SCUT's, fim à vista

Acaba de ser aprovada legislação na Assembleia da República, que visa suspender o pagamento de portagens nas denominadas ex-Scuts. O partido Socialista com o apoio do Chega, fez aprovar tal medida que agora, terá que ser discutida na especialidade, para voltar de seguida, de novo à Assembleia da República.

É uma medida que se saúda, pois melhora a vida de todos os Portugueses, muito especialmente, todos aqueles que vivem e se deslocam do Interior para as grandes cidades e vice-versa. É também, uma medida que ajuda a aproximar as populações, pois incentiva a que mais gente habite alguns daqueles territórios, evitando assim, o seu despovoamento, a sua desertificação.

Não deixa contudo de ser algo caricato, que tenha sido o PS e o seu Secretário Geral Pedro Nuno Santos, a fazerem, e a defenderem com unhas e dentes, tal "trabalho"... Há que lembrar que Pedro Nuno Santos foi durante sete anos Ministro das Infraestruturas de António Costa, e enquanto responsável mor por aquela área, jamais sentiu vontade de encetar tal benefício em favor dos Portugueses. Curioso: o que hoje é preto, torna-se branco quando convém. Enfim, o habitual!

Medina ou Sarmento, quem fala verdade?

Fernando Medina, ex-Ministro das Finanças do Governo Socialista de António Costa, veio dizer à boca cheia que o seu sucessor naquela Pasta, Miranda Sarmento, é um impreparado, senhor de uma inaptidão técnica, ou está a utilizar falsidade política, quando afirmou que o "super avit" que os Socialistas anunciaram ao País que iam deixar nos cofres do Estado, afinal, não é tanto assim...

Ora bem, será que Medina exagerou nos milhares de milhões que iam ser entregues à Governação seguinte, ou no período em que se mantiveram em funções mais não fizeram do que armadilhar o caminho para os que vinham a seguir, criando obrigações de algumas centenas de milhões?

É um exercício fácil de fazer. Basta pensar nos 900 Euros de aumento à Polícia Judiciária. Ao atribuír tal montante  a esta força policial, não é difícil imaginar que deixou uma pedra no sapato, para depois do seu fechar de portas. É evidente, que todas as restantes forças policiais - PSP, GNR, Guardas Prisionais, Forças Militares, ficariam na calha para vir exigir igualdade, equidade salarial, tratamento igual aos da PJ. Foi, sem dúvida, uma jogada de mestre, para criar engulhos a quem viesse a seguir.

Infelizmente, para todos nós simples cidadãos Portugueses, não nos resta outra coisa que não seja assistir a este "mero jogo" de riquinhos, de gajos mais ou menos influentes que mais não fazem, senão estes jogos de xadrez em que um mero cavalo é engolido por um qualquer bispo, num vil xeque-mate à Sociedade Portuguesa.

Escola, calções e decotes

O Liceu (Escola Secundária) Pedro Nunes, em Lisboa, quer sensibilizar a sua comunidade escolar, bem como Pais e Encarregados de Educação da "necessidade" de reinventar o bom senso e trazer de volta à Escola os rapazes e raparigas vestidos a contento. E o que será isto do "vestidos a contento"? Bem, não será mais do que solicitar aos alunos, Pais e Encarregados de Educação que tenham a lógica, o senso comum, a inteligência de evitarem frequentar as aulas como se estivessem na praia, ou numa qualquer esplanada. Calções curtos, decotes ousados e chinelos, são vestimenta não aconselhada!

Pretende-se com a medida sensibilizar os mais jovens para a necessidade de saberem distinguir os conceitos que a Sociedade nos obriga a manter, de forma a que possamos fazer a destrinça entre o que é o dever e o que é lazer, entre o socialmente correcto e o impraticável, entre saber estar e não fazer a mais pequena ideia do lugar que se ocupa no grupo social em que nos inserimos.

A Escola está a fazer, e bem, este trabalho que lhe não compete. Tal tarefa tem que pertencer à Casa, à Família, aos Pais e Encarregados de Educação. São todos estes elementos em conjunto, ou cada um de per si, que devem guiar os seus descendentes, os filhos, os netos, os sobrinhos. É a este grupo que compete tratar da educação daqueles que está a criar. A Escola instrui, ensina, transmite conhecimento. A Família educa, traça limites, impõe regras, disciplina, ensinando o sentido e a semântica das palavras Sim e Não!

Quanto àqueles que se insurgem contra a Escola por estar a impôr limites ao vestuário dos seus alunos, esses devem reflectir o que andam a fazer na vida e, mais sério ainda, o que querem dos seus filhos no amanhã próximo.