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03 fevereiro, 2011

De Branco a Preto, num flash

Os Egípcios vivem por estes tempos, tempos conturbados. Tempos de revolta, de fúria contida ao longo de décadas, de muito "baixar a cerviz" à voz dos Senhores, dos Todo Poderosos, daquela meia dúzia de gajos que por lá, como por cá, mandam nos restantes e  lhe chupam o sangue até ao tutano. Compreendo-os, entendo as suas frustrações e aqueles gritos para câmaras de televisão estrangeira, como para dizer, para gritar bem alto: "finalmente, não temos medo, já não temos mais medo!".
Vi isto anteontem. E vi-os alinhados a rezar como um Todo, como um Povo, como uma Nação.
Ontem, apareceram novos actores. Os pró-Mubarak que arremeteram com tudo o que puderam contra todos os outros. E, o caos está iinstalado, o clima de guerra civil está presente em todas as imagens que nos chegam em que ninguém percebe quem agride quem. Há cocktails molotov a caírem em cima de uma multidão, onde há mulheres - muitas - e crianças.
Assim, desligo-me, desinteresso-me, deixo para os Historiadores a tarefa de contarem o que foi e como foi. Para mim, este é o estado mais puro da animalidade humana de que somos feitos, a roçar a bestialidade...