nós próprios: "chega de comiseração, chega de pena de nós próprios, vamos a isto rapaziada; estamos "lisos", mas somos capazes!"

Mortes na estrada

Perderam a vida nas estradas portuguesas, durante a quadra natalícia, 10 pessoas. Vidas de gente com família "fora de portas", e por isso, viajaram para o tão esperado reencontro, para o almejado abraço daqueles de quem tinham saudades. Não chegaram lá! Não chegaram ao destino, ficaram algures numa qualquer faixa de alcatrão negro, com os corpos dilacerados pela chapa e pelo ferro que lhes amalgamou a vida com a morte. Triste sina esta que vivemos todos os anos, com os noticiários a darem-nos tão funestas novas.

É urgente que menos vidas se percam. Mas, para tal há que mexer no estado actual das coisas e endurecer de forma significativa, as más condutas cívicas, os comportamentos tresloucados de alguns, as manobras suicidas e criminosas de uns tantos, há que meter na cadeia "meninos bem" que se portam mal, atentando contra as suas vidas e... as dos outros.