16 outubro, 2011

Código Penal, altere-se!



Realmente, há coisas que tarde ou nunca se endireitam; como se costuma a dizer, "está-lhes na massa do sangue!" O que vale por dizer que não chega mostrar indignação, não chega apelar ao bom senso. Não, é preciso exigir, é necessário peticionar, é necessário ainda referendar, se a tal nos virmos obrigados.

Vem isto a propósito dos momentos verdadeiramente preocupantes pelos quais estamos a passar, no que concerne à dívida do país para com  os investidores estrangeiros. Pois se endividados estamos, alguém deveria assumir a responsabilidade por tamanhos desvarios. Muita gente deveria ser "chamada à capa", gente que esteve à frente  dos destinos do país nos últimos 15 a 20 anos, já para não me alongar em demasia. É urgente que seja criada legislação que conduza os inconscientes, os "meninos bem com a mania de ricos à custa da coisa pública" à barra do tribunal e à cadeia. Para bem dos nossos filhos!...

Indignados e sacrificados

O Movimento dos Indignados manifestou-se à escala global. De Lisboa ao Porto, passando por Nova Iorque, Paris, Madrid, Roma ou Berlim, para só falar em alguns, foram milhões de pessoas que gritaram bem alto o seu inconformismo, a sua grande insatisfação, a sua revolta pelo estado calamitoso a que chegaram as finanças e a economia de tantos países. 
A banca e o seu descalabro, a sua falta de critério nas facilidades concedidas a tudo o que fosse pedido de empréstimo, as suas apostas duvidosas em mercados ou economias falidas onde esperavam engordar, rapidamente, à custa do rendimento de taxas de juro de verdadeira agiotagem, conduziram-na a becos sem saída; de igual forma, os governos, os políticos e as suas megalomanias, as obras faraónicas com custos orçados em 100 e a acabarem em 300/400 devido às já famigeradas derrapagens, só possíveis pelo espírito de compadrio reinante e pela corrupção desenfreada que grassa no seu seio.
Cortes na Saúde. Cortes na Educação. Cortes na Assistência Social. Desemprego a disparar em flecha. Geração de riqueza que se não faz. Exportações estagnadas. Agricultura e Pescas em claro défice para suster a fome que já se vive. Mais impostos e impostos e, ainda, mais impostos... Um dia destes a continuar desta forma, crescendo o desemprego e diminuindo as contribuições dos que trabalham, fica a pergunta: onde ir taxar mais impostos se esgotarmos a fonte que os gera?

A Vida, esse dom divino

A vida é isso mesmo: uma sucessão de encontros e desencontros. Ora nos perdemos, ora nos reencontramos; Escapulimos da vida uns dos outros durante uma data de anos e, subitamente, damos de caras com quem tínhamos "perdido" há tanto, tanto tempo... Enfim, enquanto nos formos vendo, mesmo que de forma esporádica e algo inesperada, é bom sinal. É sinal que a vida continua a latejar-nos cá por dentro e que o Sol, que nos ilumina e a todos aquece, continua a nascer e a renascer todos os dias da nossa vida.

Sem ordem nem lei...


A vida já nem vale um pataco furado


Um homem foi assassinado de forma 'desapiedada', quando socorreu uma vitima de assalto, levado a cabo por três meliantes. E digo "desapiedada" por ser indigno que alguém que de forma altruísta socorre um seu semelhante que está em apuros, possa perder a sua própria vida sem que alguém mais, intervenha para socorrer duas pessoas que estavam à mercê de verdadeiros psicopatas, não muito mais que animais, que verdadeiras feras à solta... Ai Portugal, Portugal, para onde caminhamos nós?