27 agosto, 2012

Gasóleo a jacto

Agora, subiu só o Gasóleo!
A "GALP" no seu melhor. Vivam os lucros milionários, desavergonhados e imorais (num país de gente no desemprego e com fome).
Se o governo não intervém e legisla em conformidade, também está a levar na cabeça, e de que maneira!, o decréscimo no consumo será de tal forma que, o suposto ganho que teria nos impostos com a subida do combustível, se perde, inglóriamente, porque os portugueses já não podem mais.

Asneira da grossa

Os professores, tal como, genéricamente todos os portugueses, estão à beira de um ataque de nervos. Quantos de entre eles - muitos com 10, 15, 20 anos de serviço prestado à comunidade, ao sistema e ao país, estão este ano, devido à reformulação do ensino levada a cabo pelo Ministério da Educação, em risco de ficarem sem colocação nas escolas onde estavam a ministrar o saber, a cultura... Aumenta-se ao número de turmas a distribuir por professor; aumenta-se ao número de alunos por turma que pode chegar aos 30; alunos com "necessidades educativas especiais" misturam-se em turmas normais com prejuízo para os dois lados dos alunos. E, tudo isto tem como explicação última a redução de custos, a teoria meramente economicista da coisa. Sinto asco desta trampa e pelos gajos que a fazem! 
Acabem com as Fundações! Acabem com as PPP's! Acabem com os carros oficiais de alta cilindrada e distribuídos a esmo! Acabem com tantos administradores pagos a peso de ouro! Diminuam ao número de deputados! Acabem com o superflúo, cortem no desperdício, "matem" o que não faz falta, mas, na Educação, não porra! estais doidos, ou quê?

Troika, outra vez...

A Troika está de regresso, estão prestes a chegar para mais uma avaliação do desempenho dos portugueses, em geral, e da governação, em particular.

Apregoam-se derrapagens orçamentais, deslizamentos graves entre o Deve e Haver das contas públicas. Nem com tamanha austeridade, com tão terrível corte no nível de vida dos portugueses, se conseguiu, afinal, suster a avalanche em que mergulhamos há tanto, tanto tempo, que parece não mais ter fim. Este ciclo infernal de cortes nas regalias, da saúde ao trabalho, passando pela educação e a habitação, tendo a fome de permeio e a lágrima chorada por afago. Que é feito do rigor, do tem que ser, do não há volta a dar, do doa a quem doer, que é feito desses chavões apregoados quando se anuncia que não vamos cumprir o contratualmente estipulado? O que falhou, quem são os responsáveis? Se não cumprem, se não servem, corram com eles! Rua com todos aqueles que mais não têm feito que minar o amanhã das gerações futuras.