28 abril, 2010

Bendito sejas, ó Deus!

Depois de uma grande "travessia do deserto", eis que cheguei ontem a "bom porto", a porto seguro, com 'balizas' bem definidas e sustentadas para ancorar a minha mente.

Foram tempos sofridos - não, não foram nada! - foram dias, foram semanas e foram meses de incerteza, de profunda ansiedade, de obscurantismo quanto ao futuro próximo..., foram, essencialmente, dias e noites menos bem vividos e algumas, bem mal dormidas.

Chegou ao fim! Doravante, volto a ter os destinos do meu destino nas minhas mãos e nas da Providência Divina que a todos guia, a todos conduz por vereda segura, no alto da serrania ou na mais verde planura...

Tenham juízo!...

"O dito por não dito!"
Congratulo-me que assim seja por parte de José Sócrates e Pedro Passos Coelho, líderes do PS e do PSD, respectivamente. E, fico feliz, porque penso ter chegado o tempo de ambos convergirem para pontos de vista comuns que levem ao reequilibrio da situação económico-financeira do País.

Há algum tempo atrás - no da maioria absoluta - o Primeiro Ministro gritava a plenos pulmões a sua irredutível postura de não precisar de ninguém para governar o país de forma sábia e construtiva; bem mais recentemente, Passos Coelho afirmava categóricamente que se fosse preciso derrubar o governo, o faria sem hesitações.

Falaram. Para bem da Nação e da imagem a transmitir para o exterior. Disseram coisas, pouco importantes, embora a 'imagem' mais forte seja a da convergência.

Esperamos todos que possam anunciar rapidamente, outras posições mais radicais e mais pesadas que possam inverter a imagem que o exterior tem de nós. Anunciem, por favor, a paragem de obras que nos endividarão para décadas como o Aeroporto e o TGV; anunciem a paragem de mais auto-estradas que nos não fazem falta neste contexto e neste momento. E, já agora, parem de imediato a aquisição dos submarinos que mais não serão que dois monstruosos elefantes brancos...

Vá lá Senhores da Política: por uma vez que seja e porque o país já não aguenta mais asneiras, ganhem a nossa consideração e o nosso respeito e parem o que tem que ser parado, uma vez que "pobre não pode fazer figura de rico"...